A esofagite é a inflamação da mucosa do esôfago, um conceito bem claro para que todos entendam. Na grande maioria dos casos é causada pelo refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago. O refluxo acontece devido ao mau funcionamento da válvula localizada entre o esôfago e o estômago.
Os sintomas principais são a dor torácica ou na garganta que se assemelha a uma queimadura. Irradia em direção ao pescoço e surge, geralmente, menos de uma hora após as refeições, podendo agravar-se na posição deitada ou inclinada para a frente. Pode ser constante ou intermitente.
O refluxo gastroesofágico é caracterizado pelo retorno do conteúdo do estômago ao esôfago, desta forma, o ácido estomacal pode fazer o caminho de volta pelo esôfago, podendo chegar até a boca. A azia, ou sensação de queimação subindo do estômago, é o sintoma mais comumente relacionado à essa doença.
O tratamento da esofagite está diretamente relacionado com a sua causa específica. O tratamento pode incluir a ingestão de medicamentos, como os bloqueadores da secreção ácida no estômago e os antibióticos, além de mudanças no estilo de vida do paciente. Alguns casos podem requerer intervenção cirúrgica.
De acordo com as características das lesões, a esofagite pode ser classificada em alguns graus pela classificação de Los Angeles, onde a esofagite de grau A apresenta lesões menores que 5 mm e a esofagite de grau D é a de maior gravidade, pois compromete mais de 75% do esôfago.
A esofagite raramente é uma condição perigosa, mas alguns dos seus sintomas podem indicar uma doença mais grave, incluindo uma ataque cardíaco. Se os sintomas de esofagite acima o incomodarem, consulte seu médico primário.
Evite laticínios ricos em gordura, como creme de leite e queijos gordurosos, que podem desencadear sintomas. Evite alimentos irritantes: Evite alimentos que podem irritar o revestimento do estômago e esôfago, como alimentos picantes, fritos, gordurosos, cafeína, bebidas carbonatadas, álcool e chocolate.
Depois de identificar a causa da esofagite e seguir o tratamento corretamente, os sintomas costumam melhorar já na primeira semana. Porém, a cicatrização total da mucosa pode demorar até oito semanas (cerca de dois meses).
Quanto tempo a esofagite pode evoluir para o câncer?
E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.
O exame endoscópico é o método de escolha para o diagnóstico das lesões causadas pelo refluxo gastroesofágico, permitindo avaliar a gravidade da esofagite e realizar biópsias onde e quando necessário. Deve, pois, ser considerado em primeiro lugar.
Essa sensação de queimação subindo da boca do estômago até a garganta é bastante comum à noite. Quando nos deitamos, a gravidade já não ajuda mais a manter o ácido estomacal para baixo, aumentando as chances de refluxo.
O diagnóstico da doença do refluxo gastro-esofágico é clínico, feito por anamnese, e pode ser complementado por exames como manometria esofágica, pHmetria de 24 horas e endoscopia digestiva alta (EDA), que não identificam o refluxo, mas possíveis lesões causadas por ele nos tecidos do aparelho digestivo.
Não está completamente errado, mas afinal, o que faz essa especialidade médica? O gastroenterologista é o profissional médico que cuida de todas as doenças relacionadas ao aparelho digestivo, que se estende desde a boca, passando por esôfago e órgãos como o estômago e o intestino, chegando ao reto.
Qual o melhor medicamento para tratar esofagite erosiva?
O pantoprazol cedo e a ranitidina a noite. Os inibidores de bomba de prótons (pantoprazol e outros da mesma classe) são considerados medicamentos de primeira linha no tratamento farmacológico da esofagite causada pela Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
Alguns pacientes podem experimentar azia, enquanto outros podem ter uma sensação de queimação na garganta ou uma sensação de algo preso na garganta. Além disso, alguns pacientes podem ter sintomas como dor de garganta, rouquidão, tosse, e até mesmo falta de ar.
Alguns remédios caseiros como o suco de melão, o chá de gengibre ou o suco de batata, podem ajudar a melhorar os sintomas de esofagite como azia, sensação de queimação no esôfago ou gosto amargo na boca, que ocorrem quando o ácido do estômago entra em contato com o esôfago.
Cereais cozidos, que não tenham sementes, são suaves o suficiente para uma dieta de alimentos esofágicos. Evite crostas de pão, muffins, pãezinhos, arroz e outros grãos duros e ásperos, que possam irritar ainda mais o esôfago.
não tem problema algum em comer pão integral. Você deve retirar alimentos muito condimentados, com muita pimenta, além de chocolate, fritura, industrializados e refrigerantes. Uma alimentação natural é fundamental.
Deitar virado para o lado esquerdo é uma forma de reduzir os sintomas de refluxo. Essa é a posição mais indicada na hora de dormir. Os benefícios são muitos, desde facilitar o processo de digestão até melhorar a circulação sanguínea.
Algumas frutas têm propriedades mais alcalinas e que, portanto, podem aliviar os sintomas. No entanto, outras devem ser consumidas com moderação. Frutas de baixa acidez, como banana, melão, pera e maçã, são geralmente bem toleradas.
Excesso de determinados alimentos: café, refrigerante e bebidas gaseificadas também podem contribuir para a esofagite. Tabagismo: o fumo enfraquece o músculo que fica na parte inferior do esôfago, responsável por evitar o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago.
O fato de ter esofagite erosiva, não te impede de comer carne, de nenhum tipo. O que você precisa evitar é o cigarro, bebidas alcoólicas, sucos cítricos, como os de laranja, limão, maracujá, abacaxi, acerola, além dos molhos de tomate, chocolate e comidas muito gordurosas!
O que fazer para fortalecer o esfíncter esofágico?
Deixar de fumar, limitar o álcool e evitar bebidas carbonatadas também são importantes medidas de proteção. O fumo e o álcool podem relaxar o esfíncter esofágico superior e causar sintomas de refluxo como rouquidão, gotejamento pós-nasal e falta de ar por irritar a boca, laringe e traqueia, relatou o Dr. Aviv.