Quais são as técnicas utilizadas pela psicanálise?
A técnica mais utilizada em psicanálise é, de fato, a associação livre. O psicanalista precisa deixar o paciente se expressar, sem interferir ou orientar o pensamento do analisando. Trata-se de uma técnica que implica a escuta do analista, que deve ser uma escuta ativa e pressupor de uma atenção flutuante.
A pesquisa psicanalítica tem como condição de metodologia, o uso do método psicanalítico. Ou seja, utilizar o método criado por Freud, com o objetivo de construir um novo conhecimento, a respeito do ser humano, da sociedade, da cultura.
4 TÉCNICAS QUE TODO PSICANALISTA UTILIZA | Lucas Nápoli
Quais são os 4 pilares da psicanálise?
Membro da Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória (ELPV/ES), Vitória, ES, Brasil. O artigo versa sobre os quatros conceitos considerados por Lacan como fundamentais da psicanálise: inconsciente, repetição, transferência e pulsão.
Ao associar livremente, o analisando ou analisanda se propõe a suspender quaisquer formas de seleção de material, de julgamento ou escolha consciente sobre o que será dito, o que Freud chamou de “regra de ouro” do método psicanalítico.
Técnicas da Psicanálise: conheça as 4 essenciais para a prática
Associação livre. A associação livre é uma técnica central na psicanálise, desenvolvida por Sigmund Freud como uma forma de acessar o inconsciente. ...
Os principais mecanismos de defesa do ego são a regressão, o deslocamento, a negação, a racionalização, a sublimação e a repressão. Para entender o funcionamento dos mecanismos de defesa, é necessário retomar o conceito de ego e a sua função central, que é a base da formação da personalidade.
Conforme o Dicionário de Psicanálise de Roudinesco (1998), o método catártico é o procedimento terapêutico pelo qual um sujeito consegue eliminar seus afetos patogênicos e, então, ab-reagi-los, revivendo os acontecimentos traumáticos a eles ligados.
A pessoa é vista como um todo na abordagem psicanalítica. Não são considerados somente os sintomas e circunstâncias atuais, mas é feito um acompanhamento muitas vezes durante anos, observando o cotidiano do paciente e suas reações diante de várias situações e, também, suas relações interpessoais.
Se não for esse o caso, o profissional deverá ser chamado apenas de psicanalista ou analista. O mesmo se aplica ao psicólogo, que só receberá o título de doutor caso tenha feito um doutorado, do contrário, deve-se chamá-lo de psicoterapeuta ou apenas terapeuta.
"A técnica do método psicanalítico consiste primeiro em ter abandonado o procedimento hipnótico. A hipnose, de algum modo, oculta a resistência e o funcionamento das forças psíquicas permanece. Isso não nos permite vencer a resistência e o que acontece é que o sintoma se desloca."
Os dois métodos utilizados por Freud no início da clínica eram a hipnose e a "limpeza da chaminé", que consistia em fazer com que o paciente falasse livremente sobre seus pensamentos e sentimentos, sem censura ou julgamento.
A terapia psicanalítica, portanto, tem como foco a compreensão do funcionamento da mente humana a partir do entendimento de que os processos psíquicos são totalmente inconscientes. De acordo com essa linha, as emoções e comportamentos de uma pessoa são resultado de fatores sobre os quais ela não tem consciência.
Para Freud, "o ego representa o que pode ser chamado de razão e senso comum, em contraste com o id, que contém as paixões". Freud praticou o que chamou de psicanálise por quase 25 anos. O Ego e o Id foi sua tentativa de apresentar o que ele conseguiu entrever sobre o funcionamento interno da mente.
Isolamento é um mecanismo de defesa descrito por Freud, que consiste em isolar, isto é, em separar um pensamento ou uma ação do seu contexto geral. Este mecanismo está habitualmente presente na neurose obsessiva e traduz-se em atitudes que pretendem diminuir a ansiedade que o sujeito sente perante certos sentimentos.
Negação (Verneunung, do idioma alemão) em psicologia é um mecanismo de defesa que refere-se a um processo pelo qual a pessoa, de alguma forma, inconscientemente, não quer tomar conhecimento de algum desejo, fantasia, pensamento ou sentimento.
Durante as sessões de terapia, o psicanalista escuta enquanto o paciente discute fantasias e sonhos e narra experiências. O terapeuta procura padrões ou eventos recorrentes do passado que possam desempenhar um papel nos problemas atuais do paciente.
Na terapia psicanalítica, o paciente é convidado a falar de forma livre, sobre o tema que quiser (chamamos isso de associação livre). A partir da fala do paciente, o analista consegue ter notícias do seu funcionamento psíquico e situar o seu sintoma.
O profissional investiga a mente do paciente à procura de possíveis memórias e sentimentos reprimidos. Um padrão de comportamento negativo pode estar associado a um evento esquecido, por isso, é necessário descobrir o que realmente se passou.
As estruturas clínicas (neurose, psicose e perversão) são importantes balizadores para a prática do psicanalista, desde que as apreendamos como formas do sujeito se apresentar (bem como seus impasses e dilemas) e não somente como modelos rígidos ou tipos de subjetividade.
A verbalização da associação de ideias que surgem de forma espontânea à mente, denominada por Freud como associação livre, é considerada regra fundamental para qualquer processo psicanalítico, considerando sua evolução histórica na psicanálise, a partir da renúncia da hipnose e do método catártico.
A atenção flutuante de Freud é escuta do inconsciente, não somente no sentido de que é o que se ouve ali, mas sobretudo no sentido de que é com isso que se ouve (comunicação dos inconscientes, virar seu inconsciente como órgão receptor, etc).