Maria é Mãe de Deus precisamente porque Jesus Cristo, seu Filho, é Deus. Ela não deu à luz uma natureza ou mesmo duas; deu à luz uma Pessoa divina. Negar essa verdade essencial da fé, como declarou o Concílio de Éfeso (431), equivale a separar-se da plena comunhão com Cristo e a Igreja.
Ela é o protótipo da fé, porque viveu a relação mais profunda com Jesus. Maria é caminho e indicadora da fé. A Igreja é mãe, em primeiro lugar, porque como Maria oferece Jesus Cristo aos seres humanos. Maria convida toda a Igreja a percorrer o caminho que leva a relação pessoal com o seu Filho.
Deus o havia escolhido para ajudá-lo na sua obra de salvação. Queria alguém com sua disposição para ficar com a humanidade, sentir suas dores, ter compaixão, saciar material e espiritualmente a fome e a sede dos seres humanos.
A maternidade é relação entre pessoa e pessoa: uma mãe não é mãe apenas do corpo ou da criatura física saída do seu seio, mas da pessoa que ela gera. Maria, portanto, tendo gerado segundo a natureza humana a pessoa de Jesus, que é a pessoa divina, é Mãe de Deus.
Conforme ensina a Doutrina da Igreja Católica, “Maria é verdadeiramente a Mãe de Deus porque é a mãe de Jesus (Jo 2,1; 19,25). Com efeito, aquele que foi concebido por obra do Espírito Santo e que se tornou verdadeiramente seu Filho é o Filho eterno de Deus Pai. Ele mesmo é Deus”. (nº 495, 509).
A História da Virgem Maria - Parte 1 | Evidências NT
Qual o papel de Maria na Bíblia?
Ela é a primeira “cristã”, o “modelo dos cristãos”. Maria, pois, é aquela que acolhe a Palavra de Deus. Trata-se da cena da “Anunciação”, a qual, mais propriamente, deveríamos chamar de “vocação de Maria”. Ressalta-se que, em toda a Bíblia, Maria é a única que recebe o título de “cheia de graça”.
Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a executam.” (Lucas 8.21). Jesus nunca chamou Maria de mãe nem de senhora, mas de mulher, um tratamento inabitual, mas respeitoso.
A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos). Maria é Mãe de Deus precisamente porque Jesus Cristo, seu Filho, é Deus. Ela não deu à luz uma natureza ou mesmo duas; deu à luz uma Pessoa divina.
Uma coisa podemos afirmar de antemão, não existe um texto na Bíblia que fala diretamente da Assunção de Maria. Os relatos sobre a Dormição, Trânsito e Assunção de Maria estão nos evangelhos apócrifos assuncionistas. Trata-se de cinco livros que foram escritos entre os séculos III e XIII.
Então Maria não é a mãe do divino, mas é a mãe do verbo encarnado, que é a segunda pessoa da Santíssima Trindade. Como é essa divindade que sustenta a natureza humana e divina, a Igreja sempre proclamou Maria como a Mãe de Deus”. Aos nossos ouvidos, pode soar como desrespeito o ato de Jesus chamar sua mãe de mulher.
Maria foi a escolhida entre as mulheres para trazer o Messias ao mundo. O sonho das meninas da época era ser a mãe daquele que havia sido prometido pelos Profetas. Maria, então, recebeu a visita do Anjo Gabriel que lhe anunciou a grande missão. Ela encontrou graça diante de Deus e o Senhor estava com ela (Lc 1,28).
Falando da origem de Jesus escreve: “Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo” (Mt 1,18). Reconhecendo o fato extraordinário recorda a profecia de Isaías: «Vejam: a virgem conceberá, e dará à luz um filho.
Maria, mãe de Jesus, foi aquela que acolheu e amou a Palavra de Deus, que carregou em seu seio a Palavra viva, que fez a grande experiência do amor e da fidelidade de Deus, por meio de Jesus Cristo. Como mãe e mestra dos primeiros Apóstolos ela é também mãe de todos nós, por pertencermos à família redimida de Cristo.
Como morreu Maria, mãe de Jesus, segundo a Bíblia?
A ortodoxia ensina que Maria passou por uma morte natural, como qualquer outro ser humano; que sua alma foi recebida por Cristo após a sua morte e que seu corpo foi ressuscitado no terceiro dia, no qual este corpo foi finalmente elevado ao céu para se juntar à sua alma.
O Dogma da Assunção da Virgem Santíssima foi proclamado, solenemente, pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950, e sua festa é celebrada no dia 15 de agosto.
A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória.
Onde fala na Bíblia que Maria foi levada ao céu de corpo e alma?
Eis o artigo. O texto sobre qual vamos refletir hoje é Lc 1,39-56. Vamos relacioná-lo com Ap 12,1-10. Esses textos foram interpretados na perspectiva da Assunção de Nossa Senhora, festa católica que celebra o dogma Assunção de Maria e sua Dormição, isto é, a tradição de fé confirmada pela Igreja.
Os católicos veneram Maria, porque Deus a escolheu para ser a Mãe de seu Filho, Jesus. Nosso amor e veneração com a Mãe do Filho de Deus encarnado já se encontram mencionados no evangelho, quando ela mesma diz: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada.” (Lc 1,48.)
Sua oposição a considerar Maria como mediadora na intercessão ou redenção estava inserida no contexto de sua oposição mais ampla e mais profunda à crença de que os méritos dos santos podiam se somar aos de Jesus Cristo para salvar a humanidade.
Maria teve pecados? A sã Doutrina da Igreja, desde os primórdios do Cristianismo, ensina que a Santíssima Virgem Maria foi concebida sem a mancha do pecado original e não teve nenhum pecado mortal ou venial.
Algumas passagens do Evangelho são, aparentemente, um culto a Maria. Uma se encontra no Evangelho de Lucas, no capítulo 11, 27-28. A uma moça que grita: “Bem-aventurado o ventre que te gerou e o seio que te amamentou”, Jesus responde: “Bem-aventurados ainda mais aqueles que escutaram a Palavra de Deus e a observaram”.
Maerki atenta para o fato de que Maria, não sendo uma mulher cristã, mas judia, teria tido um papel fundamental para a educação moral de Jesus. "A concepção de Maria cristã é uma construção eclesiástica, feita por padres, monges, teólogos. Maria era judia, frequentava a sinagoga.
São Paulo nunca se refere diretamente a Maria, mas na carta aos Gálatas (4,4-5) ele escreve: Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, para resgatar os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção filial.