A renda per capita é de € 15.857 graças ao auxílio financeiro francês e aos negócios da base espacial de Kourou. Esta, sozinha, contribui com cerca de 25% do seu PIB anual.
Portanto, o salário mínimo na Guiana Francesa é o mesmo que o salário mínimo nacional da França, conhecido como SMIC (Salaire Minimum Interprofessionnel de Croissance). A partir de 1º de janeiro de 2023, o valor do SMIC bruto por hora é de aproximadamente €11,27.
Em termos de comparação, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Guiana Francesa em 2021 era previsto em 0,794 , o equivalente a países como Bulgária. O Brasil tem IDH de 0,754, e o da França é 0,903 (quanto mais perto do 1, mais desenvolvido é o lugar).
Desde 19 de março de 1946, a região figura como um departamento ultramarino francês. Isso significa que o mesmo é um território subordinado à França, por isso, integra a União Européia, mesmo estando na América do Sul.
Como parte integrante da França, seu chefe de Estado é o presidente da França e seu chefe de governo é o primeiro-ministro da França. O governo francês e suas agências são responsáveis por uma ampla gama de questões reservadas ao poder executivo nacional, como a defesa e as relações externas.
O francês é a língua oficial, e é o idioma predominante do departamento, mas outras línguas também são faladas. A principal língua falada pela sociedade franco-guianense é o Crioulo da Guiana Francesa, que é baseado no francês, inglês, português, espanhol e outros dialetos africanos e ameríndios.
A Guiana Francesa é um lugar sem economia. Não existe praticamente nenhuma atividade produtiva que faça sentido no meio da floresta amazônica, pagando em euro o salário mínimo e os impostos da França.
Quem nasce na Guiana Francesa tem passaporte europeu?
Como se chama a pessoa que nasce na Guiana Francesa? A pessoa que nasce na Guiana Francesa é chamada franco-guianense. Além disso, o indivíduo que nasce no território ultramarino é considerado cidadão francês e, por consequência, cidadão europeu.
O caldo de Awara (Bouillon d'Awara em francês e Bouyon Wara em Crioulo guianense) é um típico prato crioulo da Guiana Francesa. Consistindo de um grande número de ingredientes vinculados pela polpa do fruto de Awara. É tradicionalmente preparado durante as celebrações de Páscoa e servido no domingo.
Brasil e Guiana comemoraram, em agosto, 50 anos de relações diplomáticas. Os dois países compartilham 1.605 km de fronteira e mantém relação antiga de amizade, que foi aprofundada a partir da década de 1990, com o aumento do número de brasileiros que passaram a residir no país vizinho.
As Guianas são uma subdivisão da América do Sul, composta pelos seguintes países e territórios: Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Os territórios das Guianas foram colonizados no século XVI por Inglaterra, Holanda, França, Portugal e Espanha.
Além da renda do centro espacial francês de Kourou, a pesca e a silvicultura são as principais atividades econômicas. As grandes reservas de madeiras tropicais, não totalmente exploradas, constituem uma indústria em expansão que fornece toras para serrarias em exportação.
A partir de abril de 2015, a Guiana Francesa deixou de ser um departamento ultramarino da França para se transformar numa coletividade territorial única. O país continua sendo território francês, mas ganhou maior autonomia administrativa.
Para se ter uma ideia, viver na cidade de Caiena, capital da Guiana Francesa, é 66% mais caro na cidade de São Paulo, um dos lugares mais caros para brasileiros. No entanto, o salário mínimo também é maior: os profissionais guianenses recebem cerca de 1.500 euros mensais.
O país estrangeiro com maior número de brasileiros é os Estados Unidos com 1,9 milhão, seguido de Portugal, com 360 mil. A Guiana Francesa aparece em 10º no ranking, atrás do Canadá, que conta com 133,2 mil brasileiros.
Uma cesta básica no país custa cerca de 300 dólares. É necessário o aporte de renda de três integrantes para que uma família consiga se manter. Na capital Georgetown, um aluguel varia entre 300 a 1.200 dólares, ou mais, dependendo da região.