Durante o processo de dissolução do coágulo, podem ficar sequelas no interior das veias que destroem a estrutura das válvulas venosas (que favorecem o fluxo sanguíneo para cima). Essas alterações prejudicam o retorno do sangue e causam inchaço, varizes, endurecimento da pele, feridas e outras complicações.
Trombose tem cura. Na maior parte dos casos, os pacientes voltam à vida normal após seis meses de tratamento com restituição de suas condições clinicas habituais.
Causas. Após tratamento adequado, geralmente o trombo recanaliza. No entanto, em muitos casos ficam sequelas que numa fase tardia levam, gradualmente, a alterações resultantes do aumento da pressão de retorno do sangue venoso dos membros inferiores.
A mais séria complicação da trombose é o deslocamento do trombo da veia para o pulmão. Trata-se do Tromboembolismo Pulmonar (TEP), cuja gravidade dependerá do tamanho e da quantidade de coágulos. Os médicos podem se referir à presença de TVP e TEP como Tromboembolismo Venoso (TEV).
A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia.
Como é a vida de quem já foi diagnosticado (a) com Trombose? | Série 3 de 3
Qual é o tipo de trombose mais perigosa?
Como comentamos acima, a trombose se caracteriza como uma formação de um trombo em uma parede venosa ou arterial. Sendo assim, a complicação mais grave da trombose é a embolia pulmonar, quando o coágulo se desprende da parede do vaso seguindo pela corrente sanguínea.
Em alguns casos, o coágulo formado em veias periféricas, como das pernas, pode se desprender e se mover até outros órgãos, como pulmões e cérebro, podendo causar embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral, respectivamente. Nestes casos, a doença pode ser fatal.
Depende de cada caso. A presença de sequelas da trombose depende do quão extensa ela foi, do tipo e duração do tratamento, se o paciente encontra-se sedentário, dentre outros fatores.
Fase aguda: dores, edema, reações inflamatórias dos linfáticos, febre, diminuição do tempo de coagulação; Fase de defesa: diminuição súbita do edema, diurese abundante (urinar muitas vezes) e interrupção da febre; Fase de esgotamento: organismo sem defesa, com possíveis novos trombos.
Infelizmente um paciente com trombose venosa profunda tem uma chance aumentada para novos eventos trombóticos, em comparação a uma pessoa que nunca teve. Por essas razões, é importante um acompanhamento periódico com um angiologista ou Cirurgião Vascular.
Após iniciar o tratamento o paciente já sente sinais de melhora, diminuindo a vermelhidão e a dor na região atingida. Caso ocorra inchaço na região da perna ela pode demorar algumas semanas para reduzir.
Em outras, se uma veia profunda da perna for afetada, a panturrilha incha e pode ficar dolorida, sensível ao toque e quente. O tornozelo, o pé e a coxa também podem inchar, dependendo de quais veias estão envolvidas. Da mesma forma, se uma veia do braço for afetada, ela pode inchar.
Quem tem trombose precisa tomar anticoagulante para o resto da vida?
Pacientes com TVP idiopática (ou espontânea) sem fatores de risco conhecidos ou TVP recorrente devem tomar anticoagulantes por pelo menos 6 meses e, em pacientes selecionados, provavelmente por toda a vida, a menos haja alto risco de complicações por sangramento.
Síndrome pós-trombótica (pós-flebítica) é a insuficiência venosa crônica sintomática após trombose venosa profunda. As causas são os distúrbios que acarretam hipertensão venosa, normalmente por lesão venosa ou insuficiência das valvas venosas, como acontece após TVP.
Qual a diferença entre trombose arterial e trombose venosa? Na trombose arterial, o coágulo ou trombo se forma dentro de uma artéria e provoca condições graves de saúde, como AVC e infarto. No entanto, essa não é a forma mais frequente de trombose, embora seja considerada a mais grave.
É causada por um coágulo de sangue que se desenvolve em uma veia. Pode ser o resultado de doenças ou lesões nas veias das pernas, imobilidade por qualquer motivo, fratura, certos medicamentos, obesidade, doenças hereditárias ou predisposição hereditária.
Ultrassom. O ultrassom é o método padrão para diagnosticar a presença de trombose venosa profunda. O técnico de ultrassom pode ser capaz de determinar se existe um coágulo, onde está localizado na perna ou no braço e qual é o tamanho dele. Também pode é possível saber se o coágulo de sangue é novo ou crônico.
Além disso, quando o paciente apresenta sintomas relacionados às sequelas de TVP (trombose venosa profunda), tais como, inchaço crônico na região de acometimento, aumento na quantidade de varizes e mudanças na pele, significa que possa ter a Síndrome Pós-Trombótica.
Os pacientes mais jovens relatam um impacto maior do TEV em suas vidas, com altos níveis de ansiedade, medo, pânico, pesadelos e sintomas de estresse pós-traumático3, e pacientes com TEV podem ter mais ansiedade do que pacientes com outras doenças graves, como infarto agudo do miocárdio2.
Cruzar as pernas é um hábito danoso, pois interfere diretamente no retorno do sangue para o coração. As mulheres que já têm histórico familiar de trombose devem evitar cruzar as pernas e devem também evitar andar de salto alto todos os dias, pois isso também pode favorecer a formação de coágulos.
Estima-se que cerca de 180 mil novos casos de trombose venosa surgem no Brasil a cada ano, sendo que ela também pode causar embolia pulmonar. Trombose arterial - ocorre quando o coágulo de sangue bloqueia uma artéria. Acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e infartos podem ser consequências de tromboses arteriais.
Quanto tempo uma pessoa com trombose tem que ficar de repouso?
A anticoagulação é uma medida terapêutica bastante eficaz para a Trombose Venosa Profunda. A depender do anticoagulante utilizado, temos períodos de latência diferentes. No geral, em tromboses de panturrilha, o repouso absoluto costuma ser de 7-14 dias, a depender lógico da evolução dos sintomas.