Quais são as consequências da publicidade infantil?
A perda da autoestima, o mercantilismo sexual, a gravidez precoce e a violência são alguns dos retornos negativos do encurtamento da infância. O acesso rápido ao consumo, a conquista da independência financeira e o prestígio são os principais motivadores de delitos entre os internos da Fundação Casa.
E as consequências desse comportamento podem ser gravíssimas, sendo: estímulo a violência, estresse familiar, distorção de valores, consumismo, ansiedade, distúrbios alimentares, obesidade infantil, dentre outros.
A publicidade pode ser vista como um dos ramos profissionais que mais reúne talentos e valoriza a criatividade. Por ser comunicação, ela propaga tanto um produto como uma ideia. Pode ser didática, educativa, influenciadora e estímulo para hábitos nem sempre positivos.
A publicidade infantil se trata do marketing voltado para crianças com a finalidade de estimular o consumo de determinados produtos e serviços. Desde 2014, é caracterizada como prática abusiva no Brasil, conforme Resolução n. 163 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA).
Desenho animado ou de animação. Bonecos ou similares. Promoção com distribuição de prêmios ou de brindes colecionáveis ou com apelos ao público infantil. Promoção com competições ou jogos com apelo ao público infantil.”
Como a publicidade influencia no consumo infantil?
Esses anúncios têm como único objetivo invadir o imaginário infantil e criar necessidades de consumo que, na maioria das vezes, são inexistentes. O público infantil está especialmente vulnerável ao marketing, por sua dificuldade em perceber a intenção persuasiva que motiva a propaganda.
No Brasil, a publicidade infantil é proibida desde 1990, por meio do código de defesa do consumidor. A legislação considera abusiva e ilegal a prática de direcionar qualquer ação ou comunicação mercadológica dirigida a crianças com o objetivo de divulgar e estimular o consumo de produtos, marcas ou serviços.
Quais as regras previstas em lei para publicidade infantil?
O artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor proíbe a publicidade abusiva, e em seu parágrafo 2º, define como abusiva, dentre outra práticas, a publicidade que se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança. "Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
Publicidade infantil é qualquer comunicação mercadológica direcionada às crianças, ou seja, qualquer pessoa com até 12 anos incompletos, com o objetivo de divulgar e estimular o consumo de algum produto, marca ou serviço.
A publicidade infantil, isto é, aquela que fala diretamente com as crianças menores de 12 anos de idade é intrinsecamente abusiva, pois fere os valores humanos mais relevantes à nossa sociedade. E flagrantemente antiética, porque viola o conceito do que seria uma vida boa para e com outrem em instituições justas.
Como é caracterizada a publicidade infantil na mídia?
O Código de Defesa do Consumidor, de 1990, define que “a publicidade dirigida a crianças se aproveita da deficiência de julgamento e experiência desse público”. Direcionar essa prática a esse público, portanto, seria abusiva e ilegal, pelo texto do Código.
A publicidade infantil é qualquer comunicação mercantil realizada para atingir o público infantil. Esse tipo de comunicação tem o intuito de divulgar o consumo de determinados produtos, marcas ou serviços para esse mesmo público.
Quais os pontos positivos da publicidade infantil?
Como pontos positivos sobre a publicidade infantil, as crianças se adaptam ao ambiente; a publicidade infantil também lhes dá um lugar na grande mídia, o que é um resultado positivo.
É a vontade insaciável de comprar, comprar e comprar. Quem tem crianças na família, ou convive com elas, com certeza já passou por essa situação: a criança passou meses pedindo por um brinquedo - e, depois de ganhar, a euforia dura apenas alguns dias (ou horas). É um comportamento clássico do consumismo infantil.
Propagandas comerciais, anúncios em revistas, panfletos, outdoors e até mesmo aquele anúncio no meio de um vídeo do YouTube são exemplos de publicidade. Porém, o conceito de publicidade é um pouco mais amplo e envolve também uma área do conhecimento humano ligado à Comunicação Social.
O objetivo é despertar o desejo de compra e convencer o público que determinado produto é essencial naquele momento. Para que seja eficiente, a Publicidade precisa estar alinhada às demandas do mercado e do público-alvo e, por isso, deve ser direcionada por um planejamento estratégico.
Quais são os benefícios da publicidade? Através dela, as empresas podem aumentar sua visibilidade, atrair mais clientes e fortalecer sua imagem no mercado. A publicidade também é uma forma eficaz de se destacar da concorrência e gerar mais interesse pelo produto ou serviço oferecido.
Por que as crianças de até 12 anos são consideradas hiper vulneráveis?
As crianças se enquadram nesse grupo de públicos hipervulneráveis porque não têm capacidade de julgamento para entender a persuasão da publicidade infantil, que o objetivo da comunicação mercadológica é, exclusivamente, a criação de um desejo de consumo, nem compreendem as complexidades das relações de consumo.
Para o ordenamento jurídico brasileiro, no que diz respeito ao Direito Penal, vulnerável é o menor de 14 anos de idade, que por assim dizer, não possui um discernimento em seus atos praticados, ou “alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por ...
Quais situações de vulnerabilidade crianças e adolescentes ficam mais expostos?
Entre as principais situações de vulnerabilidade inseridas no contexto da pobreza, a fácil inserção e acesso ao consumo de álcool e drogas no território foi uma das mais relatas, tanto para o adolescente como para a sua família.
Quais as principais causas que levam crianças e adolescentes a trabalharem desde cedo?
A pobreza, a falta de perspectivas dadas pela escola e a demanda por mão de obra infantil são fatores que estimulam a entrada da criança ou adolescente no mercado de trabalho. Em cada realidade, os fatores têm diferentes pesos. Uma das causas centrais de estímulo ao trabalho infantil é a pobreza.