Portanto, a anestesia geral não é a mais perigosa”, destaca o médico. Sobre mitos e verdades da anestesia, Rodrigo Philippe alerta: “Em relação a esse risco do paciente não movimentar as pernas depois de uma raquianestesia, por exemplo, é completamente mito.
A menos invasiva é a raquianestesia! Hérnia pequenas podem ser feitas com anestesia local e sedaçao endovenosa. Hérnias maiores - recomenda-se raquianestesia. Ambas são anestesias seguras, mas como todo procedimento cirurgico, existem seus riscos, prós e contras.
A principal diferença entre a anestesia raqui e a geral é que o paciente permanece consciente durante o procedimento. Com a geral, a pessoa fica totalmente desacordada e sem movimentos.
A anestesia geral faz com que você fique inconsciente. Este tipo de anestesia, embora seja muito segura, é o tipo com maior probabilidade de causar efeitos colaterais.
Convulsões, problemas respiratórios e cardíacos: estes são consequência da injeção acidental do anestésico local num vaso sanguíneo. São raros e imediatamente corrigidos por medicamentos e assistência respiratória. Lesão de nervos: esta complicação é rara e na maioria dos casos transitória.
Seus efeitos podem ser reduzidos com repouso (deitar-se) e analgésicos. Outros efeitos esperados são a pressão baixa, sensação de não conseguir respirar, formigamento no pós-operatório, tremores, coceira ou irritação na pele e até sonolência.
Um dos efeitos indesejados da raqui é a dor de cabeça que muitos pacientes relatam após o procedimento. Isso ocorre devido à perfuração da dura-máter que envolve a medula espinhal, provocando o escape do líquor no espaço subaracnóideo.
“A anestesia geral em si não é mais perigosa do que outras modalidades de anestesia. É na anestesia geral que o anestesista detém o maior controle das funções hemodinâmicas e respiratórias do paciente. Então na anestesia geral, o anestesista tem o paciente mais na mão do que em outras.
Uma anestesia muito profunda pode provocar hipotensão e desaceleração dos batimentos cardíacos, podendo diminuir demasiadamente a perfusão de sangue para os tecidos corporais.
O efeito anestésico dura cerca de 2 horas, enquanto o analgésico dura de 6 a 12 horas. É importante dizer que os procedimentos mais comuns de requererem anestesia Subaracnóidea são cirurgias abdominais e partos, tanto vaginais quanto cirúrgicos.
A raquidiana é administrada por uma injeção que atravessa as camadas que protegem a coluna vertebral, atingindo a última, antes da medula. Sendo assim, o único risco de sequelas vai depender da aplicação. Caso seja mal aplicada entre as vértebras, pode ferir o nervo da coluna, causando dores intensas na cabeça.
Sintomas: dor de cabeça intensa, localizada na testa e na parte posterior da cabeça, que aumenta com o movimento, enquanto sentado ou em pé; tonturas, náuseas e enjoos. Geralmente, ocorrem de 24 a 48 horas após o procedimento, mas também podem ocorrer em até cinco dias após o procedimento. Tratamento: repouso absoluto.
O que acontece com o coração durante a anestesia geral?
O efeito cardiovascular mais proeminente da indução anestésica com propofol é uma queda súbita na pressão arterial, sendo que o componente sistólico pode diminuir 25% a 40% em relação aos valores pré-anestésicos.
Com uma anestesia raquidiana, pode permanecer acordado durante o procedimento. Normalmente, os efeitos de uma anestesia raquidiana duram algumas horas. Podem ser injetados outros fármacos em simultâneo de forma a ajudar a aliviar a dor durante muitas horas após o fim do efeito da anestesia.
Ela é aplicada através da região lombar das costas, entre as vértebras da coluna, abaixo da medula espinhal. Dessa forma, os nervos que passam por essa região não transmitirão os estímulos nervosos para o cérebro. O efeito da raquianestesia acontece logo após sua aplicação, promovendo um bloqueio sensitivo e motor.
O que você vai sentir após a anestesia depende muito da operação, do tipo de anestesia, de suas condições físicas, dos remédios que você está tomando ou tomou, enfim, de múltiplos fatores. Graças às técnicas modernas de anestesia, apenas um número muito pequeno de pacientes chega a sentir-se mal.
Também calafrios e tremores (normalmente relacionados à queda da temperatura), coceira, dor de cabeça, dano no local próximo à aplicação do anestésico, alergia, queda da pressão arterial ou dificuldade para apresentar a primeira urina após o procedimento.
A raqui-anestesia consiste em injetar um medicamento (anestésico local) no líquido cefaloraquidiano (coluna vertebral) onde se encontram as raízes nervosas, através de uma agulha, que é em seguida retirada.
As causas mais comuns de falhas na raquianestesia são devidos a problemas técnicos a injeção ou concentrações insu- ficientes do ariestésico; envelheci11iento ou perda de potência das soluções, e, posicionamento defeituoso do paciente.
Na raquidiana o paciente recebe uma dose única de fármacos. A quantidade de anestésico utilizada na anestesia raquidiana também é muito menor que aquela usada na peridural. Pode-se dizer que a peridural é uma anestesia mais superficial que a raquidiana, por isso precisa de mais anestésicos para a pessoa não sentir dor.
A cefaleia pós-raqui é causada pelos procedimentos de punção lombar, porque quando a agulha é introduzida, cria um pequeno furo, ou seja, uma passagem, para o líquido cefalorraquidiano vazar para fora do canal medular. Isso reduz a pressão do líquido ao redor do cérebro e da medula espinhal.