“Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha.”
FRASES MARCANTES DE MAQUIAVEL: “Melhor ser temido do que ser amado”. “Quem quiser praticar sempre a bondade em tudo o que faz, está fadado a sofrer, entre tantos que não são bons.” “O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta”.
"O fim justifica os meios" ou "os fins justificam os meios" é uma paráfrase de Nicolau Maquiavel, significando que se os objetivos forem importantes o suficiente, qualquer método para os atingir é aceitável.
“O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta.” “Tornamo-nos odiados tanto fazendo o bem como fazendo o mal.” “Nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal.”
100 Frases e Citações de Maquiavel (Frases Maquiavélicas)
Qual é a teoria de Maquiavel?
Ele defende a ideia de que o fim justifica os meios, ou seja, os governantes devem usar qualquer meio necessário para alcançar seus objetivos políticos e manter seu poder, mesmo que isso envolva ações imorais ou antiéticas. Maquiavel também enfatiza a importância da astúcia, da manipulação e do realismo na política.
Maquiavel fala ao Príncipe que, acima de todas as coisas, não se deve oprimir o povo. A estrutura da sociedade é estabelecida, desde os primórdios, para que sempre haja, em qualquer assunto, alguém que se vê como oprimido, e alguém que se vê como opressor.
Maquiavel defende a ideia de que um estado forte depende de um governante eficaz, e para que ele seja bom, ele deve ter boas habilidades políticas. Para ele, são características relevantes de um bom príncipe, ser bondoso, caridoso, religioso e ter moral.
Qual é a mensagem central de O Príncipe de Maquiavel?
Em "O Príncipe" (palavra que designa todos os governantes), a política não é vista mais através de um fundamento exterior a ela própria (como Deus, a razão ou a natureza), mas sim como uma atividade humana. O que move a política, segundo Maquiavel, é a luta pela conquista e pela manutenção do poder.
Os escritos de Nicolau Maquiavel ainda fascinam e provocam repulsa em muitas pessoas. Visto como defensor de um governante violento, foi um grande apreciador da República.
Maquiavel analisa a sociedade de maneira fria e calculista e não mede esforços quando trata de como obter e manter o poder. As principais idéias de Maquiavel: -A suprema obrigação do governante é manter o poder e a segurança do país que governa, ainda que para isso ele tenha que derramar sangue.
Encontramos em Maquiavel uma critica ao aristotelianismo teológico, aceito pela igreja, e a relação da igreja com o estado, que levaria muitas decisões práticas a serem tomadas com base em ideais imaginários.
A intenção da obra é ensinar aos príncipes como chegar ao poder e não perdê-lo, não perder seus territórios. Maquiavel enfatizou a necessidade de se ter boas armas e boas leis, além de comandar e defender os principados mais fracos que estiverem em torno do território principal.
Na filosofia política de Maquiavel, a moral é vista como flexível e adaptável às necessidades do Estado, em vez de uma série de regras rígidas e universais. O príncipe deve ser capaz de agir de acordo com as circunstâncias e as necessidades do momento.
Um dos pontos mais centrais do pensamento de Maquiavel é a dicotomia entre virtude e sorte, ou “fortuna”. Um príncipe, ou governante, virtuoso é aquele que não necessariamente é pérfido, mas sabe conquistar seus favores para manter o poder e expandir o domínio sem depender do acaso.
Evoluindo seu pensamento, Maquiavel atribui as armas ao povo. Cria um exército cidadão, onde quem seria apto para portar as armas seria o próprio povo de um país ou cidade-Estado. O povo armado então é que seria um dos pilares de sustentação da república e que garantiria essas de ameaças internas e externas.
O poder deixa de ser um vício dos poderosos e torna-se uma constante da natureza humana antes de toda política. Dominar o outro para não ser dominado - esse o moto dessa nova antropologia. Maquiavel observa o comportamento do homem sem nenhuma piedade, e projeta uma lista negativa do caráter humano.
Maquiavel é claro: religião é timore di Dio. O fundamento da religião para Maquiavel é, pois, o medo de um Deus que, ainda que seja apresentado como algo que tem certa feição humana, considerado em si mesmo não constitui razão de obrigação política e de vínculo social.
Maquiavel constata a existência do mal no mundo, reconhece o egoísmo como elemento constituinte da condição humana e postula uma prática política que permita ao governante lidar com o egoísmo de seus governados da melhor maneira possível para os interesses do Estado.