pode ser descrito pela seguinte fórmula: V= c + v + m, onde V é o valor da mercadoria; c é o capital constante; v é o capital variável e m é a mais-valia. Resumindo, o capital constante não cria valor e reside nos objetos e meios de produção. Já o capital variável, isto é, força de trabalho, cria valor.
Capital – é o valor principal/inicial de uma operação. Pode ser representado, nas fórmulas matemáticas, pela letra C ou P. Nas calculadoras financeiras, também encontramos este termo como PV (presente value) ou VP (valor presente). Fórmula: C = M – J.
Em sua análise, Marx lança mão do conceito de capital, que segundo a pesquisadora é definido como “valor que se valoriza, ou seja, uma dada magnitude de valor incorporada em dinheiro, empregada de modo tal que, ao final do processo, retorne ampliado a seu proprietário”.
Já sabemos, de fato, que a mais-valia é mera conseqüência da mudança de valor que ocorre com v, a parte do capital convertida em força de trabalho, portanto, v + m = v + ∆v (v mais incremento de v).
O CAPITAL DE KARL MARX: SALÁRIO E LUCRO NA CIRCULAÇÃO DE DINHEIRO...
Como calcular a mais-valia?
Como fazer o cálculo das mais-valias imobiliárias? A mais-valia é o resultado que obtém quando subtrai, ao valor de venda, o valor de aquisição (depois de aplicado o fator de correção monetária), os encargos com a valorização e algumas despesas com a alienação e com a aquisição.
No capitalismo, a força de trabalho foi convertida em mais uma mercadoria disponível no mercado. O capitalista, então, compra a força de trabalho do trabalhador, pagando um salário que corresponde ao valor necessário para a subsistência do trabalhador e de sua família.
De acordo com Marx, a mais valia refere-se ao processo da exploração da mão de obra assalariada. Segundo o autor, os trabalhadores não recebem o equivalente àquilo que produzem e todo o lucro obtido através da produção das mercadorias vai direto para o empregador, que se apropria do trabalho excedente.
Marx chama de “capital constante” as matérias-primas e os meios de produção, como máquinas, equipamentos, instalações, insumos energéticos e de qualquer outra natureza. Já o “capital variável” é a designação de Marx para o capital-dinheiro dispendido na aquisição de força de trabalho, ou seja, no pagamento de salários.
1. O ativismo político. Marx descreve a luta de classes na sociedade capitalista e como o proletariado acabaria tomando o poder das elites dominantes em todo o mundo. O Capital, sua principal obra, é uma tentativa de indicar essas ideias por meio de fatos que podem ser verificados e de análises científicas.
Para Marx, o desenvolvimento da divisão do trabalho no capitalismo opõe as forças intelectuais do processo de produção como propriedade alheia aos produtores que realizam o trabalho manual. O capital, nesse sentido, exerce o poder despótico ao dominar e dirigir as potências intelectuais da produção.
Na obra "O Capital", Karl Marx representa essa transição a partir de uma tríade: mercadoria, trabalho e valor. Para ele, estes elementos devem ser analisados sob dois aspectos: o valor de uso (estágio natural do valor da mercadoria) e o valor de troca (estágio modificado do valor da mercadoria).
Para Marx, o capital não é uma coisa em si mesma, mas sim uma relação social entre pessoas que se estabelece a partir da propriedade privada dos meios de produção.
Por recursos ou poderes, Bourdieu entende mais especificamente o capital econômico (renda, salários, imóveis), o capital cultural (saberes e conhecimentos reconhecidos por diplomas e títulos), o capital social (relações sociais que podem ser revertidas em capital, relações que podem ser capitalizadas) e por fim, mas ...
O capital é definido como ativos que podem trazer retornos financeiros a longo prazo, como por exemplo, os investimentos e os estoques. Sendo assim, ele pode ser financeiro, produtivo ou especulativo. Em contrapartida, no mundo dos negócios, o termo tem o mesmo significado.
Bourdieu se defende de uma possível visão determinista contida em sua obra, afirmando que as práticas das diferentes classes ou frações de classes, distribuem-se ao longo de um campo infinito de possibilidades, de tal modo que o número de espaços de preferências será tão grande quanto o universo de possibilidades ...
Quais os tipos de capitais presentes na teoria de Bourdieu e os diferenças?
Além do capital econômico, Bourdieu identificou outros tipos de capital, como o capital cultural (conhecimento, educação, habilidades), o capital social (rede de contatos e relações sociais) e o capital simbólico (reconhecimento social, prestígio).
O “capital simbólico” é, na verdade, um efeito da distribuição das outras formas de capital em termos de reconhecimento ou de valor social, é “poder atribuído àqueles que obtiveram reconhecimento suficiente para ter condição de impor o reconhecimento” (BOURDIEU, 1987. Choses dites. Paris: Minuit , 1987., p. 164).
O que é capital econômico segundo Pierre Bourdieu?
Bourdieu divide os poderes em quatro tipos de capital: Capital econômico: abrange os recursos materiais, renda e posses. Capital cultural: aglutina o conhecimento formal, isto é, o saber socialmente reconhecido por meio de diplomas.
Marx entendeu mal a essência da desigualdade em uma economia de mercado e colocou a propriedade capitalista na mesma categoria que a riqueza detinha sob o feudalismo. Marx não reconheceu que o processo de mercado cria desigualdade porque os projetos fracassados desaparecem.
Socialismo científico: É a principal ideia de Karl Marx, na qual ele ensina que é preciso uma revolução e uma luta armada para mudar a sociedade e acabar com as injustiças. Por isso, ele fez uma análise crítica e científica do capitalismo.
Utilizando o materialismo dialéctico, Marx explica o modo como as sociedades humanas se desenvolvem. Dizia ele que as mudanças sociais ocorrem de acordo com as forças dinâmicas internas da sociedade que, em consequência, são o resultado das relações de produção da sociedade.