Qual a maior cotação do dólar no governo Bolsonaro?
O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,4618 na venda, em alta de 0,39%. Esta é a maior cotação de fechamento desde 22 de julho de 2022 — ainda no governo Bolsonaro — quando encerrou a R$ 5,4976.
Qual o maior valor que chegou o dólar no governo Bolsonaro?
O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,5191 reais na venda, em alta de 1,18%. Este é o maior valor de fechamento desde 18 de janeiro de 2022 -- último ano do governo Bolsonaro -- quando foi cotado a 5,5608 reais.
Apesar de assustar e parecer muito, o valor ainda está 35% abaixo da máxima histórica real de R$ 8,76 alcançada em setembro de 2002, segundo cálculos da consultoria Elos Ayta. Para chegar à cotação máxima corrigida pela inflação do Brasil e dos Estados Unidos, o dólar ainda precisaria subir mais de 50%.
Desde a primeira fala de Lula, no dia 18, o dólar já subiu mais de 4% — passando de R$ 5,44 para mais de R$ 5,64. Qual é a relação entre as falas de Lula e tensões no mercado financeiro? O problema central envolve a definição da taxa de juros da economia brasileira — a Selic.
O dólar nos 100 primeiros dias do governo Bolsonaro
Qual foi o preço mais baixo que o dólar já chegou?
Em 2011, a moeda americana atingiu seu menor patamar frente ao real nesses 13 anos: mero R$ 1,53. Hoje, é a recuperação da economia americana que leva o dólar a subir com força não só no Brasil, mas em quase todo o mundo.
Isso aconteceu com o chamado risco Lula, quando o ex-presidente estava prestes a ser eleito pela primeira vez. Isso também o que defende o economista e diretor da LCA Consultores, Celso Toledo. Por tal ótica, a moeda americana superou 7,00 reais três vezes na história do Brasil: em 1984, 1985 e 2002.
A última vez em que o dólar foi negociado a R$ 2 aconteceu em abril de 2013. Desde então, a moeda mais que dobrou de valor e é negociada na casa dos R$ 5,20.
Já a maior valorização do real foi no primeiro mandato de Lula (quando a cotação do dólar caiu quase 40%), seguida pelo segundo mandato dele (queda de 22,24% no dólar). Em valores absolutos, no entanto, foi no governo de Jair Bolsonaro que o preço do dólar mais subiu diante da moeda brasileira.
Dólar chega a ser vendido a R$ 6,91 nas casas de câmbio, e disparada gera corrida por repatriação de dinheiro. SÃO PAULO — A cotação do dólar, que já vinha em disparada por causa da crise do coronavírus, ganhou um empurrão a mais nesta sexta-feira (24) com a saída de Sergio Moro do ministério da Justiça.
O dólar subiu forte ante o real nesta quarta-feira (26), fechando em R$ 5,519, o maior valor desde janeiro de 2022. A divisa ganhou força em uma sessão em que as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram mal-recebidas por investidores e elevaram a preocupação com a situação fiscal do país.
Corrigido pela inflação brasileira, R$ 1 daquela época equivalem a R$ 8,08. Ou seja, o real tinha oito vezes mais poder de compra há 30 anos. Já US$ 1 em julho de 1994, segundo a inflação americana, equivale a R$ 2,12 atualmente.
A cotação do dólar bateu mais recorde nesta segunda-feira (1º) e encerrou as negociações a R$ 5,64, o maior cotação desde 10 de janeiro de 2022, quando chegou a R$ 5,674.
Segundo Jason Vieira, a permanência do dólar na casa dos R$ 3 entre maio e agosto de 2004 ocorreu por uma situação “pontual”. Na época, havia expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, iria aumentar a taxa de juros do país.
Em 30 anos, dólar chegou a valer menos de R$ 1 e bateu “recorde” em 2002; relembre. No dia em que o Plano Real foi criado, R$ 1 valia US$ 1. Há quem se lembre do breve período em que a moeda brasileira superava a americana.
Em 1994, US$ 1 era R$ 1. O mesmo US$ 1 de 1994 custa US$ 2,12 hoje ao corrigir o valor somente pela inflação dos Estados Unidos. Neste caso, se a inflação acumulada do Brasil fosse igual ou menor, seria possível esperar que a cotação fosse de mesmo valor (R$ 2,12).
A cotação do fechamento de hoje foi a maior desde 18 de janeiro de 2022 – último ano do governo Bolsonaro – quando foi cotado a R$ 5,5608. Em junho, a moeda acumula elevação de 5,11% e, em 2024, alta de 13,8%.
A máxima nominal histórica foi registrada em 13 de maio de 2020, quando atingiu R$ 5,90. A moeda norte-americana subiu pelo 5º dia seguido, acumulando alta de 1,78%. O aperto monetário nos EUA e em outras nações ricas influenciou as Bolsas. Os rendimentos de renda fixa com títulos ficaram mais atrativos.