Fatos sociais No entanto, nem tudo o que uma pessoa faz pode ser considerado um fato social, pois, para ser identificado como tal, tem de atender a três características: generalidade, exterioridade e coercitividade.
O que é generalidade exterioridade e coercitividade?
→ Um exemplo comum de fato social é a educação imposta aos indivíduos (coercitividade), que já tem uma existência como instituição anterior aos membros da sociedade (exterioridade) e é um fenômeno que se verifica na totalidade da sociedade (generalidade).
Fato social é um termo utilizado na sociologia para se referir a uma realidade externa, objetiva e que afeta a vida das pessoas em sociedade. Exemplos de fatos sociais incluem instituições, normas e valores compartilhados, leis, costumes, tecnologia, etc.
Quais os três tipos de solidariedade para Durkheim?
Segundo Durkheim, há uma correlação entre os tipos de consciência (coletiva e particular), de solidariedade (orgânica e mecânica) e de direito (repressivo, restitutivo ou cooperativo).
Os fatores sociais são uma série de aspectos da vida de um indivíduo que contribuem para a construção da sua identidade, do seu comportamento e de seus desejos. Estes aspectos envolvem questões familiares, profissionais, econômicas, e regionais, por exemplo.
Quais são as 3 características dos fatores sociais que para ele a sociologia deve estudar?
No entanto, nem tudo o que uma pessoa faz pode ser considerado um fato social, pois, para ser identificado como tal, tem de atender a três características: generalidade, exterioridade e coercitividade.
Emile Durkheim é conhecido por sua teoria funcionalista, que argumenta que a sociedade é um sistema complexo composto por diferentes partes que trabalham juntas para garantir a ordem social e a continuidade ao longo do tempo.
Para o sociólogo francês Émile Durkheim, podemos elencar dois tipos de sociedade divididos pelo grau de coesão e solidariedade contidos no interior de cada um: sociedade de solidariedade mecânica e sociedade de solidariedade orgânica.
O conceito de anomia foi cunhado pelo sociólogo francês Émile Durkheim e quer dizer: ausência ou desintegração das normas sociais. O conceito surgiu com o objetivo de descrever as patologias sociais da sociedade ocidental moderna, racionalista e individualista.
O fato social normal preza por uma ordem institucional e da vida individual e mantém em funcionamento os laços solidários que unem os indivíduos de um grupo. O fato social patológico é aquele que se desenvolve fora da norma, como uma doença.
Dessa forma, a estrutura social, os valores e as regras podem ser consideradas fatos sociais. Todo o conjunto de hábitos praticados pelas pessoas, que possibilitam a identificação de uma consciência coletiva e também influenciam suas ações de alguma forma, pode ser entendido como um fato social.
Fato social é tudo o que é coletivo, exterior ao indivíduo e coercitivo. Durkheim demonstra que os fatos sociais têm existência própria e independem daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular.
A generalidade é uma caraterística da norma jurídica, enquanto critério de decisão e regra de conduta. Neste sentido, generalidade contrapõe-se a individualidade. Um preceito é geral quando se dirige a destinatários indeterminados. É necessário distinguir generalidade de pluralidade.
A coerção social é um conceito do sociólogo Émile Durkheim em sua teoria sobre o fato social. É caracterizada pela pressão e repressão que a sociedade exerce sobre o indivíduo. Ela se manifesta através das leis e normas sociais.
Portanto, Durkheim, classificou as sociedades através da solidariedade, que possui dois tipos: solidariedade mecânica e solidariedade orgânica. A solidariedade mecânica em uma sociedade vai além da soma dos indivíduos (suas consciências individuais), ela se constitui na consciência coletiva.
1) A sociologia é uma ciência que não depende das outras ciências humanas e sociais. 2) Os fenômenos sociais são os formadores da realidade social. 3) Nos fenômenos sociais também estão as causas dos fatos sociais. 4) Os fatos sociais formam uma realidade única e se encontram exteriorizados dos indivíduos.
Você pode, por livre e espontânea vontade, se vestir de uma forma totalmente esdrúxula, enrolado em lençóis, por exemplo. Ninguém irá te prender, mas com certeza você se sentirá constrangido por olhares de repressão e zombaria. Isso é coerção, uma vez que a forma como nos vestimos se constitui como um fato social.
Para Durkheim, os fatos sociais são considerados objetos únicos de estudo da sociologia. Na perspectiva durkheimiana, as ideias e valores individuais (ou seja, a ideologia) são irrelevantes porque os fatos sociais são manifestações externas, isto é, estão fora e acima das mentes de cada sujeito que integra a sociedade.
Emocionalmente devastado, Durkheim entrou em colapso após um acidente vascular cerebral em 1917. Ele foi enterrado no cemitério de Montparnasse, em Paris.
Em Durkheim, a religião é algo real, enquanto fenômeno das sociedades, uma coisa eminentemente social. Por isso, as representações religiosas são representações coletivas que evidenciam realidades coletivas (DURKHEIM, 1989, p. 38).
Em sua teoria, o sociólogo afirma que os fatos sociais são externos ao indivíduo e existem independente de nossa consciência sobre eles. Não são imutáveis, mas, para serem alterados, precisam de um grande esforço. O ser humano começa a ter contato com esses fatos desde seu nascimento e internaliza muitos deles.
Durkheim acredita que dentro dos grupos sociais o que prevalece é a consciência coletiva, ou seja, o conjunto de crenças e sentimentos de uma mesma sociedade que serve para orientar a conduta de cada um de nós. Portanto, os fenômenos individuais podem ser explicados a partir da coletividade.
Durkheim parte da idéia fundamental de Comte de que a sociedade deve ser vista como um organismo vivo. Também concordava com o pressuposto de que as sociedades apenas se mantém coesas quando de alguma forma compartilham sentimentos e crenças comuns.