A maioria das mulheres que apresentam esse quadro, também tem endometriose em locais ao redor da pelve, como na bexiga e nos ovários. Algumas pessoas acometidas não apresentam quaisquer sintomas, porém outras relatam dor ao evacuar; cólicas abdominais; diarreia; constipação; inchaço e sangramento retal.
Dentre os primeiros sintomas que costumam aparecer em um quadro de endometriose, pode-se dizer que o principal é a cólica abdominal. Em alguns casos, a paciente também pode sentir dor em outras áreas do corpo, como na parte inferior das costas, na pelve, reto e vagina.
Sintomas da endometriose. Os três sintomas clássicos da endometriose são dor durante o ciclo menstrual, dor durante a relação sexual (a dor geralmente é profunda no abdômen, não no tecido superficial da vagina) e infertilidade.
Dor pélvica – Esta é a sintomatologia mais comum da endometriose. A dor pode variar de ligeira a grave e pode ser sentida no abdômen, nas costas e no quadril. Pode haver dor ao urinar ou durante a evacuação intestinal. Cólicas – A dor pode ser agravada durante a menstruação.
A classificação do ponto de vista morfológico apresenta três tipos de endometriose: a superficial peritoneal, a ovariana, também chamada de endometrioma, e a infiltrativa profunda.
Exame de sangue CA 125 – este exame serve para avaliar a quantidade de proteínas CA-125 na corrente sanguínea. Valores aumentados de CA-125 podem indicar a presença de endometriose. Ultrassonografia transvaginal – a análise das imagens permite ao médico averiguar se há presença de cistos nos órgãos da região pélvica.
Em alguns casos, essa é uma doença crônica silenciosa. Para outras mulheres, porém, a combinação entre cólica e endometriose produz um efeito nada agradável. Em outras palavras, o grau de dor pode ser tão intenso, a ponto de impedir que a mulher execute as mais simples atividades em seu dia a dia.
Entre os sintomas mais comuns de endometriose estão: cólicas intensas durante a menstruação, dores e inchaço abdominais, dificuldade para engravidar, intestino preso, solto ou dor para evacuar durante a menstruação, dores durante o sexo e desconforto e/ou sangramento ao urinar durante o período menstrual.
Para aliviar os sintomas da endometriose, é interessante praticar atividade física, aumentar o consumo de alimentos ricos em ômega-3, aplicar compressas mornas na região abdominal e fazer uso de remédios analgésicos que podem ser indicados pelo médico.
Se não tratada, a Endometriose pode evoluir e impactar diretamente na saúde da mulher. Em alguns casos, a doença pode progredir e obstruir/danificar canais importantes para o funcionamento do organismo (como ureteres, tubas uterinas), além do risco de infertilidade nos quadros mais graves.
Apesar de afetar de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos), a endometriose demora, em média, sete anos para ser diagnosticada, desde o surgimento dos primeiros sinais e sintomas.
As medicações servem ao controle dos sintomas. Durante os episódios de dor, os anti-inflamatórios (piroxicam e ácido mefenâmico, por exemplo) parecem ser as medicações mais eficazes. O uso deve ser feito apenas com orientação médica.
Você não pode “pegar” endometriose. Não pode ser transmitido de pessoa para pessoa por contato físico ou sexual. A endometriose é uma condição médica que não tem causa clara conhecida (ainda!). Acredita-se que seja influenciado por vários fatores, incluindo genética, desequilíbrios hormonais e sistema imunológico (6).
Como esse profissional pode ajudar pacientes com endometriose? Marcar uma consulta com um uroginecologista pode ser um diferencial no acompanhamento da paciente portadora de endometriose. Isso porque a endometriose pode acometer o trato geriturinário, sendo mais comum, nestes casos, que os focos se alojem na bexiga.
O ultrassom transvaginal e endovaginal são nomes para o mesmo exame. O desse ultrassom é analisar órgãos e estruturas pélvicas, como: trompas uterinas, endométrio, ovários e o próprio útero. O benefício do exame é que ele garante mais precisão no diagnóstico do que a ultrassonografia abdominal.
Essa dor ocorre pelo fato de que o tecido endometrial que não é liberado junto com a menstruação, aparece em outros lugares do corpo. Nesse caso, a mesma se instala no ligamento uterossacro (ligação entre o útero e o osso sacro). A instalação do endométrio nesse local faz com que os nervos se inflamem, provocando dor.
Pode-se apontar como diferença entre ambas o fato de que, no caso da endometriose, o tecido endometrial migra para fora do útero, atingindo outros órgãos e causando inflamações. No caso dos miomas, a multiplicação do miométrio e o consequente aparecimento de tumores pode afetar os órgãos ao redor, causando alterações.
A ressonância magnética é o melhor exame para o diagnóstico da endometriose ovariana, pois é possível diferenciar se o sangue dentro de cisto é novo ou antigo e, portanto, não haveria dúvida entre um cisto de ovulação ou um endometrioma.
No caso das portadoras de endometriose, o endométrio que deveria existir somente dentro do útero, por motivos genéticos e epigenéticos (influenciados pelo ambiente), aparece fora do seu lugar habitual podendo se encontrar espalhado por todo abdome, especialmente atrás do útero, nos próprios ovários, nas trompas, sobre ...
A endometriose profunda é o estágio mais grave dessa doença ginecológica. O primeiro passo para o diagnóstico é a suspeita clínica. Ainda mais no quadro profundo, que se manifesta nas mulheres com dores intensas.