Qual a probabilidade de um casal ter mais de um filho autista?
Apoiado pela Autism Speaks, essa pesquisa mostrou que o risco de uma mesma família ter um segundo filho autista é de 20%, sendo: 26% se for menino; 11% se for menina; 32% para bebês com mais de um irmão mais velho no espectro.
Ter um filho quando já se tem outro com uma condição grave, de fundo genético como o autismo, é mais sério ainda. Uma pesquisa conduzida pela Autism Speaks em 2011 mostrou que o risco de se ter um segundo filho autista é de 20% (25% se o segundo bebê for menino e 11% se for menina).
A análise concluiu que, se o primogênito for uma menina e o segundo filho for um menino, as chances são de 16,7%. No caso de ambas as crianças serem meninas, o risco do segundo filho ter autismo diminui para 7,6%. Se o primogênito for um menino e o segundo filho for uma menina, as chances dela ser autista são de 4,2%.
O risco de TEA para pessoas que têm primo com o transtorno é duas vezes maior do que a média da população. Se você é mulher e seu irmão tem TEA, o risco de ter um filho com autismo é o triplo da média; se você é homem e seu irmão tem TEA, o seu risco de vir a ter um filho com autismo é o dobro do risco populacional.
Uma pesquisa da USP cruzou dados de pacientes e mostrou que a exposição da gestante a fatores ambientais e psicossociais (como estresse, exposição a produtos químicos e perda de um ente querido, por exemplo) pode aumentar a possibilidade do desenvolvimento do autismo nos filhos.
Qual a chance de ter um segundo filho autista? [Dr. Rodrigo responde]
Quem carrega o gene do autismo O pai ou a mãe?
Pesquisadores do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, descobriram que mutações no DNA mitocondrial, parte das células responsável produzir energia e cujo código genético é herdado exclusivamente da mãe, podem contribuir para um maior risco de desenvolver o transtorno.
Entretanto, segundo um estudo publicado no jornal Nature Medicine, as crianças cujas mães usaram maconha durante a gestação estão em maior risco de autismo quando comparadas a crianças cujas mães não a consumiram.
As descobertas confirmam os resultados de um grande estudo de 2017 com irmãos gêmeos e não gêmeos na Suécia, que sugeriu que cerca de 83% do risco de autismo é herdado. Um outro estudo, de 2010, também na Suécia e também em gêmeos, relatou que esses fatores contribuem para cerca de 80% do risco de autismo.
As chances de se ter um filho autista são definidas pela combinação de alguns fatores, com destaque para a herança genética. Ou seja, se na sua família há casos de pessoas com esse transtorno, isso significa que os seus genes possuem potencial para que tal condição se manifeste.
Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais.
O que evitar na gravidez para o bebê não ter autismo?
Embora ainda haja muita incerteza sobre a causa exata do autismo na gravidez, estudos³ sugerem que uma dieta equilibrada e saudável, com ênfase em ácido fólico, pode ajudar a reduzir o risco de autismo. Além disso, evitar o consumo de álcool, tabaco e drogas durante a gravidez também pode ajudar.
Aumento do número de concepções tardias: pais ou mães acima de 35 anos, diabetes, sobrepeso, diabetes gestacional, hipertensão na gravidez: esta pode ser uma das razões pelas quais há um ligeiro aumento no número de bebês que nascem com traços autistas.
O que se sabe atualmente é que, entre as possíveis causas do autismo, a herança genética desempenha papel muito importante. Bebês que, ao mamar são incapazes de fixar o olhar nos olhos da mãe, podem sofrer de um dos distúrbios atualmente classificados como autismo.
O que fazer para evitar que o bebê nasça com autismo? Embora não possamos prevenir o autismo completamente, manter uma gravidez saudável, evitar exposições a riscos conhecidos e seguir as orientações médicas podem ajudar a reduzir os riscos associados.
O estudo também mostrou que uma criança com vários irmãos autistas tem 37% de chance de ter TEA, porcentagem maior do que uma criança com apenas um irmão no espectro, com 21% de probabilidade.
Resumos. O autismo é um transtorno fortemente genético, com uma herdabilidade estimada de mais de 90%. Uma combinação de heterogeneidade fenotípica e o provável envolvimento de múltiplos loci que interagem entre si dificultam os esforços de descobertas de genes.
Apoiado pela Autism Speaks, essa pesquisa mostrou que o risco de uma mesma família ter um segundo filho autista é de 20%, sendo: 26% se for menino; 11% se for menina; 32% para bebês com mais de um irmão mais velho no espectro.
A exposição a toxinas ambientais como pesticidas, consumo de certos medicamentos durante a gravidez (como antiepilépticos e antidepressivos, por exemplo), certas infecções maternas durante a gravidez e consumo de álcool durante a gestação também podem ser outras razões pelas quais temos maiores incidências de bebês ...
Quais medicamentos podem causar autismo na gravidez?
O autismo é outro risco do medicamento durante a gestação, chegando a 20%. “Nossas descobertas sugerem uma associação entre o uso prolongado de acetaminofeno e um aumento no risco de autismo e TDAH”, disse Ilan Matok, principal autor do estudo, ao Daily Mail.
Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.
Pessoas com autismo leve podem futuramente vir ter filhos com autismo? Existem cada vez mais pesquisas que evidenciam um caráter genético do Transtorno do Espectro Autista, sendo assim, é possível que pais com diagnóstico de autismo tenham filhos também dentro do espectro, mas não é certeza absoluta que isso ocorrerá.
Os testes genéticos são importantes ferramentas para auxiliar na compreensão da causa do autismo e podem ser indicados, a depender de fatores individuais e com base na recomendação médica.
Por que tantas crianças estão nascendo com autismo?
Fatores ambientais, como idade avançada dos pais, também podem contribuir para uma variação no número de pessoas com TEA. Em 2000, os Estados Unidos registraram um caso de autismo a cada 150 crianças observadas. Em 2020, houve um salto gigantesco: um caso do transtorno a cada 36 crianças.
De acordo com um estudo publicado na revista "International Journal of Epidemiology", o medicamento analgésico e antitérmico paracetamol (acetaminofeno), que é de facilmente encontrado em farmácias a um baixo custo pode elevar os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e da hiperatividade em crianças.