Em resumo, o direito de subscrição dá aos acionistas existentes a opção de comprar novas ações emitidas pela empresa, enquanto o follow on é uma oferta pública de ações adicional para levantar capital.
O follow-on é uma ação específica em que uma empresa emite novas ações, enquanto a subscrição refere-se ao ato de adquirir essas ações. Além disso, a subscrição pode ser direta ou indireta, primária ou secundária, dependendo de como as ações são adquiridas e de onde o capital gerado é direcionado.
Quando uma empresa faz sua primeira oferta pública de ações, essa operação recebe o nome de IPO (Initial Public Offer). Mas se ela já tem o capital aberto e já realizou IPO, as novas ofertas são denominadas subsequentes (follow-on).
Quando uma empresa decide expandir seu capital social e emitir novas ações na Bolsa de Valores, ela deve comunicar aos seus atuais acionistas as mudanças geradas com a operação. Além disso, precisa dar preferência para esses investidores na compra de novos papéis. Esse é o direito de subscrição.
Ato de assinatura de determinado documento que indica a aprovação do subscritor ao seu conteúdo. Determinadas proposições exigem um número mínimo de subscritores para sua tramitação.
FOLLOW ON E DIREITO DE SUBSCRIÇÃO: QUAL A DIFERENÇA?
O que é reserva de subscrição?
As subscrições que não foram negociadas ou exercidas, acabam virando as sobras de subscrição. Esses direitos são oferecidos aqueles que manifestaram interesse no primeiro momento da reserva, reservando uma quantidade dos novos ativos.
De acordo com as regras da bolsa o prazo máximo para a conversão dos direitos em ativos é 180 dias. Normalmente a conversão ocorre antes de prazo, para consultar é necessário entrar em contato com o RI da empresa ou administradora do fundo.
Existem algumas vantagens do direito de subscrição. Primeiramente, a possibilidade de não diluir o seu capital na participação acionária quando há o aumento de capital. Isso porque, se não participar do processo, a quantidade de ações que possui acaba sendo diluída, pois a base aumenta.
O que é tag along? Tag along é um mecanismo, criado para acionistas minoritários protegerem suas carteiras em caso de mudança no controle acionário. Ou seja, se uma mudança na gestão ou os controladores das empresas não agradar aos minoritários, o capital dos mesmos estará protegido.
Um detalhe importante: o direito de subscrição é – como o nome indica – um direito, e não uma obrigação. Se preferir, o investidor pode não exercê-lo para adquirir os novos papéis da companhia. Pode, inclusive, transformar o direito de subscrição em renda ao vendê-lo no mercado.
Follow-on refere-se a uma oferta adicional de ações de uma empresa que já está listada em Bolsa. Isso ocorre quando a empresa decide emitir mais ações para o público, com o propósito de financiar novos projetos, quitar dívidas ou efetuar outras atividades.
O Follow-on é um processo comum no mercado financeiro, onde uma empresa já listada na bolsa de valores decide emitir e vender mais ações para arrecadar capital. Diferente do IPO (Initial Public Offering), que é a oferta inicial de ações de uma empresa, o Follow-on ocorre depois que a empresa já realizou seu IPO.
O follow-on é uma oportunidade interessante para todos os envolvidos na operação. Através desse processo, a empresa pode conseguir mais dinheiro para expandir suas atividades, e os sócios podem vender suas participações e recuperar o dinheiro investido.
Quando um investidor compra o direito de subscrição ele está ganhando o direito de adquirir a ação desejada antes de ser ofertada no mercado e muitas vezes por um preço abaixo do mercado. Por isso, o ativo de subscrição costuma ser muito procurado. E a negociação é bem interessante para comprador e vendedor do direito.
Para participar de follow-on, ocorre um processo similar ao do IPO: o investidor deve ter uma conta na corretora que ofereça essa subscrição para o follow-on. Além disso, todo processo é feito de forma online. Assim, basta ele solicitar à corretora os documentos necessários para fazer o seu pedido para reservar ações.
Uma Oferta Pública de Subscrição dá-se quando uma empresa que vai emitir valores mobiliários (ações, obrigações) propõe à generalidade dos investidores a sua subscrição.
Quais ações têm tag along? Pela Lei das S/As, apenas investidores com ações ordinárias têm direito ao tag along. Mas o mercado estendeu esse direito também para ações preferenciais, dependendo do segmento de listagem na B3, a Bolsa brasileira.
Ações PN. Aqueles cujo possuem ações preferenciais não possuem a garantia do tag along dada por lei. Isto é, o novo controlador decide se fará essa compra para aqueles que detém este tipo de ação.
Para buscar essa informação, você pode considerar o nível de listagem da companhia na bolsa de valores. Todas as empresas que fazem parte do nível conhecido como Novo Mercado, por exemplo, são obrigadas a negociarem apenas ações ordinárias. Logo, todas têm tag along.
Caso você tenha exercido a subscrição de ações, basta realizar o cálculo do preço médio do montante total de ações existentes no momento para declarar. O valor pode ser confirmado na página da B3 e na instituição financeira.
Acesse sua conta e vá até "Investir", "Renda Variável", "Subscrição" e você verá a listagem das Subscrições em andamento; Após clicar na Subscrição do seu interesse, você terá acesso aos detalhes e documentos da oferta. Caso queira realizar o processo de Subscrição, clique em "Exercer meus direitos".
O que acontece se eu não exercer o direito de subscrição?
Caso você escolha não exercer seu direito à proposta: basta esperar a data limite da oferta passar, assim como a data da subscrição, para que ela expire automaticamente e desapareça da sua conta.
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-O cancelamento de uma subscrição cancela todos os pagamentos programados futuros para essa subscrição. A subscrição pode ser cancelada até o dia anterior ao próximo pagamento agendado, para que não seja cobrado.