Qual a classe social que mais compra pela internet?
Uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência e encomendada pelo Facebook IQ aponta que, devido ao isolamento social imposto pela pandemia, 45% consumidores da classe C têm preferido fazer compras pela internet em detrimento de lojas físicas.
A nova classe média já gasta mais com serviços do que com bens de consumo, revela estudo do instituto Data Popular. De cada R$ 100 desembolsados hoje, R$ 65,20 são com serviços e R$ 34,80 com produtos.
Dados por região. Consumidores do Nordeste são os que mais compram, proporcionalmente, roupas e acessórios para adultos (77% do total). São seguidos pelas regiões Sul (74%), Centro-Oeste (73%), Sudeste (69%) e Norte (67%).
E dentre os consumidores, a faixa etária que mais se destaca é a de 26 a 40 anos. Ainda de acordo com o estudo, a classe C é a campeã nesse tipo de consumo, sendo a maioria com escolaridade de nível superior.
As famílias da classe C, que ganham entre R$ 5,2 mil e R$ 13 mil mensais, gastam em média um terço, o equivalente a 33,3%, dos rendimentos com alimentação, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (25) pelo Instituto Locomotiva.
Facebook. Apesar de algumas pessoas dizerem que o Facebook está morto, ele segue no topo das redes sociais mais usadas. Com mais de 3 bilhões de usuários ativos no mundo, essa segue sendo uma ferramenta de vendas bastante poderosa.
Quem pertence à classe C? A classe C engloba famílias que possuem um rendimento mensal entre quatro e dez salários mínimos, ou seja, rendimentos entre R$ 4.180,00 a R$ 10.450,00. A classe C costuma ser território de quem presta serviço à classe alta, ou seja, à classe A ou B.
De acordo com o estudo inédito antecipado ao G1, o percentual da população brasileira pertencente à chamada classe média tradicional caiu de 51% em 2020 para 47% em 2021 – mesmo 'tamanho' da classe baixa. A maior marca, segundo o Locomotiva, foi registrada em 2011, quando a classe média era 54% da população brasileira.
Como a maioria das famílias no Brasil agrega três ou quatro pessoas, boa parte dos domicílios da classe média brasileira tem renda total entre 900 e 4000 reais por mês, somando os vencimentos de todos os seus integrantes que trabalham.
Classe C. Pertencem a essa classe as famílias cuja soma de rendimentos é superior a 4 salários mínimos, mas inferior a 10 salários mínimos. Desse modo, para fazer parte da Classe C, você precisa ganhar algo entre R$ 5.280 e R$ 13.200.
Para fins da classificação do IBGE, a classe B no Brasil é parte da Classe alta, uma vez que, segundo o site do FGV (Fundação Getúlio Vargas), o valor mínimo de renda para aquele pertencente à classe B é de R$ 8.641,00.
Assim, a classe D é composta, sobretudo, por pessoas que mantém empregos com renda baixa, porém, possuem carteira assinada e contam com certa estabilidade. No entanto, os valores de renda familiar não são suficientes para que cada pessoa da família possa viver plenamente e ter direito ao lazer.
Na classe D, estão as famílias que têm rendimentos entre dois e quatro salários mínimos. O que significa dizer que, se você e o pessoal da sua casa ganham juntos entre R$ 2.090,01 e R$ 4.180, pertencem à classe D. Na classe C, estão as famílias com rendimentos entre quatro e dez salários mínimos.
Os principais produtos que as classes C e D costumam adquirir são smartphones, televisores e vestuário. As marcas têm relevância para este perfil de consumidor, que é econômico, tradicional e preza por qualidade.
Maior consumidora do país, a classe A tem no topo da lista de artigos mais procurados malas, bolsas, cintos e brinquedos. A classe B, que consome o equivalente ao dobro de seu tamanho, prefere produtos de beleza, água mineral, sucos, refrigerantes, bebidas fermentadas e os produtos da classe A.
Levantamento realizado pela Comscore mostrou que o Brasil está na terceira posição do ranking dos países que mais consomem rede social em todo o mundo, atrás apenas da Índia e Indonésia, e à frente de Estados Unidos, México e Argentina.
Os principais objetos de consumo dos jovens são as roupas, bolsas, sapatos e artigos eletrônicos. O número de opções é cada vez maior com o acesso a produtos de todas as partes do mundo, através da Internet.