Tipos de analfabetismo O analfabetismo absoluto, o mais tradicional, refere-se à incapacidade total de ler e escrever, enquanto o analfabetismo funcional, ou iletrismo, afeta pessoas que passaram pelo sistema educacional, mas não adquiriram habilidades de leitura e escrita.
O INAF classifica o alfabetismo funcional em quatro níveis: analfabeto, alfabetizado nível rudimentar, alfabetizado nível básico e alfabetizado nível pleno.
Em seu sentido etimológico, analfabeto (a[n]+alfabeto, sem alfabeto) designa qualquer pessoa que não conheça o alfabeto ou que não saiba ler e escrever, e analfabetismo, a condição de quem não conheça o alfabeto ou não saiba ler e escrever.
O que diferencia um analfabeto de um analfabeto funcional?
O analfabeto funcional é capaz de identificar e ler números, letras, frases, mas possui dificuldade de reunir informações e interpretá-las. No segundo caso, enquadram-se pessoas que não sabem ler nem escrever. O analfabetismo funcional está diretamente ligado a inúmeros fatores, dentre eles está a desigualdade social.
Esse é o nível em que o indivíduo não possui nenhuma habilidade de leitura e escrita. Pessoas nesse nível não conseguem reconhecer letras, palavras ou números, e são incapazes de realizar qualquer atividade que envolva leitura ou escrita.
O analfabetismo absoluto, o mais tradicional, refere-se à incapacidade total de ler e escrever, enquanto o analfabetismo funcional, ou iletrismo, afeta pessoas que passaram pelo sistema educacional, mas não adquiriram habilidades de leitura e escrita.
Uma pessoa é funcionalmente analfabeta quando não pode se envolver em todas as atividades em que a alfabetização é necessária para o funcionamento eficaz de seu grupo e comunidade, e também para permitir que continue a usar a leitura, a escrita e os cálculos para o seu próprio desenvolvimento e o da comunidade.
O analfabetismo digital refere-se a uma incapacidade em “ler” o mundo digital e mexer com a tecnologia moderna, principalmente com relação ao domínio dos conteúdos da informática como planilhas, internet, editor de texto, desenho de páginas e outros.
Assim, pode-se dizer que um analfabeto intelectual é aquela pessoa que não sabe como agir, que espera que lhe digam exatamente o que fazer e como agir dentro da empresa.
Porém existe um analfabetismo ainda pior: é o do analfabeto social: aquele que, mesmo com elevada formação, mesmo ocupando cargo de elevado prestígio, não é capaz de entender o seu papel social.
Quando agregados, os níveis 1 (Analfabeto) e 2 (Rudimentar) compõem o grupo dos considerados analfabetos funcionais. E os níveis 3 (elementar), 4 (intermediário) e 5 (proficiente), somam os considerados funcionalmente alfabetizados.
O conceito de analfabetismo emocional foi criado na década 1970 pelo psicoterapeuta Claude Steiner. Ele foi usado para se referir à incapacidade dos indivíduos em compreender emoções, ouvir os outros e ter empatia com seus estados emocionais.
São considerados analfabetos os indivíduos que não conseguem realizar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases, ainda que uma parcela deles consiga ler números familiares como o do telefone, da casa, de preços etc.
Os métodos de alfabetização se agrupam em dois grupos: sintéticos e analíticos. Os métodos sintéticos, partem da leitura dos elementos gráficos até a leitura da totalidade das palavras. São eles: alfabético, fônico e silábico.
Os analfabetos funcionais fazem parte do grupo dos níveis analfabeto e rudimentar, sendo considerados analfabetos aqueles que não conseguem ler palavras ou frases, mas identificam números como telefones, moedas, horários ou preços, e sendo considerados rudimentares aqueles que dominam textos simples, mas não conseguem ...
O analfabetismo absoluto refere-se à total ausência de habilidades de leitura e escrita. Uma pessoa que é considerada analfabeta absoluta não possui conhecimento algum sobre letras, sílabas, palavras ou frases. Ela é incapaz de ler qualquer tipo de texto, escrever seu próprio nome ou compreender informações básicas.
1 Que ou aquele que não foi completamente alfabetizado; semiletrado. 2 pej Que ou aquele que detém apenas conhecimentos superficiais sobre um assunto ou uma área de conhecimento que julga dominar.
Analfabetismo funcional é o nome dado à falta de capacidade que uma pessoa tem para interpretar textos e realizar operações matemáticas, mesmo sabendo ler e escrever. Essa dificuldade prejudica o desenvolvimento intelectual, pessoal e profissional do indivíduo.
É considerado alfabetizado no nível intermediário o indivíduo capaz de localizar informação expressa de forma literal em textos diversos (jornalístico e/ou científico) realizando pequenas inferências.
É considerado alfabetizado em nível elementar o indivíduo capaz de selecionar, em textos de extensão média, uma ou mais unidades de informação, observando certas condições e realizando pequenas inferências.
“Existe até um termo para isso: analfabetismo físico. É quando o indivíduo perde essa janela de aprendizado e terá mais dificuldade de adquiri-la mais tarde”, conta a médica. O resultado são adultos sem agilidade e com poucas habilidades motoras.