Para que um satélite permaneça sempre sobre um determinado ponto da superfície da Terra sem a necessidade de propulsão vertical e horizontal, ele deve orbitar sempre a uma distancia fixa de 35 786 km acima do nível do mar, no plano do equador da Terra.
Elas variam de altitudes de cerca de 480 a 35.786 km acima da superfície da Terra, e os operadores de satélite contam com elas para diferentes propósitos. Na órbita baixa da Terra (LEO), os satélites são geralmente menores e menos complexos do que aqueles em órbitas mais altas.
O satélite japonês de super baixa altitude “Tsubame” atingiu a marca de 167,4 quilômetros. O feito garantiu o recorde oficial da menor altitude alcançada por um satélite de observação da Terra no Guinness Book à Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA).
As órbitas geoestacionárias a 36.000 km do equador são as mais conhecidas para os inúmeros satélites utilizados para vários tipos de telecomunicações, incluindo a televisão. Os sinais destes satélites podem ser enviados para todo o mundo.
Quanto tempo leva para um satélite dar a volta na Terra?
A volta ao Mundo em 80 minutos
Uma volta inteira na Terra corresponde a uma distância 2πr~40.000 km. Portanto, este satélite demorará 1,41 h para dar uma volta completa na Terra, ou 1h25', ou, ainda, 85 minutos: “um pouco” mais rápido que o balão do romance de Julio Verne, que demorou 80 dias para dar a volta ao Mundo.
Quantos satélites o Brasil tem? O Brasil possui uma constelação de satélites composta por diversos veículos espaciais. Até a última contagem, o país lançou e opera mais de 30 satélites, incluindo aqueles voltados para comunicações, monitoramento ambiental, meteorologia e observação da Terra.
De acordo com a Segunda Lei de Newton, para que um objeto em órbita se mantenha em posição fixa em relação a superfície terrestre, ele deve estar a uma distância fixa de 35.786 km do nível do mar e sob a linha do Equador.
Em 2020, a SpaceX pediu permissão para lançar 29.988 satélites de segunda geração. Esses novos satélites orbitarão as altitudes de 525 km, 530 km e 535 km.
O foguetão leva a bordo vários satélites de diferentes companhias. A jóia da coroa é o ViaSat-3 Américas. Construído pela Boeing, pesa quase cinco toneladas e meia e tem o tamanho de um pequeno autocarro.
Ao chegar lá, eles precisam exercer uma velocidade suficiente para que nem ele colapse na Terra, nem escape da gravidade do planeta. Dessa forma, ele está constantemente imerso no campo gravitacional terrestre, que o mantém em órbita ao redor do globo devido à força centrípeta.
A velocidade de giro da Lua ao redor da Terra mantém-na em um movimento de queda infinito ao redor do planeta, por isso, o astro nunca atinge o solo terrestre. O movimento da Lua não encontra resistência no espaço, pois ocorre no vácuo, a velocidade é mantida e nosso satélite sempre se manterá em órbita.
Uma média de custo de satélite fica entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões. Quando os especialistas questionaram o valor, o governo justificou que havia transferência de tecnologia.
O satélite "vive" quanto tempo? Depende do tipo de satélite e dos materiais utilizados na sua construção. O CBERS – Satélite Sinobrasileiro de Recursos Terrestres, desenvolvido por Brasil e China, tem uma vida útil prevista de dois anos. Muitos satélites continuam a funcionar após o término da vida útil prevista.
O SCD-1 leva uma hora e 40 minutos para dar uma volta completa na Terra. O primeiro satélite operado no Brasil, construído por engenheiros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) bateu neste mês um recorde mundial: é o equipamento há mais tempo em operação na órbita do Planeta Terra.
De acordo com relatos históricos, o primeiro satélite artificial foi criado pela antiga União Soviética e lançado em meados de 1957 durante um período importante chamado Guerra Fria, quando o mundo se dividiu entre os regimes do comunismo – liderados pela União Soviética – e capitalismo – liderado pelos Estados Unidos.
Segundo o Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Sideral, quase 11 mil satélites estão em atividade na órbita da Terra. Só os EUA têm mais de 8 mil deles, seguido da Rússia (3.670) e China (900). O Brasil não fica fora da lista com 13 satélites em órbita, com o primeiro lançado em 1993.
O satélite, de 1,7 toneladas e custo de US$ 948 milhões (cerca de R$ 4,67 bilhões), foi lançado a partir da plataforma 40 da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, com um foguete Falcon 9 da empresa SpaceX, na madrugada do último dia 8.
Ainda segundo a agência, a queda pode acontecer dois dias antes ou depois. De acordo com a agência, esta incerteza deve-se principalmente à influência da atividade solar imprevisível. Isso afeta a densidade da atmosfera terrestre e, portanto, o arrasto experimentado pelo satélite.
Há 9,7 mil satélites operacionais orbitando a Terra neste momento. 5,4 mil são da Starlink. Ou seja: 56% já fazem parte da rede de Musk. E a proporção deve chegar logo aos 75%.