A vacina BCG não oferece eficácia de 100% na prevenção da tuberculose pulmonar, mas sua aplicação em massa permite a prevenção de formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (forma disseminada).
O imunizante também oferece proteção parcial contra outras doenças, como a hanseníase. Embora sua eficácia varie em diferentes populações e regiões, estudos têm demonstrado que a vacina BCG pode reduzir a gravidade das formas mais graves de hanseníase.
Esta vacina pode prevenir a infecção ou a progressão da doença. Assim, a vacina BCG é composta principalmente por bactérias da cepa Mycobacterium que enfraquece a carga viral. Ajuda a estimular o corpo, levando à formação de anticorpos contra essa doença. Quando a bactéria entra no corpo, esses anticorpos são ativados.
Além da formação da cicatriz, a vacina BCG pode provocar outros efeitos adversos. Esses incluem febre, dor de cabeça e dores musculares. Reações alérgicas graves são raras após a aplicação da BCG. É comum a formação de uma lesão no local onde a vacina foi aplicada.
A vacina BCG apresenta uma eficácia elevada, principalmente contra a forma disseminada da tuberculose, com cerca de 78% de proteção. O imunizante foi desenvolvido pelos pesquisadores Albert Calmette e Camille Guerin a partir de uma bactéria responsável por desencadear mastite tuberculosa bovina, a Mycobacterium bovis.
A resposta à vacina demora cerca de três meses (12 semanas), podendo se prolongar por até seis meses (24 semanas), e começa com uma mancha vermelha elevada no local da aplicação, evolui para pequena úlcera, que produz secreção até que vai cicatrizando.
A OMS afirma que a ausência da cicatriz não é indicativo de falta de proteção. Ainda de acordo com a entidade, inexistem ou há poucas evidências de que a repetição traga benefício adicional.
A formação da cicatriz indica que a vacina foi capaz de estimular a imunidade no bebê. Outra possível reação da BCG em recém-nascidos comum é a coceira no local. A marca poderá ficar nos primeiros períodos até o tamanho de 1 cm de diâmetro, mas depois diminui, e a cicatriz fica menor.
Sem cicatriz, sem efeito? Ainda há uma crença de que se a vacina BCG não deixar a cicatriz no braço é porque a imunização não obteve sucesso. Isso não é verdade. Mesmo nos raros casos em que a vacina não deixa marquinha, a proteção é sim garantida.
A BCG quase sempre deixa uma cicatriz característica, com até 1 cm de diâmetro, no local em que foi aplicada. A resposta à vacina demora cerca de três meses (12 semanas), podendo se prolongar por até seis meses (24 semanas).
O esquema de vacinação é em dose única o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Na rotina, a vacina é destinada a crianças na faixa etária de 0 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias.
Evolução – Após mais ou menos 3 semanas o local começa a ficar vermelho e, possivelmente, formará uma ferida (com ou sem pus) que poderá demorar até 3 meses para cicatrizar (ferida abre, aparenta cicatriz, abre novamente). Pode ocorrer coceira no local.
A vacina BCG não oferece eficácia de 100% na prevenção da tuberculose pulmonar, mas sua aplicação em massa permite a prevenção de formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (forma disseminada).
A BCG protege contra a tuberculose, que é provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. O imunizante permite a prevenção das formas graves da doença, como a meningite tuberculosa.
Como os testes mostraram que o reforço não era necessário, tal indicação foi abandonada. Por isso, é provável que, caso você tenha mais de 25 anos de idade, tenha duas marquinhas em seu braço, enquanto os mais novos tenham só uma.
Sabe aquela marquinha de vacina que muita gente tem no braço direito? Ela é proveniente da aplicação da vacina BCG, que protege o nosso corpo contra a tuberculose! Essa cicatriz acontece devido a reação do corpo a bactéria Mycobacterium bovis, que contém o vírus da doença, só que de forma anulada e inofensiva.
Quem já tomou a vacina BCG pode pegar tuberculose?
Clóvis explica que quando se passa da fase infantil, a pessoa que tomou a BCG pode ser diagnosticada com tuberculose, mas a secundária, que também é conhecida como tuberculose pulmonar. Essa é a forma mais amena da doença.
O bebê é um ser indefeso e seu sistema imunológico vai se tornando mais forte com o tempo através do aleitamento materno e também ao entrar em contato com vírus e bactérias presentes normalmente no ambiente, o que também vai estimular a produção de defesas.
O que acontece se tomar BCG duas vezes no mesmo dia?
Ao final, foi possível concluir que quem tomou a segunda dose teve tuberculose com a mesma gravidade de quem tomou apenas uma", explicou. De acordo com a SES/MG, a primeira dose da vacina BCG continua indispensável e deve ser aplicada nos primeiros dias de nascimento.
Qual é a primeira vacina que o recém-nascido toma?
Durante a etapa de recém-nascido há duas vacinas que precisam ser proporcionadas à criança: hepatite B e BCG. Ambas são protetoras de doenças extremamente graves e mortais quando manifestadas na infância. Por esses motivos, elas precisam ser priorizadas. Esta é a primeira vacina conferida à criança.
Até os dias atuais, a vacina é o único tipo de imunização contra a doença e deve ser tomada em dose única, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ou até quatro anos de idade, se a criança nunca tiver sido vacinada.
Muitas pessoas têm a cicatriz no braço por conta da aplicação da vacina BCG. Essa marquinha ocorre por conta da inflamação que gera no local da aplicação da vacina, em algumas pessoas. E, é justamente essa inflamação que faz com que exista a marquinha da vacina.
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a pequena cicatriz que se forma no braço direito da pessoa imunizada é uma reação natural do corpo ao bacilo de Calmette-Guérin (sobrenomes dos médicos que desenvolveram a vacina, por isso o nome BCG) que compõe a vacina para estimular a imunização.