Os mais antigos fósseis já encontrados dos seres humanos modernos (Homo sapiens) têm ao menos 233 mil anos. Conhecidos como Omo I, esses restos petrificados – parte do crânio (reconstituição acima), vértebras da coluna e ossos dos braços e das pernas – foram achados em 1967 na Etiópia, leste da África.
Cientistas encontraram uma mandíbula com cinco dentes que pertenceram ao nosso ancestral mais antigo: com 2,8 milhões de anos, o fóssil da linhagem Homo foi achado na Etiópia e sugere que nossa espécie surgiu ao menos meio milhão de anos antes do que imaginávamos.
O esqueleto mais antigo de um ancestral humano, com cerca de 3,5 milhões de anos, foi descoberto em Sterkfontein, na África do Sul, segundo estudo publicado ontem na revista "South African Journal of Science". O achado é um Australopithecus, um gênero de ancestral do homem com características próximas às dos macacos.
No geral, os músculos das pernas de Lucy eram muito maiores e ocupavam mais espaço do que os dos humanos modernos. “Lucy viveu há 3,2 milhões de anos na savana africana.
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Quem foram Lucy e Luzia?
"Luzia" é um apelido dado pelo biólogo Walter Alves Neves, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Ele se inspirou em Lucy, o célebre fóssil de Australopithecus afarensis de 3,5 milhões de anos achado na Etiópia no ano de 1974.
Morte. Em 2016 foi anunciado que Lucy pode ter morrido por ter caído de uma grande altura, possivelmente uma árvore. Os ferimentos nos ossos são similares aos das quedas dos homens modernos, porém os membros inferiores da australopithecus Lucy não eram tão eficazes para caminhar sobre o chão.
O fóssil de “Luzia”, como foi chamada a ossada da jovem encontrada nesse sítio, foi submetido ao teste Carbono 14, estimando-se sua idade. Pelas análises do cientista, ela morreu jovem, com cerca de 20 anos e há aproximadamente 11.500 anos.
Luzio. Esse é o nome dado ao esqueleto humano mais antigo já encontrado em São Paulo. O mais velho paulista viveu há cerca de 10 mil anos, no Vale do Ribeira, no sul do estado, perto da divisa com o Paraná.
Os mais antigos fósseis já encontrados dos seres humanos modernos (Homo sapiens) têm ao menos 233 mil anos. Conhecidos como Omo I, esses restos petrificados – parte do crânio (reconstituição acima), vértebras da coluna e ossos dos braços e das pernas – foram achados em 1967 na Etiópia, leste da África.
Se alguém entrasse em uma máquina do tempo e voltasse 300 mil anos atrás para a região de Jebel Irhoud, hoje parte do Marrocos, talvez encontrasse pessoas com o rosto bastante semelhante ao de seres humanos atuais.
H. habilis é a espécie mais antiga do gênero Homo, viveu no leste Africano há aproximadamente 2.2 a 1.6 milhões de anos atrás. Foram descobertos só alguns restos fósseis, porém estes espécimes exibem uma tendência clara no aumento do tamanho do cérebro.
Eram, provavelmente, Homo habilis evoluídos do Australopithecus, nosso ancestral macaco. Homo habilis significa "pessoa habilidosa" e Australopithecus "macaco do sul". A migração dos humanos pelo planeta começou há cerca de 2 milhões de anos, quando o Homo habilis se estabeleceu no norte da África, na Europa e na Ásia.
Cerca de dois milhões de anos atrás, teria surgido, então, o primeiro exemplar dos hominídeos, o Homo habilis. Ele também seria o primeiro da linhagem a ser capaz de usar ferramentas, de acordo com dados da Enciclopédia da Vida, mantida pelo Museu Nacional de História Natural do Smithsonian.
O fóssil de “Luzia”, como foi chamada a ossada da jovem encontrada nesse sítio, foi submetido ao teste Carbono 14, estimando-se sua idade. Pelas análises do cientista, ela morreu jovem, com cerca de 20 anos e há aproximadamente 11.500 anos.
Onde foi encontrado o fóssil humano mais antigo do mundo?
O mais antigo fóssil humano já localizado nas Américas estava na Gruta Lapa Vermelha, em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A descoberta é considerada um marco da arqueologia e ajuda a contar a história do povoamento das Américas.
O povo de Luzia — ou de Lagoa Santa — teria se extinguido há cerca de 7 mil anos, mas deixado descendência em alguns grupos, como os botocudos. Estes, por sua vez, também extintos — desta vez pelas mãos dos colonizadores portugueses.
Um dos fósseis mais famosos da história evolutiva humana, é conhecido como "Lucy", que pertencia a uma espécie extinta chamada Australopithecus afarensis - um parente primitivo do Homo sapiens que estava entre os primeiros hominídeos a andar ereto.
O nome Lucy tem origem no latim "Lux", que significa "luz" ou "aquela que traz luz". O nome é amplamente reconhecido e possui um significado positivo, associado à iluminação e ao brilho.
Lucy era membro da espécie Australopithecus afarensis, que andava erguida e provavelmente usava ferramentas. Novos exames do interior dos crânios de Australopithecus revelam que esses hominídeos extintos tinham cérebros surpreendentemente semelhantes a de macacos que se desenvolveram mais como cérebros humanos.
Nossa ancestral “Lucy”, de 3,2 milhões de anos, podia ficar de pé e andar ereta, revela uma nova modelagem muscular em 3D. A descoberta sugere que o Australopithecus afarensis — espécie extinta à qual Lucy pertence — não se movia agachada como os chimpanzés.