Já as principais doenças que atingem os abacateiros são: podridão radicular ou gomose (Phytophthora cinnamomi), principal a nível mundial e no Brasil, antracnose (Colletotrichum gloeosporioides), cercosporiose (Cercospora purpurea), verrugose (Sphaceloma perseae) e oídio (Oidium perseae).
A doença mais comum do abacate, causada por um fungo aéreo, é a Botryosphaeria. Isso é causado por fungos da família Botryosphaeriacea, que afetam as folhas e galhos. Além disso, esse fungo causa necrose nas folhas, até secarem completamente. Também provoca o aparecimento de cancro e manchas esbranquiçadas nos ramos.
O controle da doença pode também ser feito com a aplicação de fungicidas cúpricos. No caso dos frutos, deve-se iniciar o controle quando pelo menos 2/3 das pétalas caírem e mantê-lo até os frutos atingirem 5 cm de diâmetro.
Para controle químico, recomenda-se a realização de pulverizações de fungicidas curativos registrados para as culturas, nas plantas atacadas e circunvizinhas a cada três meses até a recuperação da planta, em lesões pequenas deve-se fazer a remoção e posterior pintura com pasta bordaleza ou outra pasta cúprica ...
A principal via de controle dessa doença é a pulverização com fungicidas na época de formação de folhas novas e das panículas florais. Essas pulverizações devem ser mantidas durante crescimento inicial dos frutos, quando plenamente desenvolvidos os frutos não são suscetíveis à doença.
No Brasil, dentre as principais doenças que podem acometer o abacateiro, destaca-se a podridão radicular ou gomose causada pelo fungo Phytophthora cinnamomi, considerada a principal a nível mundial e no Brasil.
Os sintomas da gomose caracterizam-se por lesões necróticas na casca, de tamanhos variados e com exsudação ou não de goma, localizados no colo e ao longo do tronco.
Dentre as medidas de controle da antracnose, destaca-se a aplicação de fungicidas duas a três vezes no pomar, no período compreendido entre o florescimento e a frutificação (PEGG et al., 2002).
O nitrogênio é o nutriente requerido em maior quantidade pelo abacateiro, seguido pelo potássio. Sendo armazenado na matéria orgânica, muito sujeita a oxidação nos solos tropicais e subtropicais, o nitrogênio deve ser reposto com adubações, independentemente da fertilidade original do solo.
Consiste na catação e derrubada de frutos doentes, além de podar a planta, para que o pomar permaneça iluminado e arejado. Também deve-se manter a limpeza dele, removendo troncos, galhos e restos de culturas e/ou de frutos.
A pesquisadora explica que a maioria dos fungicidas utilizados no controle da ferrugem pertence a três grupos distintos: os Inibidores de desmetilação (IDM, "triazóis"), os Inibidores da Quinona externa (IQe, "estrobilurinas") e os Inibidores da Succinato Desidrogenase (ISDH, "carboxamidas").
Uma dica como tratar fungo branco nas plantas é usar pó de neem, gergelim ou uma parte de vinagre misturado a duas partes de água. As soluções caseiras devem ser pulverizadas diretamente na planta, semanal ou quinzenalmente. Em alguns casos, é necessário trocar e higienizar o vaso corretamente com a mesma solução.
Tripes, ácaros, brocas, lagartas e percevejos estão entre as poucas pragas que podem danificar o pomar. Quanto às doenças na cultura do abacate, a criação de abacate está em risco devido à podridão radicular de Phytophthora, o patógeno mais prevalente e grave do abacate.
Essa fruta gosta de terra rica em matéria orgânica e adubada constantemente. Além disso, lembre-se de escolher aquela terra mais fofinha, que permite a passagem de água mais facilmente entre as raízes, aumentando as chances de um bom desenvolvimento do abacateiro.
Procure irrigar e verifique se existe algum ataque de insetos (lagartas, besouros, brocas furando o tronco, etc.) ou doenças (fungos manchando ou enferrujando as folhas ou os ramos novos, etc.). Também o excesso de água pode ser perigoso, como o caso do encharcamento exagerado do terreno.
Os sintomas típicos da antracnose em vagens de soja são lesões concêntricas escuras, onde se observam pontuações pretas que são as estruturas do fungo(Figura 1). Quando as vagens estão em fase de enchimento e ocorre o ataque da doença, a vagem se rompe e os grãos ficam expostos.
Os resultados obtidos mostraram que os fungicidas prochloraz, carbendazim, benomyl e azoxystrobin foram os mais eficientes no controle da antracnose foliar, tendo-se como parâmetro o progresso da doença entre as avaliações inicial e a realizada aos 45 dias após o início das pulverizações.
É uma doença que afeta diversas culturas, inclusive a das oliveiras e é causada por um fungo, o verticillium dahliae. Os principais sintomas são a descoloração das plantas e a torção de galhos.
Um exemplo disso é a Fumagina em citros. Esse tipo de praga pode ser identificado por meio de folhas pretas nas plantações de citros e é capaz de atrapalhar a realização de fotossíntese da planta, um processo indispensável para seu crescimento e desenvolvimento.
Danos: O sintoma típico da doença são lesões necróticas nas folhas. A doença começa a se manifestar nas folhas mais velhas e inferiores como diminutas manchas marrons, rodeadas por tecido clorótico, evoluindo para manchas irregulares ou angulares, variando a coloração de canela a marrom.
O fungos Míldio e Oídio são causadores de danos durante o cultivo do abacateiro. O controle destes fungos pode ser realizado com o uso da calda bordalesa. Preparo da calda bordalesa: Utilizar dois recipientes, um para o preparo do sulfato de cobre (a) e outro para o leite de cal (b).
A floração ocorre, normalmente, durante o mês de abril. Os frutos são carnudos, do tipo drupa, com uma só semente. Os abacateiros têm uma característica curiosa no comportamento da sua floração. Em algumas variedades as flores têm os pistilos recetivos de manhã, fecham ao meio-dia e deixam servir o pólen à tarde.