Eficácias: O álcool 70% (mais hidratado) é um bactericida mais eficaz do que o álcool 96%, pois o grau de hidratação é um fator importante para a atividade antimicrobiana.
No álcool 70%, há 70 mililitros de álcool etílico e 30 mililitros de água, e no 96%, há 96 mililitros de álcool etílico e 4 mililitros de água. “Quanto maior a porcentagem, maior a quantidade de álcool no produto”, esclarece Marcelo.
Descrição. Indicado para Indústrias Químicas, Limpeza, e uma grande quantidade de produtos que não envolvam o consumo humano e veterinário. É largamente empregado como um ingrediente de preparados, é excelente solvente, é empregado com freqüência como veículo para misturas e também como um solvente preservativo.
O uso do álcool 70% é indicado apenas para higienização das mãos ou é possível aplicá-lo em outras superfícies? O álcool 70% também é recomendado para a higienização de superfícies, como vidros, bancadas, sacolas, objetos como chaves e embalagens vindas de supermercados.
O álcool 70% possui concentração ótima para o efeito bactericida, porque a desnaturação das proteínas do microrganismo faz-se mais eficientemente na presença da água, pois esta facilita a entrada do álcool para dentro da bactéria e também retarda a volatilização do álcool, permitindo maior tempo de contato.
A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa ressaltou que o produto é altamente inflamável e que já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.
O álcool líquido hospitalar, ou álcool 70 como também é conhecido, é um desinfetante de média eficiência que contém álcool etílico e água, ou seja, uma solução aquosa de álcool.
Quando usamos o álcool 70% para higienizar as mãos, removemos essa proteção, pois o álcool é um solvente que tem a capacidade de dissolver as gorduras (lipídios). Desta forma, nossa pele perde água e torna-se ressecada. Isso acontece também quando lavamos as mãos com água e sabão muitas vezes.
A Anvisa ainda esclarece que os produtos saneantes à base de álcool podem ser tanto o álcool etílico como o isopropílico, desde que mantidas a concentração 70%, podendo apresentar-se na forma líquida ou gel.
PRECAUÇÕES: Evite contato direto com os olhos e mucosas; Não ingerir o produto; Produto inflamável pode causar queimaduras; Evitar contato com ferimentos na pele; Pessoas com hipersensibilidade devem evitar o contato direto com o produto; Não usar em superfícies sensíveis ao álcool.
Nas farmácias, encontra-se o álcool chamado 'puro', com teor GL de 96,8. Este pode ser usado nos carros flex ou a etanol, sem problema, pois é até mais puro do que o hidratado das bombas.
Modo de preparação: Colocar, dentro de um recipiente, 1 frasco de 250 ml de álcool etílico a 96%-98% e adicionar 10 colheres de sopa de água destilada (aproximadamente 100 ml); Misturar bem.
O álcool líquido 70%, além do alto poder de inflamabilidade, tem maior risco de derramar e de ser ingerido, especialmente por crianças. A forma em gel evita que grande parte do produto seja derramado, evitando que grandes áreas do corpo sejam queimadas em caso de acidente.
Na desinfecção de superfícies e materiais, os álcoois etílico e o isopropílico são os principais desinfetantes utilizados em serviços de saúde, podendo ser aplicado em superfícies ou artigos por meio de fricção; e a concentração de uso varia de 60% a 90% em solução de água volume/volume(2).
Por exemplo, o álcool pode eliminar bactérias comuns, tais como E. coli, Salmonela e Staphylococcus aureus. Outras bactérias, tais como Enterococcus faecalis, estão se tornando mais resistentes aos efeitos dos desinfetantes à base de álcool.
Qual o melhor álcool para desinfetar as mãos, 70 ou 96?
Nesse caso, tanto o Ministério da Saúde do Brasil (MS), quanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendaram o álcool 70% para desinfetar as mãos ou limpar superfícies de contato, como maçanetas ou mesas de restaurantes.
A comercialização deste produto está vedada no país desde 2002, por norma daquele ano, posteriormente consolidada na atual RDC 691/2022 devido aos riscos maiores de acidentes com queimaduras provocadas pelo álcool líquido 70%, também identificado como 54º GL (graus Gay Lussac).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que o álcool líquido 70% está proibido de ser comercializado em supermercados e farmácias no território brasileiro a partir desta quarta-feira (1). O motivo para a mudança é a o grande número de acidentes registrados causados pela alta inflamabilidade.
Os produtos podem ser identificados no mercado pelo seu número de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que se inicia pelo algarismo 2.
Descrição. O álcool 46,2° possui 99,8% de eficácia na destruição de bactérias e vírus, desde que atue por ao menos 10 minutos na superfície de interesse.
Na realidade, o amplo comércio do álcool 70% líquido foi proibido no Brasil ainda em 2002 depois de uma resolução da Anvisa apontar “os riscos oferecidos à saúde pública decorrentes de acidentes por queimadura e ingestão, principalmente em crianças”.
O álcool etílico líquido abaixo de 70% ou seja, abaixo de 54 GL, continua com permissão de venda livre. Seguem ainda permitidos no mercado o álcool etílico 70% em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado e aerossol.