No culto de urubá, a bebida tradicional de exu é o emur, que é o vinho de palma, o vinho da palmeira do dendezeiro. Muitos acreditam que o emur. é uma bebida somente do orixá ogum, mas não. Outras divindades também gostam dessa bebida, assim como obalwaye e exu.
Exu do Fogo é uma entidade de transformação e purificação. Invocado para limpar energias negativas e trazer renovação espiritual, ele utiliza a força do fogo para purificar e transformar.
Também denominado Atar, era na Babilónia o espírito do fogo e o deus da caça. O seu pai era Ahura-Mazda, sendo por isso Adar um dos génios benfazejos Yazatas pertencentes ao masdeísmo ou religião de Zoroastro (ver artigo referente à mitologia da Mesopotâmia e da Pérsia).
Fogo é o elemento gerador de vida. Dele, recebemos poder pessoal, força e motivação para viver todos os dias com mais inspiração. Ele também tem a capacidade de purificar, transmutar e regenerar. Em comparação com os outros elementos, o fogo é conhecido por ser o elo sagrado entre espiritualidade e matéria.
Exu é uma figura muito particular no panteão umbandista. É uma figura que se define pela ambiguidade, pela contradição, pela união instável de opostos. Exu é o orixá das ruas, dos caminhos, das encruzilhadas; é associado ao corpo, à matéria, à fertilidade e à sensualidade.
Além de ser uma bebida apreciada em rituais religiosos, o Marafo de Exu também pode ser desfrutado em momentos de descontração e celebração, sempre com respeito às suas origens e tradições.
Exu não aceita pedidos de ajuda gratuitos, ou seja, exige uma oferenda - em sua maioria, alimentos como farinha de mandioca, azeite de dendê, galo, mel e cachaça. Ele é conhecido por comer de tudo e é o primeiro a ser servido nos rituais do candomblé.
Oferendas a Exu incluem o padê, uma farinha macerada com dendê, enquanto as orações variam de acordo com a necessidade específica. Para compreender essa figura essencial e complexa das religiões de origem africana, fomos conversar com Eduardo Carvalho, também chamado, dentro da religião da Casa de Ifá, como Èṣùgóroyè.
Qual é a fraqueza de quem tem o elemento fogo no Mapa Astral? O outro lado da energia tende a possuir uma certa falta de tato, ambição desmedida, traços de violência, raiva, autoritarismo e agressividade - seja de maneira física ou verbal.
A dependência de Chama com o calor também é sua fraqueza, pois seus poderes podem ser cancelados por uma quantidade suficiente de água ou de materiais similares de extinção de incêndio e grandes quantidades de água podem acabar com ele permanentemente.
OS OLHOS DE FOGO🔥 Xangô também é chamado de OJUINÃ ( olhos de fogo) por ter a capacidade de soltar fogo pelos olhos e pela boca. Muitos associam ele somente ao trovão, mas o elemento que mais tem relação com este Orixá é o fogo.
Os elementais do fogo são as salamandras, elas estão presentes nos vulcões, nas chamas do fogo, no sol e no calor dos corpos. O fogo trabalha com o impulso, a paixão, a ação e, também, a purificação pelo fato de queimar e ajudar a eliminar energias negativas.
Salamandras são criaturas mitológicas ligadas ao Fogo. O mito surgiu como derivação da crença de que as salamandras são imunes ao fogo. Os elementais do fogo são muito utilizados na heráldica.
Rei da cidade de Oyó, o orixá justiceiro castiga os mentirosos, os ladrões e nada fica impune aos seus olhos. Foto: Xangô é a divindade da justiça, dos raios e do trovão. Representado pelo elemento fogo e pelas cores marrom e vermelho, ele também simboliza o equilíbrio e as realizações.
Está presente em toda a umbanda, firmando, ligando os dois mundos, aquecendo, respondendo, descarregando. Quando a chama acende, há defumação, vela, fumo.
' Oba Sàngó, Xangô, Sòngó ou Shàngó, o rei de Oyó; “Sa” quer dizer “senhor” e seu sufixo “ango” (AG + NO = “fogo oculto”) e “Go”, o equivalente a “raio” ou “alma”. Sendo assim, “Sàngó” traduz-se como “senhor do fogo oculto.”