A maioria dos muçulmanos pertence a uma das duas principais denominações; com 80% a 90% sendo sunitas e 10% a 20% sendo xiitas. Cerca de 13% de muçulmanos vivem na Indonésia, o maior país muçulmano do mundo.
A civilização islamica teve a sua origem na península arábica (situada entre a Ásia e a África). Habitada por diferentes povos semitas (árabes, hebreus, assírios, fenícios e armaicos), organizados em tribos, a Arábia não tinha unidade política, estando dividida em clãs familiares.
Ser árabe significa pertencer ao grupo étnico que habita principalmente o Oriente Médio e a África setentrional, enquanto ser muçulmano significa apenas ter fé no islamismo.
Cada um deles segue um ramo: o Irã é majoritariamente xiita, enquanto a Arábia Saudita tem os sunitas como principal vertente. A divisão remonta ao ano de 632 e à morte do profeta Maomé, que resultou em uma luta pelo direito de liderar os muçulmanos. De certa maneira, essa disputa continua até hoje.
Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus. De outra parte, todas as religiões, exceto o cristianismo, também consideram escandalosa tal equiparação.
Alá é um Deus? Os Muçulmanos têm um Deus diferente?
Quem é mais radical sunita ou xiita?
Acredita-se que os sunitas representem um número próximo a 90% dos muçulmanos. Já os xiitas são representados por 10%, sendo maioria no Irã e no Iraque.
O judaísmo é a religião mais antiga, ela acredita em um único Deus Yahweh. O Cristianismo se basear nos encinametos de Jesus Cristo e a Bíblia Sagrada. O Islamismo acredita em Alá como o único Deus e seguem os encinametos de Alcorão, livro sagrado do Islamismo.
Basicamente, árabe é a composição etnolinguística e muçulmano refere-se à religião do Islã. Existem povos, por exemplo, que são considerados árabes, falam o idioma árabe, mas professam outras religiões, incluindo o cristianismo.
Os árabes são um grupo étnico semita, nativo principalmente do Oriente Médio e da África setentrional, originário da península Arábica, a qual é constituída majoritariamente por regiões desérticas.
A mulher de Abraão, Sara, era estéril. Assim, ele teve um filho com sua escrava Hagar, denominado Ismael _considerado por muitos o antepassado dos árabes. Abraão circuncidou a si e a Ismael. Por isso, homens judeus e muçulmanos até hoje se circuncidam.
Palestinos são as pessoas árabes levantinas e seus descendentes de religião cristã e muçulmana, além de ateus, que habitavam historicamente o que é hoje Israel e os territórios palestinos (havia judeus também, mas eles se identificam como israelenses).
A resposta para a pergunta “Quem surgiu primeiro, Israel ou Palestina?” é complexa e controvertida. Historicamente, a Palestina existe como uma região habitada há milênios. No entanto, o surgimento do Estado de Israel em 1948 marcou um momento crucial na história moderna da região.
Os "Árabes arabizados" (musta''ribah), do centro e do Norte da Arábia, descendente de Ismael, o filho mais velho de Abraão através de seu descendente Adnan.
Enquanto judeus viviam em Judá, algumas fontes apontam que os futuros árabes descenderam de diversas tribos na Península Arábica, principalmente dos quedaristas, tribo nômade entre o Golfo Pérsico e a Península do Sinai que se diziam descendentes de Quedar, o segundo filho de Ismael.
Segue-se então o que é sem dúvida a mais importante diferença entre o islamismo e o cristianismo: os muçulmanos não acreditam na divindade de Jesus Cristo ou do Espírito Santo. Isso indica também que, embora todas as pessoas sejam igualmente criações de Deus, de acordo com a doutrina islâmica não somos Seus filhos.
A Palestina possui cerca de 4,5 milhões de habitantes, sendo que a maior parte da população é formada por árabes, que praticam a religião islâmica. O território palestino apresenta uma das maiores concentrações populacionais do mundo. Há um grande número de habitantes concentrados em um pequeno território.
Para os muçulmanos, só existe um Deus cujo nome é Alá. E o último profeta de Alá foi Maomé. Maomé não é deus, mas um homem por intermédio de quem Alá revelou sua vontade ao mundo. Maomé é reverenciado pelos islâmicos, mas não adorado.
A origem dos conflitos entre árabes e israelenses está diretamente relacionada com o surgimento do sionismo no final do século XIX. O sionismo teve origem oficialmente em 1896, a partir de um livro publicado por um jornalista húngaro que se chamava Theodor Herzl.
Historicamente, Jesus Cristo foi um profeta judeu que viveu na Palestina no século I d.C. Durante sua vida, ele trouxe uma mensagem de libertação a Israel, prometendo a formação de um reino de Deus na Terra. Essa mensagem teria o levado a ser crucificado pelos romanos, os dominadores da Palestina na época.
De acordo com dados do Departamento de Estado americano, no recorte por religião, a população israelense é 73,5% judia, 18,1% muçulmana, 1,9% cristã e 1,6% drusa. Os 5% restantes estão subdivididos em outras religiões minoritárias, como adventistas e testemunhas de Jeová, por exemplo.
Os sunitas defendiam que qualquer um, desde que fosse um muçulmano virtuoso, poderia suceder o profeta e apoiavam Abu Bakr. Atualmente, Irã e Arábia Saudita são as maiores potências xiita e sunita, respectivamente.
A cisão do Islamismo em dois grandes ramos tem suas raízes no século VII, no período que se seguiu à morte de Maomé. O motivo foi a divergência, dentro da comunidade de fiéis, sobre quem deveria ser o sucessor do profeta como líder espiritual e político – o califa.
Maomé, dada a suposta condição de iletrado, buscou recitar as revelações que lhe eram feitas e, após a sua morte, esses ensinamentos foram reunidos e compilados no chamado Alcorão, que em árabe significa “recitação”.