Os falantes de árabe das religiões abraâmicas, como cristãos e judeus, usam a palavra Alá para se referir a Deus. Os árabes cristãos da atualidade não possuem outra palavra se não Alá para se referir a Deus.
Alá é assim "o Deus" ou simplesmente "Deus", único e misericordioso, do Islão, como também nas outras religiões monoteístas (Deus no Cristianismo, YHVH, ou Jeová, no Judaísmo).
Para os muçulmanos, só existe um Deus cujo nome é Alá. E o último profeta de Alá foi Maomé. Maomé não é deus, mas um homem por intermédio de quem Alá revelou sua vontade ao mundo. Maomé é reverenciado pelos islâmicos, mas não adorado.
Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus. De outra parte, todas as religiões, exceto o cristianismo, também consideram escandalosa tal equiparação.
Em 610 d.C., durante um desses retiros, Muhammad foi para uma caverna, localizada no monte Hira, quando o anjo Gabriel revelou-se chamando-o de rasul Allah (enviado de Deus).
Alá é um Deus? Os Muçulmanos têm um Deus diferente?
O que significa ser Alá?
O termo "ala" (termo latino que significa "asa") foi usado inicialmente pelos antigos Romanos para designar uma unidade militar equivalente à legião, mas composta apenas por auxiliares aliados.
Segundo a crença islâmica, Alá é o nome próprio de Deus e a submissão humilde a sua vontade, ordens e mandamentos é o pivô da fé muçulmana. Segundo o Corão, "ele é o único Deus, criador do universo e juiz da humanidade".
No Alcorão Sagrado, Jesus foi mencionado em 13 capítulos e 33 versículos. Seu nome foi mencionado 25 vezes. Os muçulmanos também prezam Maria, filha de Imran, mãe de Jesus – uma das melhores mulheres do mundo, vinda da linhagem do profeta Davi.
Na teoria judaica, com seu enfoque rigorosamente monoteísta, Deus não pode se materializar em nenhuma forma. A crença em um Messias divino que é a encarnação de Deus contraria o preceito judaico da absoluta soberania e unicidade de Deus.
A origem do cristianismo está intimamente ligada à Palestina. Nascido em Belém, criado em Nazaré e morto em Jerusalém, Jesus Cristo passou a vida pregando os seus ensinamentos na região.
Portanto, no Islam não existe nenhum ritual de batismo ou algo semelhante, até porque acreditamos que não carregamos o pecado de outras pessoas, como na questão do pecado original. De acordo com o Islam, Adão e Eva pediram perdão pelos seus erros, e Deus, que é Misericordioso, os perdoou.
Maomé ou Muhammad? O líder religioso acabou ficando conhecido, em português, como Maomé. Para muçulmanos e estudiosos do islã, contudo, a transliteração não é bem-vinda — pode soar até como ofensiva. Não há um consenso, contudo.
Os dois livros têm algumas diferenças entre si. Primeiramente, a Bíblia é um livro escrito por homens que foram inspirados por Deus na crença cristã. Isso se difere do Alcorão, que se estabeleceu pelas revelações de Allah a Muhammad, sendo, portanto, as próprias palavras de Allah.
Ora, os cristãos professam o único Deus (que subsiste em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo), enquanto Alá é uma entidade singular e individual. O Deus cultuado por cristãos salva os pecadores da morte eterna. Alá destrói, ao invés de salvar pecadores, como o Deus da Bíblia faz.
Os seguidores do judaísmo, em especial os residentes em Israel — principalmente os ortodoxos, que influenciam os considerados seculares e tradicionalistas —, recusam a existência de Cristo como Messias, seus ensinamentos e o consideram um falso profeta. Assim, quem o segue estaria desonrando a divindade.
Seu nome é Mohammad al Mahdi (a palavra Mahdi em árabe significa também o guia). Houve depois do profeta Mohammad 12 imans da linhagem do profeta, sábios para guiar a Uma (comunidade). O Imam al Mahdi (que Allah apresse seu retorno) foi o 12º imam e o derradeiro.
Historicamente, Jesus Cristo foi um profeta judeu que viveu na Palestina no século I d.C. Durante sua vida, ele trouxe uma mensagem de libertação a Israel, prometendo a formação de um reino de Deus na Terra.
Não vendo crime algum a ser punido, Herodes devolveu-o a Pilatos. E assim foi Cristo a julgamento. O magistrado, então, lavou suas mãos e “Para acalmar a multidão, Pilatos lhes soltou Barrabás. Então, depois de mandar açoitar Jesus, entregou-o aos soldados romanos para que fosse crucificado” (Marcos 15:15).
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens.
No entanto, os muçulmanos acreditam que Jesus foi um profeta de Deus sem pecados, nascido de uma virgem e destinado a desempenhar um papel central nos acontecimentos dos últimos dias. Ele é mencionado com frequência e de modo reverente no Alcorão.
Neste último tipo de profeta encontra-se, por exemplo, Musa (Moisés) que recebeu como escritura revelada a Torá (nome do documento Judeu, equivalente ao chamado Pentateuco, que é parte do Antigo Testamento da Bíblia, para os Cristãos).
É fundamental na teologia islâmica o monoteísmo. A proclamação de fé de que “o único Deus é Allah e Mohammad o seu profeta” (Ashahadda) é a senha para se tornar muçulmano.