Há três grupos de títulos públicos à venda no Tesouro Direto: prefixados, pós-fixados e indexados à inflação. Entenda como funcionam e escolha o atende os seus objetivos financeiros.
A LTN possui rentabilidade prefixada, ou seja, não é atrelada a nenhum outro indicador. Não é o caso de outras modalidades do Tesouro Direto, como a NTN-B (que é indexada à inflação) e a LFT (pós-fixada, indexada à taxa Selic).
Tesouro Direto - Conheça os 3 tipos de títulos do Tesouro Direto
O que é melhor IPCA ou Selic?
O Tesouro Direto Selic é muito recomendado para objetivos de curto prazo, enquanto o IPCA, que é um híbrido indexado à inflação, é mais indicado para o longo prazo. Isso acontece porque o Tesouro Selic tem liquidez diária e sua rentabilidade segue o CDI.
São os Tesouro Prefixado (LTN) e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F): a) Tesouro Prefixado (LTN) - possui fluxo de pagamento simples, ou seja, o investidor faz a aplicação e recebe o valor de face (valor investido somado à rentabilidade), na data de vencimento do título.
A LTN (Letra do Tesouro Nacional) e LFT (Letra Financeira do Tesouro) são emitidas pelo governo e fazem parte do grupo de investimentos mais seguros do país. Isso faz com que o número de pessoas interessadas nesses títulos cresça cada vez mais.
NTN-B é um título público emitido pelo governo que tem taxa de rentabilidade indexada à inflação. A sigla NTN-B significa Notas do Tesouro Nacional Série B. Muitos investidores utilizam o papel como forma de proteger o dinheiro e manter o poder de compra no futuro.
O investimento em NTN-F pode ser feito diretamente no site do Tesouro Direto ou em uma corretora. Dentre as opções disponíveis, esse título é o que oferecerá rentabilidade definida, taxa prefixada e juros semestrais, aplicados geralmente nos meses de janeiro e julho.
O risco de se investir no Tesouro Direto é o chamado “risco de mercado”. Ele está ligado a perdas decorrentes da inflação, que podem diminuir o valor dos títulos no futuro, especialmente aqueles de longo prazo.
Em resumo, investir em CDBs pode ser mais indicado que o Tesouro Direto quando se busca rentabilidades maiores, maior diversificação de investimentos e proteção do FGC, mas é importante avaliar cuidadosamente o risco de crédito da instituição financeira emissora antes de investir.
Para investimentos de curto prazo, o Tesouro Selic pode ser mais vantajoso, já que apresenta menor volatilidade e pode ser resgatado a qualquer momento sem prejuízo ao investidor.
O risco de crédito inexiste e o de mercado é facilmente “driblado” no momento em que você investir numa LTN com a ideia de manter o título até o vencimento. Assim, o único risco que deve ser avaliado com mais cuidado é o risco de inflação.
A rentabilidade de um título LTN é sempre apresentada no momento da compra. O investidor, ao realizar a aquisição desse papel sabe o exato valor bruto que vai receber de volta na data de vencimento. Cada unidade de título vale exatamente R$ 1000.
Esse investimento é mais interessante para quem precisa dos seus rendimentos para complementar a renda, pois a NTN-F paga juros a cada semestre (cupons de juros), nos meses de janeiro e julho, durante o período de aplicação.
As alíquotas de Imposto de Renda na LTN seguem a tabela progressiva de tributação do Brasil, podendo variar entre 15% e 22,5%, conforme o tempo da aplicação.
O que é NTN-F? As NTN-F ou Notas do Tesouro Nacional série F, atualmente também são conhecidas pelo nome de Tesouro Prefixado com pagamento de juros semestrais. Diferente do que ocorre com as NTN-B, as NTN-F só possuem um tipo de título, sendo negociado atualmente no Tesouro Direto com vencimento único em 2029.
A Letra do Tesouro Nacional (LTN) é um ativo de renda fixa prefixado, emitido pelo Tesouro Nacional. Ou seja, no momento da compra, o investidor sabe quando o título irá render ao ano até o vencimento.
Quanto rende R$ 100 mil no Tesouro Selic por ano e por mês? Hoje, dado que a Selic está no patamar de 11,75% ao ano, 100 mil reais no Tesouro Selic rendem R$ 11.750 por ano ou R$ 979,17 por mês, a considerar ainda o efeito dos impostos e dos juros compostos.