A principal diferença é que a carne-seca, como o nome dá a entender, é mais seca que a carne-de-sol. E também mais salgada. A carne-seca tem um teor de umidade de aproximadamente 45% e até 15% de sal; a umidade da carne-de-sol atinge 70%, com 5% ou 6% de sal.
Qual a diferença de carne seca com a carne de sol?
A diferença está na quantidade de sal e o tempo de preparo, a carne-seca é mais seca e mais salgada que a carne de sol. Ela quase chega ser 3 vezes mais salgada que o preparo da outra carne.
“Já a carne de sol leva uma quantidade de sal muito menor e geralmente é feita de cortes do traseiro, mas hoje em dia também de cortes do lombo. Ela se refere muito mais ao processo do que ao corte e tem uma cura lenta e controlada, que pode durar até seis dias. É uma salga mais delicada”, completou.
Tradicionalmente, seca-se carne de porco, vaca, carneiro, bode, rena, peru, cavalo, avestruz e camelo, entre as espécies domesticadas, para além de várias espécies de animais selvagens. Existe evidência arqueológica de que o homem-de-neandertal secava carne de mamute.
1) Use qualquer corte de carne para fazer a carne de sol. Você pode usar coxão mole, lagarto, alcatra ou contra-filé, desde que seja de boa qualidade e esteja fresca.
A diferença entre Carne de Sol e Carne Seca | Engenho Mocotó com Rodrigo Oliveira (Ep. 05)
Por que se chama carne de sol?
A carne de sol é uma comida típica do nordeste, consumida há mais de 400 anos. Ela leva esse nome porque no início era feita em duas etapas: salgando a carne ligeiramente e secando as peças ao sol. Com o passar dos anos, a carne preferida dos nordestinos conquistou o Brasil.
A carne-seca pode ser feita com qualquer tipo de carne bovina ou suína, mas o recomendado é que sejam utilizados os seguintes cortes no preparo: contrafilé, coxão mole, coxão duro e braço bovino.
O charque também é conhecido como carne-seca, carne-do-sertão, xergão, chalona, xarqui, jabá ou paçoca. A peça é obtida do dianteiro do boi, a ponta de agulha, que reúne a qualidade, textura e gordura que conferem sabores especiais do tradicional charque.
A carne de sol também é uma carne curada, mas que leva uma salga muito menor. “Normalmente, é feita de cortes do traseiro, mas, hoje em dia, também é feita com cortes do lombo. A cura é lenta e controlada, e pode durar até seis dias.
Ela passa por um processo de desidratação mais longo e muito mais intenso. As mantas de carne são empilhadas em ambientes secos para desidratar e depois são levadas ao sol para terminar de curar. Por conta da quantidade de sal e o tempo de cura desse processo, a carne-seca é menos úmida e dura mais que as outras.
A primeira forma de prever resultados e assegurar um bom preparo é a escolha do corte de carne. Pela abundante quantidade de fibras, o coxão mole, peito, lagarto, miolo da paleta e coxão duro são as melhores escolhas!
Enquanto o charque recebe uma fina camada de sal e, após isso, é levado ao sol em pilhas de peças, a carne-seca recebe uma quantidade mais generosa de sal com a peça já perfurada para que penetre melhor, sendo a mais salgada das três, e depois mergulhada em água salmoura e exposta ao sol.
Uma bolsa térmica sempre é bem vinda. Nossas carnes resfriadas após serem manipuladas (desossadas, limpas, fatiadas) têm 3 dias de validade. Portanto, como todos os dias estamos com cortes novos, indicamos ao consumidor utilizar dentro desse período após a compra.
O charque (em quíchua: charki ou em araucano charqui, carne salgada) é uma carne salgada e seca ao sol com o objetivo de mantê-la própria ao consumo por mais tempo.
O charque é a carne bovina salgada dessecada, que é o produto obtido pela salga forte de mantas de carne desossada em alguns dias de operação, seguido de sua exposição ao sol, em varais, até atingir o ponto de dessecação que permita a conservação em condições ambientais.
A carne de sol, denominada também carne de vento e carne do sertão, é um método de conservar alimentos de origem animal salgando-se e secando-se, em local coberto e bem ventilado, peças de carne, em geral bovina, típica do nordeste brasileiro. Apesar do nome, não é exposta aos raios solares.
Qual a diferença entre carne-seca charque e carne de sol?
A carne de sol é tradicional do nordeste brasileiro e do norte-nordeste mineiro, regiões de clima seco e quente, que favorece o processo de cura. O principal diferencial em relação à carne seca e ao charque é a menor quantidade de sal e o menor tempo de secagem. É, portanto, uma carne mais suculenta e macia.
Corte: a carne seca pode ser preparada a partir de qualquer parte do animal, mas os cortes mais usuais são coxão duro, coxão mole e braço. Algumas marcas diferenciam em cortes dianteiros e traseiros. Os cortes traseiros costumam ter menos gordura e uma carne mais macia.
Prefira a carne-seca embalada a vácuo: normalmente ela vem em pacotinhos de 500 graus e 1 quilo. Observe se não existe realmente ar na embalagem. Pergunte se o corte é ponta de agulha, dianteiro ou traseiro; este último é sempre a de melhor qualidade.
Sabor e Textura: A carne traseira tende a ser mais macia e menos fibrosa, o que resulta em um jerked beef que é mais fácil de mastigar e possui um sabor mais delicado, apreciado por muitos consumidores.
Cor: A carne seca deve ter uma cor uniforme. Evite produtos com manchas escuras ou descolorações, pois isso pode indicar problemas na conservação ou no processo de produção. Textura: A textura também é um indicativo de qualidade. A carne deve ser firme e seca, sem excesso de umidade.
A carne de sol é uma boa fonte de proteínas e ferro, mas também é rica em purinas que podem aumentar os níveis de ácido úrico no sangue. O excesso de ácido úrico no sangue pode levar à gota, então é importante evitar alimentos ricos em purinas, carnes vermelhas como carne de sol, frutos do mar e vísceras.
É geralmente feita de cortes bovinos como alcatra e contrafilé esticados em mantas, salgados e depois expostos ao amanhecer até que perca pelo menos 50% da sua umidade. Por levar mais sal e ter mais tempo de exposição que a carne de sol é menos úmida e tem maior prazo de validade.