Os Estados Unidos proíbem a dipirona sódica, analgésico e antitérmico comum no Brasil. Alguns países não permitem os benzodiazepínicos e hipnóticos. Outros exigem prescrição médica de quem usa remédios psicotrópicos ou narcóticos – Lexotan e Valium, por exemplo –, e pretendem ficar mais de 30 dias.
A proibição se dá por conta de um possível efeito colateral grave chamado agranulocitose, que é uma condição de sangue potencialmente fatal caracterizada pela redução de certos tipos de células de defesa.
Como levar remédios controlados em viagens internacionais?
Leve sempre a receita, preferencialmente em inglês, junto com os seus remédios. Adquira a quantidade suficiente para o período que você ficará fora do país (levar alguns a mais é aconselhável em caso de perda). Se você fizer uso contínuo de remédio de tarja preta, na receita deve constar a dosagem do mesmo.
Disponível livremente em farmácias, sem necessidade de receita médica, o paracetamol está entre os remédios mais consumidos de todo o mundo. Para ter ideia, algumas estimativas apontam vendas de 49 mil toneladas desse medicamento ao ano nos Estados Unidos — o que significa 298 comprimidos por americano a cada 12 meses.
REMÉDIOS na BAGAGEM em VIAGEM INTERNACIONAL | QUANTO POSSO LEVAR? COMO GUARDAR na MALA?
Em quais países a dipirona é proibido?
A dipirona é um medicamento utilizado há mais de 100 anos para tratamento de dor e febre, autorizado em diversos países no bloco europeu, como Alemanha, Portugal e Bélgica, além de outras nações pelo mundo, como o Brasil. Porém, é proibido em lugares como Estados Unidos e Reino Unido desde os anos 70.
O ibuprofeno foi descoberto em 1961 por Stewart Adams e comercializado como Brufen. Encontra-se disponível sob diversas denominações comerciais, incluindo Advil, Motrin e Nurofen. Foi comercializado pela primeira vez em 1969 no Reino Unido e nos Estados Unidos em 1974.
Nos Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Alemanha, ele nunca conseguiu sequer ter o registro autorizado para comercialização. Vários estudos apontam que a nimesulida é tóxica para o fígado, podendo levar a casos de hepatite extremamente graves.
Leve os remédios em sua caixa original, acompanhado da bula. Remédios como aspirina, medicamentos para dor de estômago, antitérmicos e antiácidos podem ser levados sem receita.
No entanto, em países como Estados Unidos, Paraguai, Uruguai, Austrália e União Europeia, seu uso é proibido devido aos efeitos colaterais que aumentam as chances de indivíduos com problemas cardíacos pré-existentes sofrerem derrames ou infartos.
OxyContin é o nome comercial da oxicodona de liberação contínua, um comprimido mais forte que a morfina anunciado ao mercado à época como uma solução mais segura e inovadora para indivíduos que precisavam se tratar de dores crônicas.
Diferentemente dos antidepressivos, os benzodiazepínicos (medicamentos da família do rivotril) tem ação ansiolítica desde o primeiro comprimido usado. Eles podem ser utilizados em situações pontuais como ao se fazer uma viagem de avião ou antes de realizar uma cirurgia.
Por trás do veto da dipirona nesses locais, está uma grande controvérsia sobre um possível efeito colateral: a agranulocitose, uma alteração no sangue grave e potencialmente fatal marcada pela queda na quantidade de alguns tipos de células de defesa.
Por que a nimesulida não é usada nos Estados Unidos? Desde o seu lançamento, em 1985, esse medicamento passou a ser utilizado em mais de 50 países. Contudo, com o passar dos anos, alguns estudos científicos apontaram a presença de uma grave reação adversa: a toxicidade hepática ou renal.
Não há restrição a medicamentos, desde que sejam comprovados por receita médica e transportados na quantidade necessária para a viagem. Os alimentos para bebês também são permitidos em quantidades maiores desde que sejam transportados em sua embalagem original ou em recipientes transparentes para consumo durante o voo.
Quais remédios não posso levar para os Estados Unidos?
Os Estados Unidos proíbem a dipirona sódica, analgésico e antitérmico comum no Brasil. Alguns países não permitem os benzodiazepínicos e hipnóticos. Outros exigem prescrição médica de quem usa remédios psicotrópicos ou narcóticos – Lexotan e Valium, por exemplo –, e pretendem ficar mais de 30 dias.
Pode levar remédio na mala de mão para os Estados Unidos?
Fique atento ao volume individual dos recipientes, pois, pelas normas de segurança aérea, somente é permitido levar na bagagem de mão: Medicamentos essenciais acompanhados de prescrição médica (a prescrição deverá possuir o nome do passageiro para ser confrontado com o nome que consta no cartão de embarque).
Você pode levar a maioria dos itens em sua bagagem de mão sem problemas. Você pode carregar isqueiros no bolso, alisador de cabelo e vitaminas na mochila, desodorante líquido em um saco plástico separado (se tiver menos de 100 ml), etc.
Nimesulida: Receitado para alívio de dores agudas (de ouvido, garganta, dente), esse anti-inflamatório, muito consumido no Brasil teve sua venda proibida em países como EUA, Japão, Canadá, Espanha e nunca foi autorizado no Reino Unido e na Alemanha. Vários estudos apontam que ele é tóxico para o fígado e pode matar.
Disponível livremente em farmácias, sem necessidade de receita médica, o paracetamol está entre os remédios mais consumidos de todo o mundo. Para ter ideia, algumas estimativas apontam vendas de 49 mil toneladas desse medicamento ao ano nos Estados Unidos — o que significa 298 comprimidos por americano a cada 12 meses.
Não é proibido levar medicamentos para a Europa, já que muitas pessoas dependem de remédios para manter o organismo funcionando perfeitamente. Além disso, há casos em que a viagem de avião pode provocar náuseas ou dores de cabeça e ninguém será impedido de contar com itens que ofereçam conforto nessas situações.
Por que o ibuprofeno foi proibido nos Estados Unidos?
O remédio não pode ser utilizado por pacientes com problemas cardíacos, pois, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e alterações no sistema nervoso central. Por conta disso, é proibido em toda a União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Uruguai, Paraguai, entre outros.