Os anti-inflamatórios não esteroides são medicamentos comumente utilizados em casos de bursite, como o Naproxeno. Ele atua na redução da resposta inflamatória e na diminuição dos sintomas relacionados, como febre e dor. Outros exemplos de medicamentos da mesma classe são o Diclofenaco Dietilamônio e o Tenoxicam.
O principal sintoma da bursite no ombro é uma dor aguda e repentina de intensidade leve a moderada inicialmente, que pode irradiar para a região cervical e para o braço, antebraço e dedos. Sem tratamento, essa dor piora gradualmente, prejudicando cada vez mais a movimentação normal da articulação.
A bursite trocantérica afeta lugares como os quadris, enquanto a bursite subacromial acontece debaixo dos ombros. A bursite no quadril e a bursite no ombro são as variedades mais comuns dessa doença, que também pode afligir cotovelos e joelhos, por exemplo.
A bursite superficial deve ser suspeitada em pacientes com edema ou sinais de inflamação sobre bolsa. Bursite profunda é suspeita em pacientes com dor inexplicável que piora com movimento em um local compatível com bursite.
Se a bursa lesionada for submetida a esforço anormal ou tensão contínua, a inflamação tende a piorar. Dor e inchaço persistentes podem limitar a movimentação, enfraquecendo os músculos. Exacerbações de bursite crônica podem durar vários meses e retornar frequentemente.
Em pé ou sentado, segure o braço afetado na altura do cotovelo com a mão oposta. Gentilmente, puxe o braço em direção ao peito até sentir um leve alongamento na parte superior do ombro. Mantenha a posição por 15-30 segundos e repita do outro lado.
Repouso. O repouso é frequentemente a primeira linha de tratamento recomendada para casos de bursite. É crucial evitar atividades que exacerbem a condição, como movimentos repetitivos ou aqueles que colocam pressão excessiva sobre a articulação inflamada.
Em algumas situações, a parede da bursa se torna mais espessa. Caso a bursa lesionada seja submetida a um esforço anormal ou tensão contínua, essa inflamação pode piorar. Com isso, a dor e o inchaço persistentes podem limitar a movimentação do órgão, enfraquecendo os músculos.
A tendinite é uma inflamação que atinge o tendão, tecido que faz parte do músculo que se liga ao osso próximo da articulação. A bursite é uma inflamação da bursa, um pequeno tecido cheio de líquido sinovial que age como uma “almofada" para determinados tendões e proeminências ósseas.
A bursite pode doer muito por causa de vários fatores, incluindo a inflamação, acúmulo de líquido, pressão nos nervos circundantes, movimentos repetitivos, presença de cristais ou infecção, limitação de movimento, sensibilidade ao toque e condições subjacentes.
Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, como diclofenaco (Voltaren, Cataflam), nimesulida (Nisulid) ou cetoprofeno (Profenid) na forma de comprimidos, injeções ou pomadas, podem ser indicados no tratamento da bursite para aliviar a dor e inchaço.
No caso da bursite, em geral, se indica buscar um(a) ortopedista. A ortopedia é uma especialidade direcionada para diagnóstico, tratamento, reabilitação e prevenção de lesões e doenças do sistema muscular e ósseo do seu corpo.
A bursite é uma inflamação de alguma Bursa, que pode ser originada por sobrecargas excessivas causadas por movimentos repetitivos nas principais articulações do corpo. Lesões traumáticas também podem ser a causa. Geralmente, esta patologia pode ser tratada com anti-inflamatórios, repouso, meios físicos e fisioterapia.
Ainda de acordo com a SBR, as causas dessa patologia são diversas e podem variar de paciente para paciente. A bursite pode ser causada por um único trauma grave ou microtraumas repetidos, e também pode estar relacionada a diversas doenças reumáticas, infecciosas, metabólicas ou até mesmo à artrite.
A dor e o inchaço prolongados limitam o movimento, causando debilidade motora e atrofia muscular. Os acessos de bursite crónica podem durar de alguns dias a várias semanas e, com frequência, ocorrem recaídas.
Na grande maioria dos casos, o tratamento não cirúrgico será satisfatório. No entanto, existem situações nas quais as técnicas adotadas não aliviarão os sintomas do paciente e, nestes casos, indicaremos a cirurgia. Ademais, algumas condições relacionadas à bursite podem demandar o tratamento cirúrgico.
A prática de esportes, como o vôlei e o handebol, são alguns exemplos. Essas são atividades que proporcionam um risco maior para o problema, pois os ombros são constantemente exigidos. Outras atividades, como a pintura e a música, também são fatores de risco para a bursite, por também exigirem movimentos repetitivos.
Porque bursite dói mais à noite? Existem alguns fatores que intensificam as dores causadas pela bursite no ombro durante a noite. Um dos principais é decorrente do relaxamento da musculatura ao deitar, fazendo com que úmero e acrônimo se aproximem.
A dor desse tipo de bursite pode irradiar das áreas frontal e média da coxa até o joelho e pode aumentar quando se estende ou rotaciona o quadril. Também pode haver uma limitação no movimento que pode ser percebida na caminhada, por exemplo, fazendo com que a pessoa sinta dor e opte por um passo mais curto.
Para resumirmos, a dor no braço é preocupante quando ela vem acompanhada de outros sintomas, tais como respiração dificultada, dor torácica, dor nas costas, suor frio, dentre outros sintomas. É uma dor que se inicia na região torácica e se estende para o braço esquerdo, acompanhada desses outros sintomas.
O tratamento da bursite geralmente envolve repouso, compressas frias, medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia. Quando a bursite limita a capacidade de trabalho e não responde ao tratamento convencional, o trabalhador pode ter direito ao Auxílio-Doença ou, em situações mais graves, à Aposentadoria por Invalidez.