Pessoas de qualquer idade podem fazer hemodiálise, incluindo crianças e pacientes idosos. No primeiro momento o nefrologista pode indicar um tratamento medicamentoso para estabilizar a insuficiência e controlar sintomas, mas quando essa abordagem não surte efeito é preciso recorrer à hemodiálise.
A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc. >
Qual a estimativa de vida de quem faz hemodiálise?
Estudos com grandes séries de pacientes mostram taxas de sobrevida de 88% em 1 ano, 77% em 2 anos e 50% em 5 anos nos países da Associação Europeia de Diálise e Transplante24 e 79% em 1 ano, 61% em 2 anos e 36% em 5 anos nos Estados Unidos.
A diálise é apenas um método de substituição do rim e não tem a capacidade de reverter lesões renais. O paciente só irá parar de fazer hemodiálise se for submetido a um transplante renal (Transplante Renal – Conheça mais sobre esse tratamento).
O que acontece quando o rim parou de funcionar em idoso?
Uma pessoa com idade média de 80 anos tem sua função renal reduzida pela metade e, se acometida por uma patologia crônica não-transmissível, que pode prejudicar ainda mais a função renal, provavelmente evoluirá para a Insuficiência Renal Crônica (IRC), que é comum no idoso(4).
Quanto tempo a pessoa sobrevive com os rins paralisados?
Se não for tratada a função renal é fatal. É comum os médicos referirem-se à insuficiência renal grave, como insuficiência renal terminal. A ausência de tratamento limita a vida a alguns meses, enquanto os doentes que fazem diálise podem viver durante muito mais tempo.
Cólica renal. Infecção urinária (ardor para urinar ou dor lombar associada a febre, urina com mal cheiro ou turva, dificuldade para urinar ou sentir vontade de urinar muitas vezes ao dia) Sangue na urina. Fraqueza ou palidez cutânea não explicada por outras causas.
A hemodiálise geralmente é realizada pelo menos quatro horas, três vezes por semana, geralmente numa unidade de diálise. Uma alternativa ao tratamento de diálise na clínica é a diálise autónoma domiciliária, que é realizada em casa no seu ambiente familiar.
Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada, mas algumas vezes, pode ocorrer queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Por estes motivos, a sessão deve ser sempre realizada na presença de um médico e uma equipe de enfermagem.
Qual a principal doença que causa morte em pacientes submetidos a hemodiálise?
A principal causa de óbito dos pacientes em nosso estudo foram as doenças cardiovasculares, seguidas por infecções. Isso corrobora com resultados do censo da SBN 20082, em que 37% da população geral em hemodiálise apresentaram as doenças cardiovasculares como causa de óbito e, em segundo lugar, com 26%, as infecções.
A hemodiálise é feita por toda a vida ou a pessoa pode parar de fazer? Em casos da insuficiência renal crônica, na qual os rins não funcionam adequadamente, a hemodiálise pode ser mantida por toda a vida ou até que seja feito um transplante renal.
Quanto tempo uma pessoa aguenta ficar sem fazer hemodiálise?
"Nesse caso, ele pode ficar nessa situação por cerca de 72 horas. Após três ou quatro dias é que ele deve passar por complicações sérias, que podem levar à morte", afirma o nefrologista.
Poucas pessoas sabem dessa informação, mas na maioria das vezes, os pacientes que realizam hemodiálise fazem pouco, ou até mesmo nem fazem xixi. Isso acontece porque uma das funções dos rins é a remoção de impurezas do sangue, o que dá origem a urina.
A desidratação é uma complicação comum de mal estar após hemodiálise, pois o procedimento remove líquidos do corpo. A desidratação pode causar uma série de sintomas, incluindo sede, boca seca, pele seca, olhos fundos, urina escura, tontura, fraqueza e fadiga.
As complicações que ocorrem com maior frquência durante a sessão de hemodiálise são: hipotensão, hipertensão, caimbras musculares, náuseas e vômitos, cefaleia, dor torácica e lombar, calafrios, febre, hemorragias, convulsões, hemólise e embolia gasosa (NASCIMENTO; MARQUES,2005).
Assim como todo tratamento de alta complexidade, a hemodiálise pode trazer riscos. Por isso, a equipe deve ser treinada frequentemente e os equipamentos devem estar calibrados e bem monitorados para que o procedimento seja seguro e eficaz.
O que pode acontecer se a pessoa não fizer hemodiálise?
Os pacientes que não realizam a hemodiálise e que comprovadamente necessitam dela correm sério risco de sofrer complicações agudas, como infartos, derrames e morte súbita.
O paciente em hemodiálise poderá conduzir sua vida normalmente, mas isso irá depender do estado clínico de cada um. A pessoa que apresenta boas condições pode trabalhar e ter uma vida social normal, desde que considere e cumpre com as recomendações médicas e horário das sessões do tratamento.
A necessidade da hemodiálise surge quando os rins não conseguem mais remover resíduos e líquidos suficientes do sangue para manter a saúde. Isso geralmente ocorre com apenas 10 a 15% da função renal restante.
Quais os sintomas de um doente terminal de insuficiência renal?
– está com os pés e tornozelos inchados; – apresenta inchaço ao redor dos olhos, especialmente pela manhã; – está com a pele seca e irritada; – urina com mais freqüência, especialmente à noite.
É importante praticar exercícios físicos, controlar o colesterol, a glicose, o peso e a pressão arterial, não usar medicamentos sem indicação médica, evitar o excesso de sal e de carnes vermelhas, realizar exames preventivos como o de urina e creatina e consultar o médico com regularidade.
VERDADE – Alimentos como presunto, mortadelas, bacon, salsichas, queijos amarelos, margarinas e manteigas, enlatados e peixes salgados, como sardinha e atum em conserva, são ricos em sódio, substância já citada anteriormente pela capacidade prejudicial aos rins.
A dor nos rins é tipicamente sentida na parte inferior das costas, em um ou ambos os lados da coluna vertebral. Pode irradiar para o abdômen, flancos (lateral do tronco), virilha e algumas vezes para a região escrotal em homens e região da genitália na mulher.