A ética é um saber prático e pressupõe três elementos fundamentais da filosofia aristotélica: o uso correto da razão, a boa conduta (eupraxia) e a felicidade (eudaimonia).
Nesse sentido, a ética aristotélica é uma ética do comedimento, da moderação, do afastamento de todo e qualquer excesso. Para Aristóteles, é a ética que conduz à política. Segundo o filósofo, governar é permitir aos cidadãos viver a vida plena e feliz eticamente alcançada.
Quais são as principais características da ética aristotélica?
A ação ética, em Aristóteles, requer um equilíbrio, ou seja, é necessário fazer o uso do meio- termo que objetiva ajudar o homem a agir sempre de maneira equilibrada, evitando, assim, o excesso ou a falta, o que caracterizaria um vício.
Quais são os princípios básicos da lógica aristotélica?
1- Princípio de Identidade: A é A; 2- Princípio de não contradição: é impossível A é A e não-A ao mesmo tempo; 3- Princípio do terceiro excluído: A é x ou não-x, não há terceira possibilidade.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
Os três princípios básicos da lógica. Um raciocínio precisa estar alinhado com três princípios básicos para que possa ser considerado lógico. Esses princípios são: princípio da identidade, princípio da não contradição e princípio do terceiro excluído.
Segundo Aristóteles, o objetivo primeiro da ética era a felicidade. Para este filósofo, a felicidade era uma boa vida; e esta corresponderia a uma vida digna. Nesse sentido, a ética estaria subordinada à política.
Segundo essa teoria, qualquer coisa no mundo precisa, obrigatoriamente, de pelo menos 4 causas para existir: a causa material, a causa formal, a causa eficiente e a causa final.
Como pode ser caracterizada a ética de Aristóteles?
A ética de Aristóteles e toda a sua filosofia é caracterizada pelo finalismo da razão. Esse finalismo da razão é a teleologia que será identificada como o bem.
Segundo o autor, a virtude é entendida por Aristóteles como uma prática e não como sendo mero conhecimento ou algo natural de cada ser humano possui, sendo essa a razão pela qual se faz necessária a sua prática constante como um hábito. A prática da virtude inclina a pessoa para o bem, que é a busca pela felicidade.
A ética, segundo Aristóteles, serve como condução do ser humano à felicidade, no sentido mais amplo da palavra. E é em toda interação, na dinâmica do convívio social, que se possibilita transparecer os valores éticos e morais humanos, assim como o desenvolvimento destes.
Assim, segundo o Guia de recomendações de práticas responsáveis, da Academia Brasileira de Ciências, os princípios éticos da integridade científica são: honestidade, confiabilidade, objetividade, imparcialidade, cuidado, respeito, veracidade, responsabilidade.
Humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, voluntariado, unidade e universalidade: estes sete princípios fundamentais são um marco ético, operacional e institucional que alicerça o trabalho do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
Atenção! Respota gerada pela Iara - Brasil Escola! Os princípios lógicos de Aristóteles são fundamentais para o desenvolvimento da lógica clássica. Eles são três: identidade, não contradição e terceiro excluído.
A lógica aristotélica é baseada no silogismo, um sistema argumentativo baseado em proposições que levam a uma conclusão. Nesse caso, a lógica aristotélica não se preocupa em validar as proposições ou a conclusão, mas observar como as premissas foram concluídas.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Presentes no artigo 37 da Constituição Federal, os princípios da Administração Pública são: impessoalidade, legalidade, eficiência, moralidade e publicidade.
São eles: beneficência, não-malefi- cência, autonomia e justiça ou eqüidade. O princípio da beneficência relaciona-se ao dever de ajudar aos outros, de fazer ou promover o bem a favor de seus interesses.
“A lógica aristotélica baseia-se no pressuposto de que a razão humana é capaz de deduzir conclusões a partir de afirmações ou negações anteriores. Se as premissas forem verdadeiras, as conclusões também serão”, diz o filósofo Carlos Matheus, da PUC-SP.