1 - Um raio pode atingir diretamente uma pessoa? A chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, sendo em média menor do que 1 para 1 milhão.
Qual é a chance de uma pessoa sobreviver a um raio?
Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e de uma variedade de reações eletroquímicas. A chance de sobreviver é de apenas 2%.
Embora a taxa de sobrevivência seja menor do que a de pessoas atingidas por raios em outros locais do corpo, as pessoas apresentaram taxa de sobrevivência entre 70% e 90%.
A corrente elétrica causa queimaduras, danos no coração, pulmão, sistema nervoso, problemas psicológicos em cerca de 70% dos atingidos e morte por parada cardíaca e respiratória nos outros 30%. A queda de raios próxima às pessoas também pode gerar problemas, o que ocorre de forma mais frequente, conforme o ELAT.
Turista fica em estado grave após ser atingida por raio em Itanhaém
Qual a chance de cair um raio?
A chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, sendo em média menor do que 1 para 1 milhão. Contudo, se a pessoa estiver numa área descampada embaixo de uma tempestade forte, esta chance pode aumentar em até 1 para mil.
Ao aviso de tempestade ou ao escutar trovões, a orientação é se abrigar imediatamente em uma edificação ou veículo, permanecendo longe de janelas, tomadas e materiais metálicos e evitando árvores ou coberturas metálicas frágeis.
O que uma pessoa sente ao ser atingida por um raio?
Sintomas de lesões por raio
Depois que uma pessoa for atingida por um raio, o coração pode parar de bater (parada cardíaca) ou pode bater de forma anômala. Quando o coração para ou bate de forma anômala, muitas vezes a respiração para.
Durante as tempestades fique em casa. Saia somente se for absolutamente necessário. Não retire nem coloque roupa em estendedores (varais) de arame durante a tempestade. Mantenha-se afastado e não trabalhe em cercas, alambrados, linha telefônicas ou elétricas e estruturas metálicas.
Para que um raio possa ocorrer é necessário que existam cargas de sinais opostos entre nuvens ou entre nuvens e o solo, quando isso ocorre, a atração entre as cargas é tão grande que provoca a descarga elétrica.
O Brasil é o país com maior incidência de raios em todo o planeta. Por ano, são mais de 70 milhões de descargas elétricas registradas aqui. Para se ter uma ideia, um raio possui cerca de mil vezes mais intensidade que um chuveiro elétrico.
O próprio corpo pode emitir sinais de alerta: a pele coçando e os pelos arrepiados podem ser sinais que um raio está perto de cair. Neste caso, os bombeiros orientam que o procedimento correto é se ajoelhar e se curvar para frente, colocando as mãos nos joelhos e sua cabeça entre eles.
Um raio começa com pequenas descargas dentro da nuvem, que liberam os primeiros elétrons em direção ao solo. Quando essa descarga, conhecida como 'líder escalonado', encontra-se a algumas dezenas de metros da superfície, parte em direção a ela uma outra descarga com cargas opostas, chamada de 'descarga conectante'.
"O raio é perigoso porque é uma descarga elétrica, que ao atingir uma pessoa, ou cair próximo dela, pode ser fatal. Já o trovão é apenas o som proveniente do deslocamento de ar da passagem do raio", explica Gerson Santos, integrante do grupo de espetáculos Ciência em Show.
“Apesar de não ser muito comum, é, sim, possível que uma pessoa seja atingida por um raio dentro de casa. Já os eletrodomésticos são protegidos pelo DPS, que é instalado no quadro de força e corta a energia em caso de sobrecarga, religando logo em seguida”, diz Martinho.
Apesar de muitas pessoas pensarem que o celular atrai raios, a resposta é não, smartphones não fazem com que você tenha mais chances de ser atingido por um raio. Esse mito já foi desmentido por vários especialistas, incluindo profissionais NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration).
Se o raio cair bem em cima da pessoa, não tem jeito, a morte é instantânea, com raras exceções. A corrente que passa pelo corpo nesses casos é de 30 mil a 40 mil amperes, cerca de mil vezes mais forte que a corrente de um chuveiro elétrico.
Estima-se que as chances de uma pessoa ser atingida por um raio são de 1 para 1 milhão. E caso, alguém seja atingido, os danos são imensuráveis e até fatais, como queimaduras, paradas cardíaca e pulmonar, paralisia do sistema nervoso central e do corpo, ou ainda, a morte.
A pesquisa do Inpe mostra que o maior número de acidentes com raios acontece no campo. São as pessoas que trabalham em lugares abertos. Mas um dado surpreendeu os pesquisadores: a nossa própria casa pode ser uma armadilha. Quase 20% dos acidentes com raios acontecem dentro de casa.
“Apesar de outros fatores de influência, pode-se presumir que a formação de um flashover na superfície do corpo humano é uma causa relevante de como as pessoas podem sobreviver a um raio se não puderem entrar em casa quando o trovão rugir”, explicou a equipe em seu relatório.
- Afaste-se de árvores isoladas, tendas, estruturas metálicas. Caso esteja carregando alguma mochila de estrutura metálica, retire-a para longe do seu corpo. - Caso esteja dentro do carro, permaneça nele. Automóveis oferecem proteção contra raios.
A crença surgiu na época em que os espelhos tinham grandes molduras metálicas – elas, sim, um grande atrativo para os raios. Não há necessidade de cobrir espelhos durante uma tempestade. Um raio não atinge duas vezes o mesmo local? Também é mentira.
Como os raios podem viajar através de canos, “é melhor evitar todos os tipos de água durante uma tempestade. Não tome banho, tome banho, lave pratos ou lave as mãos”, observa os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).