Mas o caso mais grave é a mastite subclínica, pois além de não ser detectável sem os indicadores adequados, ajuda a espalhar a doença pelo rebanho. A mastite, ou mamite, como também a conhecemos, tem como causadores os microrganismos e suas toxinas, agentes químicos irritantes e traumas físicos.
Essas perdas ocorrem devido ao custo com descarte do leite, medicamentos, mão de obra para tratamentos e redução da produção. E o pior: o tipo mais frequente de mastite é a forma subclínica, justamente a de maior impacto negativo na rentabilidade da fazenda leiteira.
A mastite é grave? Se for devidamente tratada, a mastite não resulta em maiores complicações e não traz um risco sério à saúde. Entretanto, se ela não for tratada, pode evoluir para um abscesso mamário que necessitará de drenagem cirúrgica.
São divididas em três graus: leve, moderado e grave. É possível fazer o diagnóstico a olho nu. As características podem ser grumos no leite, úbere inchado, o animal em estado de depressão, entre outros.
Mastites não tratadas adequadamente, ou não tratadas, podem evoluir para o aparecimento de abscessos na mama. Quanto mais grave a lesão, maior a necessidade de intervenção por aspiração por agulha guiada pelo ultrassom ou drenagem cirúrgica em ambiente hospitalar.
O que você precisa saber sobre o tratamento da Mastite
Como saber se é mastite ou câncer?
Os exames de imagem como mamografia e ultrassom e a biópsia podem ser importantes para descartar a doença maligna ou câncer. A sua avaliação clínica através das história clínica, suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Alguns tipos de câncer podem mimetizar uma mastite.
Segundo a American Cancer Society, o câncer de mama inflamatório tem sintomas semelhantes à mastite e pode ser confundido com a doença. Porém, são condições diferentes. Além disso, é importante destacar que ter mastite não aumenta o risco de desenvolver câncer de mama.
O achado clínico mais comum é um nódulo mamário solitário. O nódulo é tipicamente doloroso, mal definido e irregular. O envolvimento do mamilo e da aréola é incomum. O diagnóstico costuma ser feito através da biópsia dos nódulos.
A terapia inicial consiste em tratar a dor e o edema com compressas frias e analgésicos, como paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como o ibuprofeno. Quando os ductos lactíferos estão cheios, deve-se esvaziar a mama por meio de amamentação ou bombeamento.
Já as mastites crônicas são de longa duração, com sintomas que duram mais de 30 dias, algumas vezes com surgimento de abscessos e fístulas na pele. “Podem ser causadas pela mesma bactéria da tuberculose, pelo vírus do herpes zoster e até mesmo pelo agente da sífilis.
Caso se suspeite de mastite, é muito importante ir rapidamente ao hospital ou posto de saúde, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado.
Quanto tempo demora para sair o caroço da mastite?
A infeção deverá desaparecer em dez dias, contudo, há situações em que pode durar até três semanas. Na maioria das vezes, a mastite durante a amamentação resolve-se sem necessidade de tratamento médico.
A mastite fora da amamentação, também conhecida como mastite não puerperal, pode ser causada por alterações hormonais, principalmente na pós-menopausa, já que os ductos mamários podem ficar obstruídos por células mortas, mas também pode surgir devido ao tabagismo ou enfraquecimento do sistema imunológico.
O teste mais usado para detectar mastite clínica é o teste da caneca de fundo escuro. Existem também outras formas de identificar mastite clínica como, por exemplo, pela observação do úbere. Caneca de fundo escuro tem a mesma finalidade que a caneca telada.
A mastite pode ser dolorosa e fazer com que você queira desistir de amamentar, mas uma vez que a infecção diminuir, será possível continuar amamentando sem dor e aproveitar esse momento compartilhado, sabendo dos benefícios que a amamentação traz para você e seu bebê.
Mastite aguda gangrenosa (entre os microrganismos mais frequentemente associados encontram-se o Staphylococcus aureus e o Clostridium perfringens) e os sinais clínicos podem incluir: Anorexia, desidratação, letargia, febre e sinais de toxemia, levando por vezes à morte do animal.
O diagnóstico de abscesso na maioria das vezes é clínico, observando-se área de flutuação (com líquido dentro) onde a pele fica mais brilhante e descamativa.
Se não tratada de forma precoce, a mastite pode evoluir para um abscesso, com presença de pus, que normalmente precisa ser drenado cirurgicamente, e ainda representa um risco de causar infecção generalizada.
O antibiótico de primeira escolha é a cefadroxila. Caso o paciente não apresente resultados efetivos ou possua contraindicações de uso, a segunda escolha pode ser entre os seguintes antibióticos: cefuroxima, clindamicina ou cefaclor.
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são: Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; Alterações no bico do peito (mamilo);
Se apresenta de três formas: leve, moderada e aguda. Leve: produz apenas alterações no leite, como grumos, traços de sangue ou leite aguado. Moderada: além de alterações no leite, provoca alterações nas mamas, que incham, ficam vermelhas, apresentam edemas ou quarto afetado enrijecido.
Quanto tempo a doença demora para se desenvolver? Os tipos mais comuns de câncer de mama podem levar entre 7 e 10 anos para formar um nódulo palpável (nódulos com menos de 1 cm não são perceptíveis no autoexame). Em todo esse período, é incomum que a paciente tenha qualquer sinal de que está com a doença.
Geralmente, se apresenta como um nódulo que pode ter imagem que se assemelha a abscessos da mama. Aspiração, cultura de tecidos e biópsia podem ser necessários nesta condição. Tratar a mastite granulomatosa pode ser um desafio, já que a causa exata permanece desconhecida.
São eles: retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço.