2. Qual a diferença entre Monkeypox e Varíola Humana? A varíola humana não é a Monkeypox. A Monkeypox é uma doença endêmica ocorrida em países da África, enquanto que a varíola humana foi declarada erradicada pela Organização Mundial da Saúde em 1980.
Mas afinal, qual a diferença entre 'varíola do macaco' e mpox? Na realidade, não há distinção, já que ambas são a mesma doença. A mudança no nome foi parte de um esforço da OMS, em novembro de 2022, de alterar a nomenclatura do diagnóstico, do vírus e de suas cepas.
A mpox é causada pelo vírus da varíola dos macacos, que está relacionado ao vírus da varíola. Erupção cutânea é o sintoma que mais se destaca. O diagnóstico de mpox é geralmente realizado por meio da coleta de uma amostra da lesão na pele e de testes para identificação de material genético (DNA) do vírus.
A compreensão acerca de quanto tempo dura a imunidade após uma infecção por mpox, atualmente, é limitada. Portanto, não se sabe se uma infecção anterior confere imunidade contra infecções futuras e, em caso afirmativo, por quanto tempo. Já há casos de segundas infecções pelo vírus relatados.
Mpox: quais as características da nova variante que fez OMS decretar emergência de saúde
Como fica o corpo da pessoa com MPOC?
Os primeiros sintomas da mpox são febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas. Em seguida, geralmente após três dias, aparecem inchaço nos linfonodos (ínguas) e erupções pelo corpo no formato de bolinhas. Essas lesões se distribuem, principalmente, no rosto, nas mãos, nos pés e nos órgãos genitais.
A erupção cutânea da mpox se assemelha à da varíola. Antes do surto de 2022, a erupção cutânea muitas vezes começava no rosto e se espalhava para outras partes do corpo, incluindo as palmas das mãos e plantas dos pés. As lesões cutâneas em qualquer parte do corpo eram semelhantes e aglomeradas.
Quadros graves causados pela Mpox podem incluir lesões maiores e mais disseminadas (especialmente na boca, nos olhos e em órgãos genitais), infecções bacterianas secundárias de pele ou infecções sanguíneas e pulmonares.
Os sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas. Na pele, surgem lesões de consistência mais dura, visíveis e elevadas; a febre tem início súbito e há presença de inchaço dos gânglios, popularmente identificado como ínguas, sendo essa uma característica clínica importante para distinguir a Monkeypox de outras doenças.
Contato com objetos contaminados, como roupas de cama, toalhas ou utensílios; Contato com animais silvestres, como roedores, que podem ser portadores do vírus.
A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele), que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas).
Segundo a OMS, a duração dessa imunidade ainda está evoluindo. Casos de reinfecção foram relatados, ou seja, mesmo quem já teve mpox pode pegá-la novamente.
É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave.
O antiviral tecovirimat foi inicialmente desenvolvido para tratar a varíola comum, mas, em 2022, foi licenciado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para o tratamento da mpox, com base em dados de estudos realizados em animais e humanos.
A transmissão para humanos ocorre principalmente por meio do contato próximo e prolongado, como abraços, beijos ou relação sexual, com pessoas infectadas pela Mpox e que apresentam lesões na pele, erupções cutâneas, bolhas, crostas ou fluidos corporais, como secreções e sangue.
A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
Isso é considerado muito grave e essas lesões podem levar a uma infecção secundária por bactéria”, afirma Trindade. Além disso, quadros graves de mpox podem levar, também, a infecções no sistema nervoso central, pneumonia e sepse (infecção generalizada).
No quadro clínico típico da doença, as lesões na pele formam bolhas em diversas partes do corpo. No entanto, os sintomas causados pela mpox no surto de 2022 variou bastante de uma pessoa para outra segundo infectologistas.
O diagnóstico da mpox é laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste para diagnóstico laboratorial será realizado em todos os pacientes com suspeita da doença.
Quais são os sintomas de mpox? Os principais sintomas de mpox são as lesões e erupções na pele, que podem vir acompanhadas de outros sintomas como febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, fraqueza, calafrios e linfonodos inchados (ínguas).
A transmissão da mpox ocorre por contato (beijos, abraços, relação sexual) com secreções infectadas das vias respiratórias, feridas ou bolhas na pele da pessoa infectada; e também com o compartilhamento de objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.
A transmissão ocorre por meio do contato com pessoas infectadas ou materiais contaminados pelo vírus. A doença é caracterizada pelas lesões na pele, mucosas e órgãos internos. Segundo Paulo Abrão, vice-presidente da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), há vários graus de gravidade da mpox e ela pode ser fatal.
Quando alguém é sintomático, ela se espalha de pele para pele — inclusive por meio de comportamentos sexuais — e também pode ser transmitida por meio do contato com lençóis, toalhas ou roupas.