A partir de um trabalho desenvolvido pela Associação Brasileira do Drywall, demonstrando que os resíduos desse ma- terial podem ser reaproveitados de diferentes formas, conforme se explica neste manual, o Conama publicou a Resolução no 431, por meio da qual o gesso passou a ser enquadrado na classe B.
A Resolução 348/2004 e a Resolução 431/2011 modificaram a classificação da Resolução 307, que insere o amianto como material perigoso (classe D) e muda a classificação do gesso, de Classe C para a Classe B, respectivamente.
Os resíduos inertes, Classe II B, são os que mantêm suas características durante o processo de decomposição. Alguns exemplos de resíduos classificados nessa categoria: entulhos de demolição, pedras, areia, sucatas de ferro. Também são inertes: madeiras, isopor, borrachas, latas de alumínio e vidros.
Todos os resíduos de gesso devem ser coletados e armazenados em local específico nos canteiros, separados de outros materiais como madeira, metais, papéis, plástico, restos de alvenaria (tijolos, blocos, argamassa) e lixo orgânico.
Classe C. São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação – como, por exemplo, gesso ou isopor.
Classe D: resíduos perigosos, tais como tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados procedente de obras em clínicas radiológicas, hospitais, instalações industriais, etc.. devem ser corretamente descartados, seguindo as orientações dos seus fabricantes, em geral descritos na embalagem dos produtos.
Classe A - são os resíduos que podem sem reciclados e reutilizados, tais como: de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem, componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e ...
Os resíduos de gesso precisam ser armazenados em locais apropriados e separados dos demais materiais, como os metais, papéis, madeiras e restos de alvenaria para facilitar na coleta e manter a qualidade do resíduo antes de ser encaminhado para reciclagem.
Isso porque, se descartado incorretamente, o gesso pode emitir gás sulfídrico, que é inflamável e altamente tóxico, além de contaminar o solo e os lençóis freáticos.
Coleta – todos os resíduos de gesso devem ser coletados e armazenados em local específico nos canteiros de obras. Devem ser separados de outros materiais como madeira, metais, papéis, restos de alvenaria (tijolos, blocos, argamassa etc.)
Grupo C: resíduos contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratório de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia. Esses não são gerados pelo Demed.
São resíduos de qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes. Ex.: Gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis.
Resíduos orgânicos, materiais recicláveis, resíduos especiais e rejeitos: esses são os quatro tipos de resíduos domésticos, aqueles que geramos em casa.
Quando o material é misturado displicentemente a outros rejeitos da obra, fica inviabilizada a reciclagem e o material acaba indo para o aterro da construção. O gesso em aterros é um problema porque acaba criando bolsões e desestabiliza o terreno , explica Odair Sanches, da empresa OK Ambiental.
O material pode ser reintegrado à produção por meio dos revestimentos internos (acabamento ou reboco) ou transformado em placas para isolamento acústico e/ou térmico, blocos de alvenaria, o que facilita também a destinação correta desses produtos.
Para os forros, a equiparação é encontrada em outra classe, considerando que todos os tipos apresentados – PVC, madeira e o gesso acartonado – são classificados como II-A, isto é, são materiais combustíveis mas não tão agressivos.
Todos os resíduos de gesso devem ser coletados e armazenados em local específico nos canteiros, separados de outros materiais como madeira, metais, papéis, plástico, restos de alvenaria (tijolos, blocos, argamassa) e lixo orgânico.
Quem faz uma pequena reforma em casa e precisa descartar placas de gesso fica em dúvida: o que fazer com esse material? Por muito tempo, os ecopontos aceitavam entulho, porém o gesso, por ser um material que contamina o meio ambiente e precisa de descarte adequado.
A aplicação do gesso supre o solo com cálcio e reduz a toxidez do alumínio até as camadas mais profundas. Dessa forma, ela favorece o aprofundamento das raízes e permite que as plantas superem o veranico e utilizem com mais eficiência a água e os nutrientes do solo.
Se você quiser dar um passo além, é possível reaproveitar os retalhos de drywall em outras aplicações. Um exemplo é a criação de nichos, onde você pode colocar porta-retratos, esculturas, vasos e outros objetos de decoração.
A classificação dos resíduos sólidos é realizada de acordo com sua natureza física, composição química, riscos potenciais ao meio ambiente e origem. A norma divide os resíduos na Classe I (resíduos perigosos), Classe IIA (resíduos não inertes) e IIB (resíduos inertes).
Diferença Entre os Resíduos Classe 1 (Resíduos Perigosos) e Classe 2 (Resíduos Não Perigosos). A gestão destes diferentes tipos de resíduos nas indústrias ou empresas geradoras de resíduos sólidos, líquidos ou de saúde – garante vantagens produtivas, economia de recursos e adequação na legislação ambiental vigente.