A maior parte das pesquisas de mortalidade policial trata das mortes por causas naturais, revelando prematura incidência de doenças do aparelho circulatório em policiais brasileiros[4], [5] e de outros países[6], predispondo-os a taxas mais elevadas de óbito que as encontradas na população civil3.
DA PROBLEMÁTICA: A POLÍCIA BRASILEIRA É A QUE MAIS MATA E A QUE MAIS MORRE. O Brasil é um dos países que apresenta uma das mais altas taxas de mortes violentas intencionais do mundo, com uma cifra que se aproxima das 60 mil vítimas por ano.
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, no ano passado 172 policiais foram assassinados e 82 se suicidaram. A própria publicação, no entanto, reclama da falta do repasse de dados detalhados pelos órgãos de segurança pública.
Segundo o parlamentar, dados da 17ª Edição do Anuário de Segurança Pública indicam que, em 2022, 173 policiais foram assassinados no Brasil, ao passo que em 2021 foram 133.
As menores taxas, ou seja, as polícias menos letais foram as do Distrito Federal (0,4), Minas Gerais (0,6), Mato Grosso do Sul (0,7), Paraíba (0,9) e Piauí (1,1).
Suicídio é a principal causa de morte de policiais
Qual a expectativa de vida de um PM?
As conclusões mostram que o tempo de vida médio do policial militar do Paraná é de 66,3 anos e que o soldado policial-militar, o trabalhador de menor hierarquia, tem o menor tempo médio de vida: 61,9 anos.
Em valores absolutos, a Bahia foi o estado com maior letalidade policial: ao todo, foram 1701 mortes, o que equivale a mais de 26% do acumulado ao redor do país. Ao comparar os casos com o tamanho da população local, as forças policiais no Amapá se tornam as mais violentas, com 25,3 mortes a cada 100 mil habitantes.
Usando a medição de número de homicídios por 100.000 habitantes, constata-se que no Brasil, e principalmente no Rio de Janeiro, a maior proporção é observada nos integrantes da Polícia Militar, apresentando em média uma taxa de homicídios até cinco vezes maior do que os números gerais da população comum, segundo dados ...
O número de homicídios durante ações do Bope até agosto é maior até se comparado com as mortes registradas no ano passado inteiro, quando 57 pessoas morreram em operações do batalhão. O crescimento no número de vítimas não é proporcional ao aumento nas ocasiões em que a tropa de elite foi acionada.
No caso da Polícia Civil, os números foram de 9 mortes em 2023 e 7 em 2024. Equivalente a a duas pessoas mortas por dia no primeiro trimestre deste ano, o registro de mortes por policiais militares é o maior do estado desde 2020, quando 218 vítimas foram contabilizadas. Em 2022, houve 74 casos.
Como a média anual de mortos por todas as polícias nos EUA é de 369, é possível afirmar que, em 20 anos, 7.380 foram mortas por policiais em território norte-americano. Nos mesmos 20 anos, no Estado de São Paulo, a Polícia Militar de São Paulo matou 11.358 pessoas — 3.978 mortos a mais.
— A transição democrática no Brasil não aconteceu no que diz respeito aos direitos à vida e à não discriminação — avaliou. Em 2022, o total de civis mortos por policiais no Brasil chegou a 5.619, enquanto as mortes de policiais em serviço totalizaram 22.
O BOPE é classificado como a melhor equipe de combate urbano do mundo, um integrante do FBI que passou cinco semanas no Batalhão de Operações Especiais do Estado do Rio de Janeiro disse que a tropa de soldados norte-americanos que se encontra no Iraque deveria efetuar treinamento junto com o BOPE.
Confira o salário e as reivindicações dos PMs em cada Estado do País. As greves dos policiais militares da Bahia e do Rio de Janeiro expõem a diferença salarial entre os Estados brasileiros. O levantamento do Terra aponta que o maior salário-base de um PM é do Distrito Federal, que chega a R$ 4,7 mil.
Um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) morreu depois de bater de moto em um carro na Avenida Brasil, na altura de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, na noite desta quinta-feira (25).
O batalhão é o mais letal da Polícia Militar paulista e, em dois meses e seis dias, já matou 19 pessoas, o equivalente à metade das 38 mortes que praticou no ano de 2023 inteiro, segundo microdados do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), obtidos via Lei de Acesso à informação.
Os dados constam no 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho deste ano. “Amapá segue tendo a mais alta taxa de letalidade policial do Brasil, seguido por Bahia, Rio de Janeiro, Sergipe, Pará e Goiás.
Segundo o ranking do anuário de violência, o Rio de Janeiro só fica atrás do ... O primeiro do ranking é o Distrito Federal, com um policial para cada 194 habitantes. Os outros “aprovados” são Amapá, Acre, Roraima, Rondônia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Tocantins, Amazonas e Paraiba.
Muitas vezes, pode ser inversa: mais polícia, mais violência. O Amapá, por exemplo, estado que registra proporcionalmente o maior efeito policial do Brasil (4,2 policiais militares para cada mil habitantes), lidera o ranking dos homicídios brasileiros (45,2 mortes por 100 mil).
Atualmente, em efetivo, é a maior polícia do Brasil e a terceira maior Instituição Militar da América Latina, contando com aproximadamente 82 500 policiais. No entanto, a PMESP é alvo de críticas, principalmente por conta de casos de abuso de autoridade, violência policial e corrupção.