A maior parte da destruição ocorreu na Amazônia, aponta a organização. “No Brasil, a perda de floresta primária acelerou na Amazônia Ocidental. Os estados do Amazonas e Acre viram em 2022 um dos níveis mais altos de perda de floresta primária já registrados.
A área original do bioma no Brasil é 1,1 milhão de quilômetros quadrados, mas também há uma pequena porção na Argentina e no Paraguai. — As florestas da Mata Atlântica foram as mais devastadas do país e hoje o bioma conta com apenas 12% de florestas bem preservadas e maduras, em relação à cobertura florestal original.
Do total de eventos de desmatamento em 2022, 62,1% ocorreram na Amazônia, com 1.192.635 ha desmatados (58% da área total desmatada no país). A Caatinga aparece em seguida, com 18,4% dos alertas e 140.637 ha (6,8% da área), seguida pelo Cerrado com 8,3% dos alertas (32,1% da área) e 659.670 ha.
A principal causa do desmatamento está ligada à ação antrópica, ou seja, à atuação do ser humano no processo de remoção da vegetação. Desse modo, o desmatamento, na maior parte das áreas florestadas, é causado diretamente pelas atividades produtivas desenvolvidas pelo ser humano em sua totalidade.
Grande parte da vegetação da Mata Atlântica foi destruída devido à exploração intensiva e desordenada da floresta. O pau-brasil foi o principal alvo de extração e exportação dos exploradores que colonizaram a região e hoje está quase extinto.
Já em 2024, no mesmo período, foram 503,5 km², redução de quase 60 km². É o menor índice para o mês desde 2018 e o segundo ano consecutivo com redução significativa.
Mata Atlântica é o bioma mais devastado do país 23/01/2024 - 16:07. A Agência Senado publicou, na sexta-feira (12/01), matéria a respeito da devastação da Mata Atlântica, bioma brasileiro com os piores índices de conversão da cobertura vegetal original e perda de biodiversidade.
Bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga tem valor econômico e biológico para o País. A Caatinga é frequentemente associada à seca, pobreza e pouca biodiversidade, mas ao contrário do que se pensa, esse bioma confere valores biológicos e econômicos significativos para o país.
Estudo realizado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade) mostra que o Pantanal é o bioma brasileiro com maior índice de espécies preservadas.
O Cerrado superou a Amazônia como o bioma mais devastado do Brasil, representando 61% do desmatamento total em 2023. E a diminuição do desmatamento é uma das principais ações para proteger esses e outros biomas brasileiros das mudanças climáticas.
A Amazônia é o bioma brasileiro com maior riqueza de espécies da fauna, abrigando mais de 73% das espécies de mamíferos e 80% das de aves existentes no território nacional². São cerca de trinta milhões de espécies animais³, sem contar com as ainda não catalogadas.
Artigo científico liderado por pesquisadores brasileiros aponta que se não forem tomadas medidas urgentes, o ano de 2050 pode marcar o início de uma redução substancial na cobertura de floresta na região amazônica. “A gente encontra aí mais ou menos 50% de possibilidades.
Com mais de 82 mil focos de incêndio de 1º de janeiro a 9 setembro deste ano, a Amazônia já alcançou o dobro de queimadas no mesmo período de 2023 e o recorde da série histórica desde 2007, quando registrou 85 mil pontos de fogo.
O desequilíbrio ambiental, a perda de biodiversidade em larga escala e a intensificação das mudanças climáticas são algumas das consequências do desmatamento na Amazônia.
O bioma Mata Atlântica é composto por diferentes formações de plantas e ecossistemas, destacando-se por sua grande biodiversidade, incluindo, espécies endêmicas (que ocorrem apenas nessa região). O bioma ocupa 15% do território nacional, estendendo-se por 17 estados brasileiros e parte da Argentina e do Paraguai.
Resumos. Na Amazônia Brasileira a principal atividade responsável pelo desmatamento é a pecuária. Esse trabalho analisa a evolução das causas imediatas do desmatamento da Amazônia, utilizando-se de regressões lineares com dados em painel.
Embora responda 30% das florestas do mundo, o Brasil foi responsável por 43% do desmatamento global no ano passado, permanecendo na liderança do ranking das nações que mais perdem florestas no mundo.
A região amazônica registrou redução florestal absoluta de 3,6 mil km² no intervalo anual. Especificamente no mês de julho de 2024, houve um crescimento de 33% nos alertas de desmatamento em relação a 2023.