O Circo como forma de educação Dessa forma, além de cumprir um papel social de transmissão da arte circense, o espaço permite com que novas pessoas se desenvolvam e tenham contato com uma nova cultura, participando de espetáculos e vivencias diferenciadas.
“O circo tem o importante papel social de levar a cultura circense milenar ao maior número de pessoas possível. É uma forma de arte muito acessível, capaz de chegar a regiões que outras artes não alcançam, a bairros onde as pessoas têm pouco acesso à cultura.”
O circo é um espetáculo cultural considerado, além de um grande local com espetáculo que vislumbra os olhos, é também uma forma de manifestação cultural.
O circo é uma forma de arte, bem como uma forma de estímulo físico e mental. Pois bem, praticar permite que o amante circense seja criativo, a medida que explora e se expressa de uma maneira que não tinha antes.
O circo ocupa então o espaço da liberdade, da criatividade e da expressão, mas carrega consigo muitas outras lições que emocionam os espectadores. No caso do espetáculo “Equilíbrio”, por exemplo, o espectador é levado a conhecer o processo de criação do circo, suas habilidades e características corporativas.
Causos, aventuras e desventuras, tragédias e comédias que revelam as particularidades do incomum, inseguro e invisível cotidiano deste bravo e resiliente povo circense.
Promover a socialização e integração das crianças por meio de brincadeiras. Desenvolver a coordenação motora e a movimentação rítmica. Desenvolver a linguagem oral e escrita. Desenvolver a audição e a percepção através da música.
Por sua natureza, o circo alcança o que outras formas de arte lutam para fazer: atrai 'novas audiências'. Além disso, os ingressos também são acessíveis, tornando a viagem ao circo um atividade cultural.
Concluímos que a aprendizagem proposta pelo tema circo extrapola a dimensão da expressão corporal, permitindo, por meios lúdicos, além do conhecimento e percepção do próprio corpo e do espaço do corpo do outro, a diversão, o lazer e a socialização.
A criatividade é crucial para o artista de circo porque sem ela, não é possível criar números únicos, que cativem o público. Além disso, há outros motivos essenciais que devem ser citados, como: fica mais fácil se adaptar ao novo; melhora a forma de se expressar.
O Circo sempre teve como objetivo levar entretenimento às pessoas. Desde a Antiguidade, muitas civilizações já praticavam algum tipo de arte circense. O primeiro a se tornar famoso foi o Circus Maximus, na Roma Antiga, com capacidade para 300 mil pessoas.
O Circo é um lugar mágico, que nos remete a vivências e sensações incríveis, nos fazendo viajar na beleza das cores, na alegria dos palhaços e nas acrobacias e aventuras dos trapezistas.
Qual é o principal objetivo de um espetáculo de circo?
Todos os elementos reunidos nas variadas performances que compõem o espetáculo circense são realizados como o principal objetivo de fazer o público se emocionar, ficar com medo, refletir ou rir. É o que diferencia arte e esporte. Ambos podem gerar as mesmas percepções do público, mas têm objetivos diferentes.
A vida no circo exige a total entrega dos artistas e dos trabalhadores responsáveis por preparar o ambiente ideal para as apresentações. Os circenses estão na estrada durante todos os meses do ano, dedicando-se à magia da arte e da diversão, e a rotina corrida desses artistas gera uma curiosidade por parte do público.
Um circo (do latim circus, "circunferência") é comumente uma companhia em coletivo que reúne artistas de diferentes especialidades, como malabarismo, palhaço, acrobacia, monociclo, contorcionismo, equilibrismo, ilusionismo, globo da morte, entre outros.
Se você chegar a um Circo fora do horário de espetáculos não atravesse o picadeiro. Muito menos entre pela parte de trás da lona. Superstição? Pode até parecer que o circense vai dar a impressão de que é realmente uma superstição, já que o desconforto será visível.
O artista de circo pode desenvolver diferentes funções e atividades durante o espetáculo e no dia a dia de trabalho. Não existe rotina nesta profissão, assim como qualquer emprego na área das artes. Cada artista ensaia exclusivamente para a função que irá exercer durante o espetáculo.
Além da autoconfiança, algo que ele busca mostrar ao pequeno, e já ensinou nas aulas de circo, é crença no outro e no trabalho conjunto. Quando lecionava acrobacias em solo, fazia muitos exercícios em grupo, já que é uma modalidade que exige força e atenção para manter em segurança os artistas envolvidos.
"O circo é patrimônio cultural da humanidade. Como a música, oferece um leque repleto de texturas, reflexo de cada cultura, e ao mesmo tempo de uma grande cultura em comum. O circo florescerá no século XXI, alcançará sua plenitude como arte cênica, e será graças ao alicerce instituído pelos predecessores.” (LEHN, 08).
O primeiro circo na forma como conhecemos hoje foi o Astley´s Amphitheatre inaugurado em Londres por volta de 1770, por Philip Astley, um oficial inglês da Cavalaria Britânica. O circo de Astley tinha um picadeiro com uma espécie de arquibancada, era fixo e ocupava um grande anfiteatro.
Dessa forma, além de cumprir um papel social de transmissão da arte circense, o espaço permite com que novas pessoas se desenvolvam e tenham contato com uma nova cultura, participando de espetáculos e vivencias diferenciadas. Cada qual agregando de uma forma, de acordo com suas experiências, conhecimentos e costumes.
Destacam-se: Malabares; Equilibrismo Chinês; Swings (Fitas); Diabolôs (Iô-Iôs, em geral); Tranca (ou Antipodismo); Pratos Equilibristas (e também Panos) e uma grande variedade de outras práticas.
A arte circense pode ser um instrumento que possibilita diversos aprendizados. Tais possibilidades vão desde a relação com outros temas vinculados com o desenvolvimento de habilidades motoras e também na discussão de valores.