Com 4.514 cirurgias realizadas, o rim é o órgão mais transplantado com 66,72% dos procedimentos. Em segundo e terceiro lugar, aparece o fígado (1.777) e o coração (323), respectivamente. No momento, 41.559 pessoas aguardam em lista por um transplante de órgãos.
Quantas pessoas estão na fila de transplante no Brasil em 2024?
De acordo com o Ministério da Saúde, os números de transplantes no país atingiram um recorde no primeiro semestre de 2024. Entre janeiro e junho, foram realizados 14.352 transplantes, superando os 13,9 mil procedimentos registrados no mesmo período de 2023.
“Os mais difíceis são pulmão e coração, devido aos diversos critérios necessários para o transplante destes órgãos”, explica. Há ainda a possibilidade de doação de tecidos ósseos e musculares e pele, que são pouco divulgados.
Qual é o tempo médio de espera por um transplante no Brasil?
Para outros 65 pacientes (29%), o tempo de espera foi de 30 a 90 dias. Isso significa que mais da metade do percentual de pacientes (52,3%) teve a oportunidade de receber a doação em até três meses, segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde.
Saiba como funciona a fila de transplantes de órgãos
Quantas pessoas morrem na fila de transplante no Brasil?
Em relação à doação de órgãos, aproximadamente 65 mil pessoas estão na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes. De acordo com dados divulgados em 2024, morrem, em média, 3.000 pessoas por ano, enquanto aguardam na fila.
Qual o único órgão que não pode ser transplantado?
Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro. Será que conseguiremos passar o cérebro de uma pessoa para outra? Para o chefe do Serviço de Imunologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luiz Fernando Jobim, o cérebro é o grande órgão que nunca foi e não vai ser tão cedo transplantado.
Já na morte por coração parado, somente os tecidos (córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas) podem ser doados. No Brasil, não é permitido o transplante de nenhum outro órgão, como por exemplo: pênis, útero, mão e outras partes do corpo humano.
Com 4.514 cirurgias realizadas, o rim é o órgão mais transplantado com 66,72% dos procedimentos. Em segundo e terceiro lugar, aparece o fígado (1.777) e o coração (323), respectivamente.
Qual a idade máxima para entrar na fila de transplante?
Existe limite de idade para ser doador ou receptor? O que determina o uso de partes do corpo para transplante é o seu estado de saúde. Em geral, aceita-se os seguintes limites, em anos: rim (75), fígado (70), coração e pulmão (55), pâncreas (50), válvulas cardíacas (65), córneas (sem limite), pele e ossos (65).
De acordo com o novo regulamento do Sistema Nacional de Transplantes, pessoas com até 18 anos têm prioridade para receber órgãos de doadores na mesma faixa etária. Além disso, todas as crianças e adolescentes podem se inscrever na lista para transplante de rim, mesmo antes de entrarem em algum tipo de diálise.
O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18. Neste contexto, o estudo mostrou que no primeiro ano o transplante possui um valor superior, porém em longo prazo este prevalece como a melhor opção e mais econômica.
Quais são os riscos? O Dr. Alan Castro explica que, para o doador vivo, os riscos são mínimos, pois ele passa por uma avaliação rigorosa e, após o procedimento, poderá viver com apenas um rim, desde que mantenha hábitos de vida saudáveis, não ganhe peso e não fume.
A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como rim, parte do fígado ou da medula óssea pode ser feita em vida.
O coração é um músculo autônomo e pode bater até quando retirado do corpo. A oferta de oxigênio é o que o induz a continuar ativo após a morte cerebral, e esta é suprida por respiradores eletrônicos, nos casos em que a morte ocorre em socorro hospitalar.
Coração, rins, pâncreas, pulmões, fígado e também tecidos, como córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas e tendões podem ser doados. Um único doador pode salvar até oito vidas e qualquer pessoa pode doar.
O transplante de medula óssea é o mais simples, comparado aos órgãos sólidos. A retirada pode ser feita de duas formas: uma consiste em punções feitas em centro cirúrgico, com anestesia geral, e outra é realizada por coleta de sangue na veia, sem anestesia.
Quanto custa um transplante de coração particular?
s) Quanto custa um transplante e quem paga? Aproximadamente 97% das cirurgias de órgãos sólidos são feitas pelo SUS – muitos planos de saúde privados não cobrem este tipo de tratamento. Os valores unitários básicos da tabela do SUS, para cada categoria de transplante, estão listados a seguir: Coração: R$ 37.052,69.
A resposta é sim, uma pessoa, independentemente da sua idade, consegue sobreviver se tiver uma parte do seu fígado removida. Mais da metade desse órgão pode ser retirada sem que isso ofereça risco de vida para a pessoa. Isso acontece porque, como explicamos, o fígado é um órgão que tem a capacidade de se regenerar.
A maior expectativa de quem se submete a um transplante é conseguir viver bem com o novo órgão e por muito tempo. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a expectativa de vida média dos rins transplantados varia de 15 a 25 anos, entretanto, alguns casos ousam contrariar essas estimativas.
O Ministério da Saúde decidiu pela ampliação da idade máxima para realização do transplante de células-tronco (TCTH) hematopoiéticas no SUS, tratamento utilizado para inúmeras doenças sanguíneas. Com a decisão, o limite de idade para realização do procedimento subiu de 60 para 75 anos.