O “açúcar” no sangue significa, na realidade, glicose no sangue. A insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas (um órgão que fica atrás do estômago que também produz enzimas digestivas), controla a quantidade de glicose no sangue. A glicose na corrente sanguínea estimula o pâncreas a produzir insulina.
Insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que auxilia a glicose no sangue a entrar nas células do músculo, da gordura e do fígado, onde é transformada em energia. A glicose é o açúcar no sangue, que é produzida a partir dos alimentos que você ingere, e o fígado a produz quando necessário.
Muitas vezes, apesar de a glicose estar num nível satisfatório, a taxa de insulina é alta. A explicação é simples: para manter os níveis de glicose normais, o organismo precisa secretar quantidades aumentadas de insulina. Uma compensação que acaba se esgotando, levando a um aumento tanto da insulina quanto da glicose.
Interpretação: Os valores da insulinemia normalmente acompanham os níveis de glicemia. Os valores da insulina são baixos (menos de 10 uU/ml) quando a glicose for menor que 60 mg/dl. A relação da insulina em jejum (uU/ml) com glicose (mg/dl) é 0,3 ou menor.
A terapêutica com insulina deve ser iniciada quando: Apesar do uso de doses máximas de duas ou três drogas orais por alguns meses, o paciente mantiver níveis de HbA1c > 7% (ou > 8% em populações específicas como idosos, maior risco de hipoglicemias, etc.)
A glicose de jejum entre 100 e 125 mg/ dL é chamada de glicemia de jejum alterada. A partir de 126 mg/dL já temos o diagnóstico de diabetes. Na glicose sem jejum, valores acima de 140 mg/dL remetem ao diagnóstico de Intolerância à Glicose e acima de 200mg/dL, também temos o diagnóstico de diabetes.
Qual o nível normal de insulina? Os valores de referência de insulina dependem do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), que avalia o peso em relação à altura do indivíduo, sendo: IMC de até 25: 2 a 13 mU/L de insulina. IMC entre 26 e 30: 2 a 19 mU/L de insulina.
indivíduo saudável: inferior a 140 mg/dl; indivíduo com resistência à insulina: entre 140 e 199 mg/dl; indivíduo com diabetes: igual ou superior a 200 mg/dl.
Quais são os resultados possíveis para o exame Insulina? Os valores normais de insulina devem ser menores ou iguais a 26 µU/mL. Resultados fora da faixa normal devem ser acompanhados por um médico.
A insulina circula no corpo, funcionando como um sistema de alarme que informa células individuais de que a glicose do alimento está disponível. Você pode pensar nela como uma chave que destranca as portas das células, abrindo-as para absorver a glicose que será usada para dar energia ao seu corpo.
A hiperinsulinemia pode ser provocada pela obesidade, sobrepeso, sedentarismo e consumo elevado de carboidratos refinados (farinha branca), que provocam aumento da glicose no sangue e consequentemente uma produção aumentada de insulina pelas células pancreáticas.
A insulina alta é causada principalmente pela resistência à insulina, que pode ser provocada por fatores como excesso de peso, sedentarismo, síndrome do ovário policístico e dieta rica em carboidratos, por exemplo.
Quando o corpo precisa de quantidades maiores de insulina para manter os níveis de glicose controlados, chamamos isso de insulina alta. Esse problema, geralmente associado à resistência do organismo ao hormônio, gera complicações sérias para a saúde, como diabetes tipo 2, ganho de peso e problemas cardíacos.
Incorporar atividades como caminhadas, ciclismo, natação e treinamento com pesos pode ser extremamente benéfico. Manter uma rotina regular de exercícios, com pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana, é recomendado para otimizar a resposta à insulina.
Veja como saber se a sua insulina está em ordem: IMC de até 25: 2 a 13 mU/L de insulina. IMC entre 26 e 30: 2 a 19 mU/L de insulina. IMC acima de 30: 2 a 23 mU/L de insulina.
Os valores de referência são: Normal: inferior a 99 mg/dL; Glicemia de jejum alterada: entre 100 mg/dL e 125 mg/dL; Diabetes: igual ou superior a 126 mg/dL pelo menos em dois exames.
A hipoglicemia em situações extremas pode levar à perda de consciência, ou a crises convulsivas, sendo muito graves, e exige medidas imediatas. Os sinais da hipoglicemia são dicas importantes para uma ação preventiva e eles podem variar de pessoas para pessoa.
Para atestar a resistência à insulina, os médicos podem solicitar uma variedade de exames. Entre eles: teste de glicemia em jejum, hemoglobina glicada e teste de tolerância oral à glicose. Pessoas com histórico familiar de diabetes devem realizar anualmente esses exames.
Recomendações para o armazenamento de insulinas em uso. Manter sob refrigeração (2ºC e 8ºC) ou em temperatura ambiente (até 30ºC) por até 30 dias¹ protegido do calor excessivo e da luz. Manter em temperatura ambiente (até 30ºC) por até 30 dias¹ protegida do calor excessivo e da luz.
A insulina é um hormônio produzido e armazenado no pâncreas. É vital para transporte e armazenamento da glicose nas células, regula o nível sanguíneo de glicose e controla o metabolismo de lipídios. O teste de glicemia detecta a hipoglicemia e a hiperglicemia, ou seja, quando há pouco ou muito açúcar em circulação.
Quando a glicose em jejum for maior ou igual a 126 mg/dL ou o exame de hemoglobina glicada (HbA1c) for maior ou igual a 6,5%, há suspeita de diabetes. Quando a glicose está menor ou igual a 99 mg/dL ou a hemoglobina glicada (HbA1c) menor ou igual a 5,6%, os exames estão normais.
Os sintomas são tontura, palidez, confusão mental, palpitações, tremedeira e ansiedade. Já o excesso de glicose no sangue causa a hiperglicemia. Essa taxa elevada de açúcar é uma condição perigosa que, em casos graves, pode levar até ao coma.
Outra ação clássica da insulina é ativação da síntese de ácidos graxos no fígado em períodos de excesso de carboidratos. A atuação desse hormônio sobre a homeostase lipídica é regulada por uma família de fatores de transcrição designada SREBP (sterol regulatory element-binding proteins).