Os Pataxó falam o português, mas usam um pequeno vocabulário resgatado de sua língua nativa, pertencente à família linguística maxakali. Um conjunto de famílias linguísticas diferentes constitui um tronco-linguístico que, nesse caso, é o Macro-Jê.
Os pataxós são um povo indígena brasileiro seminômade de língua da família maxakali, do tronco macro-jê. Em 2010, os pataxós totalizavam 11 833 pessoas, segundo dados da Fundação Nacional de Saúde.
Natan explica que a cosmovisão do povo Pataxó está ligada aos Encantados, entidades do mundo espiritual e protetores da natureza. Eles acreditam no Grande Espírito Niamissū, responsável por comunicar a vinda desta grande nação para a Terra, e em Txopay Itôhã, deus guerreiro da água.
O aipim foi o produto comercializado em maior quantidade, alcançando mais de 1 tonelada. Além disso, foram vendidos batata doce, abacaxi, coco, abóbora, banana da terra, banana prata e amendoim: alimentos que fazem parte da alimentação dos Pataxó.
Por isso, os Pataxós são reconhecidos pelos seus parentes Maxakalis como povo de cabeça de pássaros. Portanto, aqueles que podem habitar o Itohã (céu).
O povo Pataxó era caracteristicamente animista. Suas danças, músicas, invocações, petições e agradecimentos eram devotadas aos vários espíritos que concebiam. Eram eles, espíritos das matas, das plantas, dos animais, dos rios, dos ancestrais. Os Pataxó praticavam também uma forma de totemismo.
Durante o Aragwaksã o povo Pataxó canta, dança, realiza os casamentos tradicionais, a caçada do guerreiro, a corrida com o tronco, o batizado das crianças, além de outros rituais e muitos momentos de reflexão sobre a luta de resistência.
“Os Pataxó vivem em diversas aldeias no extremo sul do Estado da Bahia e norte de Minas Gerais. Há evidências de que a aldeia de Barra Velha existe há quase dois séculos e meio, desde 1767 (veja Histórico da ocupação).
Para os Pataxós, em cada tipo de linguagem há um espírito, cada coisa que fazem é uma homenagem a eles. Possuem um ritual muito sagrado, onde eles agradecem a Niamisu, o Deus criador da natureza.
O povo Pataxó é resultado da junção de aldeias, índios de diversas etnias que estavam no sul da Bahia, tais como: Aymoré, Tupinambá entre outros. Quando falamos da cultura indígena, ainda, há muitos preconceitos! Muitas vezes, nós olhamos para o outro com o nosso juízo.
Os Pataxó falam o português, mas usam um pequeno vocabulário resgatado de sua língua nativa, pertencente à família linguística maxakali. Um conjunto de famílias linguísticas diferentes constitui um tronco-linguístico que, nesse caso, é o Macro-Jê.
Desde então, o povo Pataxó estabeleceu-se no extremo sul da Bahia e vive nas Terras Indígenas Águas Belas, Aldeia Velha, Barra Velha, Imbiriba, Coroa Vermelha e Mata Medonha, presentes nas cidades de Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro, Itamaraju e Prado.
Paraná significa “semelhante ao mar” e auê é uma espécie de saudação na capoeira, patrimônio cultural imaterial brasileiro celebrado neste Dia do Capoeirista.
O L, ou perdedor, é um gesto de mão feito estendendo o polegar direito e os dedos indicadores, deixando os outros dedos fechados para criar a letra L, interpretada como "perdedor" (do inglês, loser) e geralmente dada como um sinal de humilhação ou menosprezo.
A conotação de “dourado” ou “feito de ouro” confere ao nome Aurelio uma associação com o brilho, a beleza e o valor do ouro, simbolizando algo precioso e de grande estima.
Os Pataxó fazem utensílios em madeira como gamelas, colheres, esculturas, arcos e flechas e acessórios, que são usados no dia a dia e nos rituais. Todas as matérias primas usadas para confecção do artesanato são encontrados e retirados da própria natureza.
A aldeia Pataxó se veste e se pinta com adereços coloridos, que para eles têm vários significados. Usam colares vermelhos para espantar as coisas ruins, pois essa cor para eles representa o sangue do guerreiro. Os colares, com dentes de animais, significam guerreiros caçadores e bons de flecha.