Seroma é uma complicação que pode ocorrer após qualquer cirurgia, e é caracterizado pelo excesso de líquido que fica retido próximo a cicatriz cirúrgica causando inflamação. Fibrose é o desenvolvimento em excesso de tecido conjuntivo fibroso, que prendem a pele ao músculo, deixando-a com uma aparência irregular.
Respeite as Recomendações – Um dos melhores métodos de como prevenir fibrose é por respeitar os períodos de repouso, não ingerindo alimentos nocivos bem como não realizar atividades físicas intensas, para não estimular os sistemas de defesa do corpo e efetuar uma cicatrização completa.
Fibrose é nada mais do que uma resposta do organismo ao trauma gerado pela agressão cirúrgica. Dessa forma, a fibrose pós-cirúrgica é uma cicatrização interna da área submetida ao procedimento. Com isso, quanto maior a lesão derivada do procedimento, maior a fibrose cicatricial.
A fibrose começa a se manifestar sete dias após o procedimento cirúrgico e diminui bastante depois de cerca de seis meses. Nos primeiros dias e semanas após a cirurgia, é natural que a pessoa note endurecimento da região, formação de nódulos, sensação de repuxamento e irregularidades na pele.
O corpo reabsorve o líquido num período aproximado de 10 a 21 dias. Em alguns casos o seroma também pode extravasar através da pele, o que também é comum. Se o seroma não for reabsorvido ou extravasado pode endurecer e prejudicar o aspecto da cicatriz.
Pós-operatório de cirurgias plásticas: É seroma ou fibrose?
O que tomar para secar seroma?
Nesses casos, o profissional pode fazer a drenagem do seroma utilizando uma agulha e uma seringa, em um procedimento conhecido como aspiração ou punção. Um dreno também pode ser utilizado. Além disso, antibióticos (em caso de infecção), analgésicos e anti-inflamatórios (para gerenciar a dor) podem ser prescritos.
Os tratamentos usados pela fisioterapia podem envolver aparelhos como laser e ultrassom, além de técnicas de liberação cicatricial manual. Também tecnologias como a radiofrequência e o ultrassom melhoram a mobilidade do tecido da cicatriz, diminuindo ondulações.
Alguns estudos mostram que, quando a região com fibrose é submetida à uma massagem mais vigorosa, como é o caso da massagem modeladora, o profissional está impedindo o organismo de evoluir com as fases de cicatrização (resposta fisiológica para cicatrizar a região operada).
Em alguns casos, o médico pode aplicar medicamentos específicos para dissolver a fibrose, e em outros é necessário tratamentos estéticos, como ultrassom, carboxiterapia e endermoterapia para reduzir a fibrose, especialmente se ela tiver menos de um mês.
Entretanto, as fibroses podem ser solucionadas apenas com o desenvolvimento de um tratamento específico. A fisioterapia manual, tem sido considerada padrão ouro de tratamento para fibrose. Com o tratamento fisioterapêutico manual é possível tratar fibroses recentes e tardias com muito sucesso.
Áreas endurecidas e/ou regulares, com pouco ou nenhuma melhora: a presença de áreas endurecidas faz parte do processo de cicatrização e é uma resposta fisiológica de cada paciente.
Seroma é uma complicação que pode ocorrer após qualquer cirurgia, e é caracterizado pelo excesso de líquido que fica retido próximo a cicatriz cirúrgica causando inflamação. Fibrose é o desenvolvimento em excesso de tecido conjuntivo fibroso, que prendem a pele ao músculo, deixando-a com uma aparência irregular.
A condição pode ser preocupante se mostrar sinais de infecção, como aumento de temperatura local, vermelhidão, dor intensa ou drenagem de pus. Se o acúmulo de fluidos claros crescer significativamente, causar desconforto considerável ou não diminuir com o tempo, isso também justifica atenção médica.
Segundo Dr. Molina, os primeiros sinais de um seroma podem ser o inchaço ou abaulamento da região que pode evoluir para extravasamento de um líquido transparente ou mais claro pela cicatriz.
❌Colocar compressa quente para ajudar a diminuir a fibrose: O calor assim como o frio, quando utilizados em momentos adequados e para situações específicas possui um papel anti-inflamatório já bem estabelecido.
A drenagem linfática é uma das principais técnicas que reduzem os riscos de fibroses anormais, pois elimina o líquido e as toxinas do corpo do paciente e diminui o inchaço. Quanto mais líquido removido, mais espaço o corpo terá para cicatrizar.
Em resumo, tanto o gelo quanto alguns medicamentos anti-inflamatórios modificam o processo inflamatório e promovem processos de recuperação ruim e fibrose. Isso pode levar a um tecido que não se regenera adequadamente e é mais suscetível a novas lesões.
A infusão de dióxido de carbono (terapia de CO2 ou carboxiterapia) na fibrose cicatricial pós-operatória sob a pele também ajuda na cura. Ao melhorar a circulação e alongar a fibrose, o dióxido de carbono permite a reabsorção e laceração da cicatriz.
Uma vez constituída e instaurada, a fibrose não sofrerá alteração, ou seja, a fibrose não desaparece. O tratamento adequado proporciona uma reorganização na região que apresenta fibrose, corrigindo o resultado estético e funcional da área afetada.
Caso não seja tratado e o acúmulo de líquido não seja removido, ele pode endurecer e formar um seroma encapsulado. Além de tudo isso, o seroma também pode infeccionar e formar abcessos na cicatriz, liberando pus.
O uso de curativos e bandagens compressivas pode ajudar a reduzir o acúmulo de fluido e promover a reabsorção do seroma. Geralmente, o cirurgia usa essa abordagem em conjunto com a drenagem aspirativa.