Os múltiplos efeitos positivos reforçadores da nicotina como melhoria do estado de humor, diminuição da ansiedade; aumento de concentração, pensamento e aprendizagem (Lopes & cols., 2002) têm a capacidade de auxiliar, pelo menos momentaneamente, as pessoas com transtornos mentais.
Pesquisas confirmaram a experiência de minha paciente com os efeitos psiquiátricos positivos da nicotina: foi comprovado que ela melhora a cognição, memória, atenção e humor, além de reduzir a ansiedade.
Dessa forma, algumas pessoas podem dizer que fumar dá prazer e é relaxante, outras podem justificar falando que o cigarro lhes anima e, assim, fica mais fácil se relacionar com os outros. Algumas pessoas podem argumentar que usam o tabaco para manter-se alerta ou para se esquecer das obrigações e preocupações.
Segundo os estudos, a substância tem efeitos tóxicos e apresenta alto risco de vício, mas também tem um pequeno efeito de melhora do aprendizado, memória e atenção, que pode ajudar os pacientes que sofrem de demência a manter uma vida independente.
O cigarro torna-se a válvula de escape para a vivência de situações desagradáveis, tornando-as mais toleráveis. A psicóloga destaca ainda que estudos mostram que os fumantes apresentam índices consideráveis de ansiedade e depressão, e usam o cigarro como estratégia de fuga dessas emoções.
Por ser uma substância psicoativa, a nicotina produz alterações no Sistema Nervoso Central que modificam o estado emocional e comportamental do fumante.
A sensação imediata de relaxamento após fumar é causada pela nicotina. Ela ativa a dopamina, que atua nos centros de prazer do cérebro. Em compensação, a nicotina também atrapalha a liberação da melatonina – hormônio fundamental para o sono – e favorece a adrenalina, que é estimulante.
A retirada da nicotina tem dois efeitos – físico e psicológico. Os sintomas físicos, enquanto chateiam, não colocam a vida em risco. A substituição da nicotina pode reduzir muito destes sintomas físicos. Mas para a maioria dos usuários o maior desafio é a parte mental de parar.
“Ao tragar o cigarro puxamos ar para os pulmões, mas também para o estômago e intestino, aumentando em muito os gases intestinais. Além disso, o tabaco irrita todo o aparelho digestivo aumentando o incômodo provocado pelos gases”, afirma o gastroenterologista Quelson Coelho Lisboa.
De acordo com um novo estudo, fumantes sentem tal sensação porque fumar estimula o fluxo de substâncias químicas no cérebro associadas à “sensação boa”. O sistema do cérebro afetado é o mesmo estimulado pela morfina e heroína.
Isso porque algumas pessoas acreditam que é sim possível fumar e ao mesmo tempo ter pulmões saudáveis, já outras discordam totalmente. Mas, afinal, quem está certo? Ainda que seja muito raro, é realmente possível que alguns fumantes tenham os pulmões limpos caso o usuário pare de fumar.
Câncer de pulmão, de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga. Doenças respiratórias obstrutivas como a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. O tabaco diminui as defesas do organismo e com isso o fumante tende a aumentar a incidência de adquirir doenças como a gripe e a tuberculose.
Uma vez no cérebro, a nicotina se liga e ativa os receptores que liberam a dopamina, neurotransmissor que faz a pessoa se sentir bem. Como resultado, os cérebros dos fumantes passam a considerar a nicotina como uma substância de "bem-estar" e a anseiam nos intervalos entre os cigarros.
Os múltiplos efeitos positivos reforçadores da nicotina como melhoria do estado de humor, diminuição da ansiedade; aumento de concentração, pensamento e aprendizagem (Lopes & cols., 2002) têm a capacidade de auxiliar, pelo menos momentaneamente, as pessoas com transtornos mentais.
No terceiro dia sem fumar, você provavelmente está pensando que não vai conseguir e reconhece o quanto está viciado. A nicotina atua no sistema nervoso central, assim como a cocaína e a heroína fazem. O negócio é pesado; portanto, não se cobre. É nessa fase que você vai precisar ter mais força de vontade.
Fumantes de cachimbo podem achar que correm menos riscos porque não estão tragando a fumaça, mas o pneumologista Elton afirma que "há evidências científicas de que, mesmo sem a pessoa tragar, tanto o charuto quanto cachimbo podem ser tão nocivos quanto o cigarro".
O cigarro é nocivo ao estômago. E fumar em jejum é ainda pior. Quando o estômago está vazio, a nicotina e outras toxinas são absorvidas mais rapidamente, o que pode provocar tontura, náusea e vômito. "Em degustações de charuto, a regra é: não fume em jejum", diz Barbuti.
Além do estímulo à produção de dopamina, a nicotina também provoca vasoconstrição (os vasos sanguíneos "apertam-se" diminuindo seu diâmetro) e aumento da pressão arterial. Ela faz mais ainda: causa mutações no DNA das células, que passam a se reproduzir de forma deficiente - isso constitui precisamente o câncer.
Um ano sem cigarro - o risco de doença cardiovascular reduz 50%. Cinco anos sem cigarro - o risco de desenvolver câncer de pulmão também reduz 50%. 15 anos sem cigarro - o risco de sofrer infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.
Não existe uma quantidade segura de cigarro. O cardiologista e consultor do Bem Estar Roberto Kalil lembra que o cigarro aumenta em 30% o risco de infarto.
"O hábito de fumar vira parte da rotina de um fumante. Quando a pessoa para de fumar, além da abstinência, ocorre falta daquele costume no dia a dia. A dica é substituir por algo, como realização de atividade física, tomar um copo de água ou comer fatias de legumes, por exemplo: cenoura", sugere o Dr.
A nicotina, principal substância presente no cigarro, inicialmente provoca uma sensação de alívio de tensão e modulação do humor. Porém, ela é estimulante e, por isso, não permite ao usuário alcançar uma boa qualidade de sono.
E a nicotina também tem seu papel nesse processo, por também causar uma diminuição dos níveis de oxigênio no sangue, ocasionando a piora dos sintomas de cansaço.
Pelo que é afirmado pela National Sleep Foundation, o tabagismo está diretamente relacionado à insônia, baixa qualidade do sono e um menor tempo de horas dormidas. Portanto, o uso de cigarro antes de dormir não é uma prática aconselhada e pode, sim, afetar a sua saúde.