A partir desta perspectiva, as pulsões de morte seriam definidas como traumáticas, inicialmente voltadas para o interior, tendendo à autodestruição, e secundariamente dirigidas para o exterior, manifestando-se então sob a forma da pulsão de agressão ou de destruição.
A pulsão de morte era entendida por Freud (1920/1996b) como uma tendência que levaria à eliminação da estimulação do organismo. Assim, o trabalho dessa pulsão teria como objetivo a descarga, a falta do novo, a falta de vida, ou seja, a morte.
Uma marcha à ré da vida para a ausência de vida: uma pulsão de morte. De certa forma, esse impulso é uma revolta do nosso organismo a toda a tensão do dia a dia. É ambicionar um estado do corpo e da mente sem ansiedades, sem pressões, sem nada.
Na história do pensamento freudiano, distinguem-se duas teorias das pulsões. A primeira, marcada pela dualidade entre pulsão sexual e pulsão de autoconservação, e a segunda, marcada pela dualidade entre pulsão de vida e pulsão de morte. A pulsão sexual é o elemento comum entre essas duas formulações.
Qual a diferença entre pulsão de vida e pulsão de morte?
As pulsões sexuais de vida são as pulsões sexuais ligadas, que buscam a totalidade, a construção, a síntese; buscam manter constante a pulsão; já as pulsões sexuais de morte têm por fim a descarga total da pulsão, e a desunião.
Pulsão de morte, destrutiva ou criativa? | Christian Dunker | Falando nIsso 130
Quais são as pulsões de vida?
Pulsões de vida e de morte
Freud, no princípio de sua teoria, distinguia várias pulsões distintas que, com o aprimoramento da teoria, foram reduzidas a duas pulsões básicas (em língua alemã, Urtriebe): Eros, ou pulsão sexual, para a vida, e Tânatos, ou pulsão agressiva, de morte.
Nessa direção, Freud (1915) define quatro destinos possíveis para a pulsão: 1- Reversão ao seu oposto, o qual é desdobrado a partir de duas operações: mudança da atividade para a passividade e reversão de seu conteúdo; 2- Retorno ao próprio eu; 3- Recalque; e 4- Sublimação.
Freud recordou, inicialmente, o caráter limítrofe (entre o psíquico e o somático) da pulsão, representante psíquico das excitações provenientes do corpo e que chegam ao psiquismo. Em seguida, descreveu as quatro características da pulsão: a “força” ou “pressão”, o “alvo”, o “objeto” e a “fonte”.
INTRODUÇÃO. Freud (1915/1996), em seu célebre artigo metapsicológico sobre a pulsão e seus destinos, define quatro destinos pulsionais, a saber, recalque, sublimação, retorno em direção ao eu e reversão no contrário.
Muitas doenças fatais produzem sintomas semelhantes, como dor, falta de ar, problemas digestivos, incontinência, lesões da pele e fadiga. Também podem manifestar-se depressão e ansiedade, confusão e perda da consciência, bem como invalidez.
Quando a pessoa está com sensação de morte e o quê?
Veja, sensação de morte é, geralmente, desencadeada por sentimento de culpa ou sua forma antecipada, a preocupação e aproximação do sentimento de culpa, pode ser sentida na forma de ansiedade, ou seja, não é a ansiedade que os provoca, mas a existência deles sua iminência é que pode ser sentida na forma de ansiedade.
Noutros termos, "a pulsão de morte não é senão a máscara da ordem simbólica" (Lacan, 1978, p. 375). Isso faz do homem uma espécie de cyborg: "O próprio ser humano está em parte fora da vida, ele participa da pulsão de morte" (Lacan, 1978, p. 113).
Freud também chama as pulsões de autoconservação de pulsões do eu (ou pulsões do ego, "Ichtriebe"). Este uso da palavra "eu" deve ser diferenciado do conceito de "eu" como instância do aparelho psíquico, assim como do "eu" como representação da própria pessoa.
Na psicologia analítica, é também chamada morte psíquica. Uma das fortes sensações que ocorrem em experiências místicas alucinógenas pode ser também entendida como "morte do ego", porém, distinta dos ensinamentos tradicionais sobre a iluminação (Nirvana, no Budismo, ou Moksha, no Jainismo).
Pela teoria sobre pulsão e representação, como vimos, o inconsciente se constitui como o conjunto de representantes da pulsão, agrupadas em sua primeira teoria, como pulsão sexual e as de autoconservação.
Freud considera que a pulsão poderia ser subsumida ao conceito de estímulo (Reiz), de modo que pulsão poderia ser entendida como uma variante sua, uma espécie de estímulo para o psíquico. Não devemos, porém, entender estímulo para o psíquico como equivalente da pulsão (GARCIA-ROZA, 2004).
Quais os fenômenos clínicos que levam Freud a hipótese da pulsão de morte?
Retornando a tese do sadismo e masoquismo, foi a partir dela que Freud constrói a teoria sobre a fusão e desfusão das pulsões. A fusão das pulsões corresponde aos fenômenos em que as pulsões de vida e morte estão intrincadas, agindo em conjunto sobre o mesmo objeto, conforme ocorre no sadismo e masoquismo.
PICC – A passagem de Cateter Venoso Central de Inserção Periférica é executada principalmente nas unidades de terapia intensiva e tem sido amplamente utilizada em crianças, recém-nascidos, pacientes idosos, oncológicos e com dificuldade venosa para infusão de substâncias irritantes ao vaso sanguíneo.
O acesso venoso periférico (AVP) se dá pela introdução de um cateter de tamanho curto na circulação venosa periférica, como o nome sugere. Essa inserção permite uma via capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente diretamente na corrente sanguínea.
A punção em si é um processo relativamente rápido e, na maior parte dos casos, indolor. A área ao redor do nódulo é anestesiada e, depois, a agulha é inserida para a coleta da amostra. O desconforto é minimizado e o procedimento é seguro.
Pulsão de morte (em alemão: Todestrieb), também conhecida como Tânatos, é um termo introduzido pelo psicanalista austríaco Sigmund Freud em 1920. Na teoria psicanalítica freudiana clássica, a pulsão de morte é a pulsão em direção à morte e à autodestruição.
1. Impulso. 2. [ Psicanálise ] Força no limite do orgânico e do psíquico que impele o indivíduo a cumprir uma acção com o fim de resolver uma tensão vinda do seu próprio organismo por meio de um objecto , e cujo protótipo é a pulsão sexual.
A punção venosa periférica trata-se de um procedimento invasivo comumente realizada por profissionais de enfermagem, sendo muito utilizada na assistência à pacientes submetidos à terapia endovenosa. Consiste na introdução de um cateter venoso na luz de uma veia superficial, de preferência de grande calibre.