Quem tem Tendinite pode ter direito a receber o Auxílio-Acidente de até 50% a mais no salário. A L.E.R (lesão por esforço repetitivo), também conhecida como Tendinite, trata-se de uma doença que tem a sua origem no trabalho.
Quem possui tendinite crônica pode ter direito ao auxílio-doença, desde que preencha os requisitos estabelecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Agora, se você possui tendinite, mas a origem da doença não tem qualquer relação com o seu trabalho e as atividades que você desempenha, não se trata de doença ocupacional. Neste último caso, vai haver a exigência dos 12 meses de carência, isto é, você deve ter, no mínimo, 12 meses pagos ao INSS.
Como a tendinite, em regra, é uma doença ocupacional, ela entra nas exceções para a carência mínima dos benefícios por incapacidade e, por isso, não é preciso cumprir os 12 meses de contribuição ANTES da incapacidade.
O valor do benefício, como forma de indenização, corresponde a 50% do salário benefício, e é requerido mensalmente, exceto o segurado especial, que será 50% do salário mínimo.
O diagnóstico da tendinite é realizado a partir da história clínica do paciente, do exame físico conduzido durante a consulta e de exames de imagem, como o ultrassom e a ressonância magnética. Outros exames, como radiografias, também podem ser solicitados para a avaliação de possíveis diagnósticos diferenciais.
Mas, neste caso, é indispensável buscar uma advogada especialista em doenças ocupacionais. A tendinite é uma das doenças ocupacionais mais comuns, ela faz parte do grupo de doenças LER/DORT, responsáveis por um dos maiores números de afastamento de trabalhadores pelo INSS.
A tendinite manifesta-se por “uma dor fina, aguda, que não passa, piora à noite, e em que ao tentar movimentar-se a articulação em causa – ou seja, usar o músculo – a dor aumenta”, explica. “É uma dor aguda. Não é uma dor tipo 'moinha'. É uma dor forte que paralisa o movimento."
Quem tem tendinite pode ter direito a receber o auxílio-acidente de até 50% a mais no salário?
Portanto, para efeitos previdenciários, doença ocupacional é acidente. Dessa forma, a doença ocupacional também pode ensejar o direito ao recebimento do auxílio-acidente. Um exemplo típico de doença ocupacional é a Lesão por Esforço Repetitivo (LER), como a tendinite, a bursite, a lombalgia e outras.
O diagnóstico da tendinite requer uma combinação entre um bom exame clínico, o levantamento da história do indivíduo, que vai evidenciar a prática de movimentos repetitivos, e exames complementares de imagem, como radiografia, ultra-sonografia e ressonância magnética da região afetada, que são capazes de apontar ...
Ainda assim, se a pessoa sentir dores deve procurar um especialista o quanto antes, para que o tratamento seja mais fácil, rápido e para evitar o agravamento do quadro. Muitas vezes, a tendinite causa até o afastamento do trabalhador de suas atividades profissionais. É preciso estar atento – finaliza ele.
Como comprovar que a doença está relacionada ao trabalho?
Como provar adoecimento pelo trabalho
A comprovação pode ser um pouco trabalhosa, mas os advogados do Sindicato estão aqui para te auxiliar em todo o processo. Alguns dos procedimentos básicos requeridos em reclamação trabalhista por doença ocupacional são: Exame clínico (físico e mental) Exames complementares.
5º , incs. V e X , da CRFB/88 , e arts. 186 , 927 e 950 do CC . Evidenciado o nexo de concausalidade entre a doença (tendinite e bursite) e o trabalho prestado junto à empresa ré, impõe-se fixar a responsabilidade civil da empregadora quanto ao pagamento de danos morais, nos termos da súmula 44 deste Regional.
A “Tendinite Crônica” se distingue por ser uma inflamação que persiste por longos períodos, frequentemente resultante da não resolução completa da tendinite aguda ou do estresse contínuo no tendão afetado.
Quem tem tendinite pode pegar peso? Quem tem tendinite deve ter cautela ao pegar peso, pois levantar cargas pesadas pode exacerbar a inflamação e piorar os sintomas. Em fases agudas da tendinite, é fundamental evitar qualquer atividade que coloque tensão adicional no tendão afetado.
Os sintomas incluem dor, inchaço e sensibilidade ao toque na área afetada. Quando não tratada adequadamente, a tendinite pode se tornar crônica e levar à ruptura do tendão. A tendinose é uma condição mais avançada, caracterizada pela degeneração dos tendões.
O repouso é importante na fase inflamatória, para controle da dor. Nos casos crônicos ou após a melhora inicial dos sintomas, o tratamento é a reabilitação. Exercícios controlados tem o poder de regeneração tecidual por um processo que se chama mecanotransdução. Esse tratamento pode durar até seis meses!
Normalmente, a dor se concentra do lado em que o paciente tem mais força (pois ele acaba utilizando com mais frequência esse lado). Outro detalhe muito importante é que se a tendinite não for tratada ela pode deixar sequelas no paciente: por exemplo, a cronicidade do quadro ou até mesmo a ruptura do tendão.
A radiografia é uma das primeiras opções de exame para avaliar tendinite e bursite, mas só é capaz de identificar lesões iniciais. Outro exame de imagem que é considerado de ótimo custo-benefício é a ultrassonografia, além de funcionar como um guia para as punções terapêuticas.
Diminuição da força. Em alguns casos, pode ocorrer diminuição da força da região afetada, principalmente quando a tendinite é grave ou crônica, pois pode causar atrofia dos músculos em volta do tendão, dificultando as tarefas do dia a dia como subir escadas, realizar tarefas domésticas ou tomar banho, por exemplo.
Atenção! Caso possua tendinite e a doença não tem relação com trabalho e as atividades desempenhadas, não se trata de uma doença ocupacional, e a carência será necessária para fins de requerimento de benefício.
A tendinopatia degenerativa é a fase mais avançada da lesão do tendão, na qual o tecido do tendão começa a se degenerar e enfraquecer. A dor pode ser mais persistente e os sintomas podem incluir inchaço, sensibilidade e barulhos nas articulações da área afetada.
Alongamentos suaves e aquecimento antes das atividades pode garantir que os tendões estejam prontos para o trabalho ou atividade. A aplicação de bolsas de gelo logo depois do encerramento, pode evitar qualquer inflamação.