De origem africana, ele ficou famoso primeiro no nordeste, onde é chamado de canjica. Hoje, é saboreado em várias partes do país, principalmente no interior paulista. Feito à base de milho, o curau pode ser provado à vontade por ser rico em vitaminas, agentes antioxidantes e outros nutrientes.
Existem teorias que o mingau de milho foi criado por indígenas, mas ideias mais concretas apontam que sua origem possa ser africana. Segundo a Fundação Cultural Palmares, alguns estudiosos da língua portuguesa, como Nei Lopes, afirmam que o termo canjica não é indígena, mas sim africano.
Na região Nordeste e Norte do Brasil o prato é chamado de canjica, enquanto nas regiões de cultura caipira e no interior do estado do Rio de Janeiro é denominado de curau e papa de milho ou ainda de mingau de milho.
"Em Minas Gerais, o mungunzá também é conhecido como piruruca ou canjica grossa. Em alguns lugares do Centro-Oeste, o prato é chamado de chá-de-burro", cita. O curau ganha o nome de jimbelê em algumas regiões e, ainda, canjiquinha.
De origem africana, ele ficou famoso primeiro no nordeste, onde é chamado de canjica. Hoje, é saboreado em várias partes do país, principalmente no interior paulista. Feito à base de milho, o curau pode ser provado à vontade por ser rico em vitaminas, agentes antioxidantes e outros nutrientes.
“A canjica, que para nós nordestinos é munguzá, no Sul e no Sudeste tem uma tradição de ser feita mais com milho branco, mas, para nós, é feito com milho amarelo”, explica.
3. Porque o Curau de Milho talha ou amarga? O ponto mais importante para que seu Curau não fique “amargo” é não ralar o sabugo do milho (a parte branca abaixo dos grãos).
Eis mais uma dúvida ortográfica típica das festas juninas, que aparece na mesma época da grafia correta de “canjica”. Pois para esse delicioso quitute à base de milho só existe uma única escrita aceitável: o certo é “curau”, terminado em U.
A canjica, ao lado da moqueca, da paçoca, do mingau, do beiju, da carne moqueada, seria uma deliciosa herança dos Tupinambá, índios brasileiros que habitavam o litoral, quando da chegada dos europeus nos começos do século 16. O estudioso recifense concebe a canjica como sendo derivada do termo tupi “acanjic”.
Por ter alta quantidade de fibras, vai trazer maior saciedade e auxiliar no emagrecimento. Além disso, a fibra ajuda na redução do colesterol, pois diminui a absorção das gorduras que podem estar presentes nos alimentos. É um alimento rico em carotenoides, o que dá a sua cor amarelada e é percursor da vitamina A.
Apesar da base das duas receitas ser a mesma: o milho ralado, o curau é um prato encontrado apenas na versão doce e tem consistência parecida com a de um mingau bem espesso. Enquanto isso, a pamonha aparece também nas versões salgadas e tem uma textura mais durinha.
Curau, jimbelê ou canjica é uma iguaria típica da culinária brasileira🇧🇷 tem como principais ingredientes creme de milho verde🌽, leite🥛, leite condensado, leite de coco e canela em pó para finalizar.
A história do mungunzá remonta aos tempos coloniais, quando os escravizados africanos trouxeram suas tradições culinárias para o Brasil. O prato original era feito com milho branco, cozido em água com açúcar, e às vezes, leite de coco, resultando em uma mistura cremosa e doce.
Tradicional nas festas de São João, o curau surgiu a partir da mistura da receita do pudim europeu com uma bebida espessa de milho feita pelos índios tupis, originando este que é um dos pratos típicos da culinária brasileira.
Qual a diferença entre Pamonha e Curau? A diferença está no preparo: o Curau tem a textura semelhante a de um mingau e é doce; já a Pamonha pode ser salgada ou doce e tem a textura mais firme.
Para regiões norte e nordeste, por exemplo, a palavra mungunzá é amplamente utilizada. Em contrapartida, nas regiões sul e sudeste o chamam de canjica.
A população de origem caipira (centro-sul) convencionou-se chamar para o mingau de milho branco de canjica que é o mungunzá, e de curau, redundantemente para o curau de milho verde.