Cardioversão é a descarga elétrica sincronizada ao complexo QRS, evitando que o choque seja liberado em porções do ciclo de relativa refratariedade, evitando gerar uma fibrilação ventricular. Desfibrilação é a descarga sem sincronização, em qualquer momento do ciclo cardíaco.
Qual a diferença entre um desfibrilador e um cardioversor?
Em termos de aplicação, vimos que a utilização do desfibrilador tem função de reverter casos graves. Exemplos disso são a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). Quanto ao cardioversor, é indicado quando acontecem fibrilações atriais e arritmias de grau menos intenso.
Em contexto de PS, a cardioversão é um procedimento indicado principalmente para as taquiarritmias instáveis. Ou seja, deve ser realizada de urgência sempre que o paciente apresentar algum dos sinais de gravidade/instabilidade.
Entenda tudo sobre a desfibrilação e a sua importância na atuação médica de socorro ao paciente em parada cardiorrespiratória! Bons estudos! A desfibrilação cardíaca consiste no ato de administrar uma corrente elétrica transtorácica na tentativa de reverter uma parada cardíaca.
Qual a finalidade da desfibrilação em um paciente?
O estímulo elétrico (desfibrilação) tem como principal função reiniciar o ritmo dos batimentos cardíacos. Fazendo com que as fibras do músculo voltem ao normal. A cada minuto que passa da parada cardiorrespiratória, a chance de sobrevivência cai em aproximadamente 10%.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE CARDIOVERSÃO E DESFIBRILAÇÃO? APRENDA AGORA
Qual a diferença de desfibrilação para a cardioversão?
Cardioversão é a descarga elétrica sincronizada ao complexo QRS, evitando que o choque seja liberado em porções do ciclo de relativa refratariedade, evitando gerar uma fibrilação ventricular. Desfibrilação é a descarga sem sincronização, em qualquer momento do ciclo cardíaco.
Quando indicar a desfibrilação elétrica? Este procedimento deve ser realizado nos casos de PCR com ritmos chocáveis – Fibrilação Ventricular (FV) e Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso.
O pronto uso do desfibrilador em uma situação de emergência
É isso o que ajuda a evitar a morte de uma pessoa em decorrência de problemas cardíacos. Quando estes acessos e ações são negligenciados ou não acontecem no tempo correto, pode não haver chances de sobrevivência para o paciente.
Logo, o choque é aplicado quando não há batimento ou quando ele está muito abaixo do ideal. O normal é que um adulto tenha de 60 a 100 batimentos cardíacos por minuto. Enquanto isso, a cardioversão age a partir de uma descarga elétrica que precisa de pulso para despolarizar o miocárdio.
Logo após a desfibrilação, reiniciar imediatamente cinco ciclos de 30 compressões para duas ventilações por um período de aproximadamente dois minutos de RCP; assim, você proporcionará auxílio ao coração na organização do seu ritmo.
Está indicada no tratamento de taquiarritmias cardíacas com frequência maior que 150/min, com instabilidade hemodinâmica, mas que apresentam pulso central. A fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais frequente tratada com cardioversão elétrica.
Habitualmente, utiliza-se o Fentanil para analgesia e midazolam / etomidato ou propofol como drogas sedativas para deixarem o paciente sedado, propriamente dito. Em doentes com instabilidade cardiovascular, evita-se o uso do propofol- haverá outro post de maneira mais detalhada sobre doses desses medicamentos.
A indicação é para as situações em que arritmia é criticamente instável ou então por escolha médica. Em sua aplicação o choque produzido despolariza todas as fibras cardíacas ao mesmo tempo, reparando o funcionamento correto do coração.
A função do DEA, desfibrilador automático externo (DEA), é identificar arritmias e uma possível parada cardiorrespiratória. A função do DEA é identificar o ritmo cardíaco "FV" ou fibrilação ventricular, presente em 90% das paradas cardíacas.
Diferente de taquicardia ventricular em que geralmente você enxerga onde está localizado o complexo QRS e a onda T e, por vezes também a onda P. Outra característica da TV é a regularidade dos complexos e a amplitude das ondas nas fases positivas e negativas. Na fibrilação ventricular NADA está evidente.
Nesta perspectiva, a cardioversão é utilizada principalmente em fibrilações atriais e arritmias menos severas, enquanto a desfibrilação busca em grande parte reverter distúrbios graves como a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV).
Se usa a cardioversão para converter o ritmo cardíaco quando um paciente tem um coração instável, mas não corre o risco de morrer imediatamente. A cardioversão estabiliza o ritmo cardíaco.
O tempo do procedimento é de aproximadamente 1 hora. Quando a cardioversão é realizada em regime ambulatorial (apenas em pacientes estáveis sem problemas sérios de saúde), o paciente pode ser liberado para casa após um período de 3-6 horas de observação, durante o qual são monitorados os batimentos cardíacos.
A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) não está indicada para todos os pacientes que apresentam Parada Cardiorrespiratória (PCR), podendo ser recusada pelos pacientes e seus responsáveis.
Confira! Ligue o aparelho: ligue o DEA e escute atentamente as instruções sobre como proceder. Posicione os eletrodos: normalmente, os eletrodos dos DEAs são adesivos em coxim. O eletrodo direito deve ser posicionado embaixo da clavícula da vítima, enquanto o esquerdo deve ser aderido abaixo do mamilo esquerdo.
Esse aparelho tem o objetivo de emitir uma carga elétrica moderada no coração que está sofrendo algum tipo de arritmia. Este choque reorganiza as células do organismo e estimular o órgão a bombear o sangue e voltar ao seu funcionamento normal.
A cardioversão-desfibrilação envolve a aplicação de um choque elétrico no coração. Às vezes, este choque pode parar uma taquiarritmia e restabelecer o ritmo normal. O choque interrompe brevemente o batimento do coração e, depois de um ou dois segundos, ele volta a bater espontaneamente.
É uma terapia indicada para o tratamento de taquiarritmias, como por exemplo, a Fibrilação atrial (FA) e Flutter atrial. Em alguns casos, é utilizada a terapia antiarrítmica direta, incluindo drogas antiarrítmicas, cardioversão-desfibrilação, cardiodesfibriladores implantáveis (CDIs) ou marcapassos.