Quais são os efeitos do fenômeno La Niña no Brasil?
La Niña no Brasil Os efeitos que esse fenômeno provoca no território nacional são os seguintes: Chuvas abundantes nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. O aumento do volume pluviométrico nessas áreas faz com que aumente, também, o risco de inundações, enchentes, alagamentos e deslizamentos de terra.
Impactos do La Niña no Brasil - No Brasil, historicamente, períodos sob a influência do La Niña são associados com chuvas acima da média em áreas das regiões Norte e Nordeste, e chuvas abaixo da média nas regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil. Além disso, normalmente, são anos mais frios.
Apesar do atraso do fenômeno La Niña, a primavera 2024 traz temperaturas acima da média e secas intensas, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste, enquanto o Sul e Sudeste apresentam boas previsões de chuva para o trimestre. El Niño e a Safra: O que esperar da primavera e verão?
O La Niña envolve o resfriamento em larga escala das águas da superfície do Oceano Pacífico central e oriental, além de mudanças na circulação atmosférica tropical, como ventos, pressão e chuvas.
Se o La Niña se confirmar, a Climatempo avalia que as regiões Norte e Nordeste devem receber mais chuvas do que o normal, o que pode beneficiar a agricultura nessas áreas. No entanto, a região Sul pode enfrentar uma redução nas precipitações, com risco de geada tardia e de estiagem no verão .
A previsão para o inverno indica predomínio de chuva abaixo da média, porém não se descarta a ocorrência de chuva ligeiramente acima da média em áreas pontuais do litoral sul de São Paulo, devido a passagem de frentes frias.
No médio e no longo prazo, a tendência deve se manter com temperaturas mais acima da média no Centro-Oeste e no Sudeste do Brasil enquanto mais ao Sul do país os dias terão marcas mais próximas da média com algumas jornadas frias e outras de mais alta temperaturas, avançando sobre agosto.
O La Niña está previsto para o inverno deste ano e deve durar até o verão de 2025. De acordo com o gráfico acima, há chance de cerca de 70% de que o La Niña se desenvolva entre julho e setembro, mas há possibilidade de quase 50% de que apareça no período de junho a agosto.
No Brasil, o La Niña resulta em chuvas intensas no Norte e Nordeste. Os estados do Sul registram calor intenso e seca severa. Os efeitos desse evento variam no Centro-Oeste e no Sudeste. O La Niña mais recente provocou queda das temperaturas nessas regiões e aumento no volume de chuvas.
Em nível global, agosto de 2024 vai igualar o recorde de temperatura para o mesmo mês estabelecido em 2023, ou seja, 1,51 graus Celsius (°C) acima da média do clima pré-industrial (1850-1900), ou seja, acima do limiar de 1,5°C que constitui o objetivo mais ambicioso do acordo de Paris de 2015.
Segundo o que meteorologista da Climatempo,Vinicius Lucyrio, disse ao G1, vivenciaremos temperaturas medianas, calor bem abafado e bastante umidade. Mais detalhadamente, no início, será um calor acima da média, porém não extremo, diferente do que foi 2023.
A Organização Meteorológica Mundial revisou nesta quarta-feira (11) suas previsões para o fenômeno La Niña: há uma probabilidade de 60% de que ele aconteça de outubro de 2024 a fevereiro de 2025.
A expectativa é de uma mudança expressiva na região durante a primavera. Após setembro e outubro de déficit hídrico, novembro deve ser marcado por volumes positivos de precipitação. A chuva também aparece e fica acima da média a partir de dezembro.
A seca que se espalha pelo Brasil faz o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considerar voltar com o horário de verão. É o que disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD). Porém, até o momento não há indícios de que esse retorno ocorra em 2024.
É importante lembrar que um dos episódios mais intensos de La Niña ocorreu nos anos de 1988/89, quando as anomalias chegaram a 4°C abaixo dessa média na faixa equatorial do Oceano Pacífico, que vai desde a costa oeste da América do Sul até a longitude de 160°W.
Segundo previsões climáticas, o La Niña deverá impactar o país durante o verão de 2025, apresentando uma tendência de enfraquecimento a partir de fevereiro. Para o período entre fevereiro e abril de 2025, a expectativa é que o fenômeno evolua para condições neutras, com alta probabilidade.
Ao modificar as correntes de ar, o La Niña no Brasil pode afetar a temperatura e a precipitação. A influência no Brasil é mais forte durante a primavera (outubro-dezembro), mas permanece até o início do inverno do ano seguinte ao início do evento.
Em 2024, a estação mais gelada do ano começará na tarde de 21 de junho, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Nessa data, conhecida como solstício de inverno, será também o dia mais curto do ano.
Quando vai fazer frio em 2024? O tempo seco e aberto que predomina neste momento na região central do Brasil favorece tanto a queda de temperatura durante a madrugada quanto a sua rápida elevação durante as tardes. Madrugadas geladas e tardes mais quentes que o normal devem ser o padrão do inverno no Brasil.
Além de uma menor incidência de radiação solar, a estação caracteriza-se também pelas incursões de massas de ar frio, oriundas do sul do continente, que provocam queda na temperatura do ar, resultando em valores médios inferiores a 22ºC sobre a parte leste das regiões Sul e Sudeste do Brasil (figura 1b).
A onda de frio que promete ser a mais intensa do inverno de 2024 mal começou e já tem data para terminar. De acordo com Guilherme Borges, meteorologista da Climatempo, as baixas temperaturas seguem até a próxima quinta-feira (15/8).
A chegada de uma forte frente fria neste final de semana, o último de junho de 2024, promete provocar uma queda brusca da temperatura em várias Regiões do Brasil, especialmente na Região Sul.