Quais problemas Neurologicos a sífilis pode causar?
Essa forma avançada da sífilis apresenta uma ampla gama de sintomas neurológicos, que variam desde problemas de memória e distúrbios de comportamento até complicações mais graves, como paralisia, convulsões e demência.
Neurossífilis parenquimatosa (paresia geral ou demência paralítica) resulta de meningoencefalite crônica que provoca destruição do parênquima cortical. Em geral, desenvolve-se em 15 a 20 anos depois da infecção inicial, na maioria das vezes não afetando pacientes antes dos 40 ou 50 anos de idade.
A neurossífilis é uma das múltiplas formas de infecção por Treponema pallidum, sendo muitas vezes uma condição de difícil diagnóstico. O tratamento padrão-ouro é com penicilina cristalina por 10 a 14 dias.
Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto/natimorto ou má formação do feto.
Neurossífilis | O que é, principais sintomas e tratamento
Qual o estado mais avançado da sífilis?
Sífilis terciária
O estágio mais perigoso da doença, mas também o mais demorado, já que pode surgir depois de décadas do contágio, se o paciente não se submeter ao tratamento. As manifestações são em forma de lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, que podem ser graves a ponto de levá-lo a óbito.
Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
Na sífilis em atividade a doença apresenta, habitualmente, altos títulos de VDRL (maiores ou iguais a 1/16). Esta condição ou a elevação de títulos do VDRL em quatro vezes ou mais, comparativamente ao último exame realizado, justificariam um novo tratamento para indivíduos previamente tratados.
A sífilis adquirida até dois anos é considerada recente. Nessa fase, a doença pode manifestar-se como sífilis primária, secundária ou latente recente. Já a infecção presente no indivíduo há mais de dois anos é chamada de sífilis tardia, e pode manifestar-se como latente tardia ou terciária.
Se não for tratada, a sífilis pode persistir sem sintomas durante muitos anos e pode causar danos à aorta (a maior artéria do corpo) ou cérebro, possivelmente levando à morte. Neurossífilis (que afeta o cérebro e a medula espinhal) pode se desenvolver em qualquer estágio da sífilis.
Dentre eles, pode se desenvolver a sífilis cardiovascular. Os sintomas são dor torácica e nas costas, provocada por aneurisma da artéria aorta ascendente ou descendente, com risco de ruptura. Outro sintoma é o cansaço, sensação de falta de ar, quando a sífilis acomete a válvula aórtica.
Já a sífilis terciária apresenta-se por meio de um aumento considerável no número de lesões espalhadas pelo corpo, seguido por rigidez na nuca; dor de cabeça; náusea e vômitos; início de falência nos órgãos, como rins e coração; convulsões; perda da audição; delírios; alucinações e pupilas dilatadas.
Quais são as complicações mais graves causadas pela sífilis quando esta doença não é tratada?
Em formas mais graves da doença, como no caso da sífilis terciária, se não houver o tratamento adequado pode causar complicações graves como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
O que é sífilis ocular? Como mencionamos, a sífilis ocular faz parte da progressão da sífilis “comum”. A doença atinge os olhos quando não é tratada logo no início, após dar os seus primeiros sinais. Ela se manifesta por meio de inflamações nas estruturas do globo ocular, como a retina, a córnea e o nervo óptico.
Sífilis latente: fase assintomática (quando o paciente é portador da infecção, mas não apresenta sinal e/ou sintomas). É dividida em sífilis latente recente (até um ano de infecção) e sífilis latente tardia (mais de um ano de infecção).
Estes sintomas costumam surgir entre 5 a 20 anos após a infecção inicial pelo Treponema pallidum, quando a pessoa infectada não recebeu o tratamento adequado, embora possa acontecer em qualquer fase da infecção. Veja os sintomas da sífilis por fase da infecção.
Neurossífilis. O tratamento da neurossífilis é feito com a penicilina G cristalina (3-4 milhões de unidades via intravenosa), a cada 4 horas, durante 14 dias. Se o paciente for alérgico, o tratamento de escolha é a ceftriaxona(2g), via intravenosa, uma vez ao dia, de 10 a 14 dias.
Como é chamada a manifestação clínica da sífilis no sistema nervoso central?
A chamada neurossífilis é uma complicação pouco conhecida dos quadros de sífilis onde a bactéria responsável pela infecção atinge o cérebro, as meninges e a medula espinhal.
Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias. Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
Nenhum teste sorológico isoladamente é seguro no diagnóstico da neurossífilis. O diagnóstico é feito pela combinação de positividade à prova sorológica, aumento da celularidade (maior que 10 linfócitos/ml) e proteínas no LCR (superior a 40mg/dl). O VDRL é a prova recomendada para o exame do líquor.
A partir dos sintomas de sífilis, os médicos podem levantar a suspeita clínica nas fases primária, secundária ou terciária. A confirmação em si é feita em qualquer estágio (incluindo o da sífilis latente), por meio de exames de sangue específicos, como no caso do exame VDRL.
A endoscopia digestiva alta geralmente revela uma diminuição da expansibilidade gástrica. Outros achados incluem edema mucoso, enantema, friabilidade, erosões, múltiplas ulcerações, nódulos e hipertrofia das rugosidades gástricas, principalmente do antro e da região pré-pilórica2.
A falta de conhecimento sobre a sífilis faz com que ela se torne uma doença banalizada e desconsiderada pela população. No entanto, trata-se de uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível, que pode levar à morte se não tratada a tempo. É especialmente perigosa se a pessoa infectada for uma gestante.
Sífilis. Sim, a sífilis, que é uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), pode ser transmitida pelo beijo se a outra pessoa estiver contaminada e com alguma ferida na boca! Entretanto, a forma mais comum de contágio é sexual.