As instituições financeiras são regidas pela Lei 4.595/64, não lhes sendo aplicável, portanto, a limitação de juros de 12% (doze por cento) ao ano, prevista na Lei de Usura, conforme orientação do Supremo Tribunal Federal constante do verbete sumular de número 596.
Qual o limite máximo de juros que pode ser cobrado?
O limite de juros permitido por lei para boleto é de 1% ao mês, segundo o artigo 161 do Código Tributário Nacional. Esse percentual é referente a juros moratórios, ou seja, aqueles aplicados em caso de atraso no pagamento. Isso é importante porque as regras para empréstimos são diferentes.
Lei de Usura (Decreto nº 22.626/33): essa lei impede que sejam cobrados juros superiores ao dobro da taxa legal — limite de juros definido pela lei —, que é de 1% ao mês, ou 12% ao ano. Isso significa que, em contratos mais simples, como os feitos entre pessoas físicas, não pode ser cobrado mais que o dobro dessa taxa.
A mesma Resolução do Banco Central definiu que: ii) quando a taxa Selic estiver em patamar maior ou igual a 8,5%, a TJLP passará a ter como limite superior a taxa Selic fixada na última reunião do Copom antes da determinação da TJLP (último dia útil de cada trimestre calendário).
Juros remuneratórios superiores a 12% ao ano – Legalidade. Tema atualizado em 10/2/2020. “2. As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura, cabendo a limitação no caso de as taxas cobradas estarem acima da média praticada pelo mercado. ”
Em resumo, a Lei da Usura estabelece um limite máximo de 12% ao ano para a cobrança de juros em empréstimos e financiamentos entre particulares. Caso a taxa de juros cobrada seja superior a esse limite, é possível contestar judicialmente as condições do contrato e buscar a restituição do valor pago a mais.
Qual a taxa legal de juros conforme o Código Civil?
161, §1º dispõe que: “Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês.” (6) Art. 591 do Código Civil Brasileiro: “Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art.
Quanto cobrar de juros? Segundo o art. 406 do Código Civil e o artigo 161, parágrafo primeiro, do Código Tributário Nacional, os juros de mora devem ser cobrados a, no máximo, 1% ao mês. Essa porcentagem deve ser cobrada proporcionalmente aos dias de atraso do boleto bancário baseada no mês comercial que tem 30 dias.
Súmula 596/STF - "As disposições do Decreto 22.626/1933 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o Sistema Financeiro Nacional."
A jurisprudência tem entendido como razoável a utilização de multas entre 10% e 20% do valor total contratado. Deve-se atentar, ainda, para que a multa não ultrapasse o valor da obrigação principal (art.
De maneira simples, considera-se como abusivos aqueles juros que se encontram acima da taxa de juros da média do mercado. Os Tribunais brasileiros em geral costumam variar na conclusão. Todavia, alguns entendem que para considerar abusivo, a taxa cobrava deve ser acima de 50% da taxa média do mercado.
O que diz a legislação sobre juros abusivos? O Brasil conta com diversas normas que regulam a cobrança de juros e protegem o consumidor contra práticas abusivas. Os principais são: Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990): o CDC estabelece o direito do consumidor à transparência e proíbe cláusulas abusivas.
Na situação atual, seria considerado abusivo juros de 27,8% ao mês para o crédito rotativo, 14,2% ao mês para o cheque especial e 13% ao mês no caso do empréstimo pessoal (veja a tabela abaixo). “O credor não pode exigir do consumidor uma taxa excessiva que torne impossível o pagamento”, diz Poliszezuk.
De acordo com a Lei 14.905, de 2024, a taxa legal de juros a ser aplicada nos contratos deve ser equivalente à diferença entre a taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ou seja: Selic menos IPCA.
(a) os juros legais corresponderiam à taxa Selic; (b) os juros legais seriam de 1% ao mês, conforme previsto no artigo 161, § 1º, do Código Tributário Nacional (CTN) [4].
Existe taxa máxima de juros? No Brasil não existe um limite legal para a taxa de juros. Porém, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece que as taxas devem ser razoáveis aos consumidores, proibindo a cobrança de juros abusivos por parte das instituições financeiras.
Qual é o limite legal de cobrança de juros por atraso?
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), no fornecimento de produtos ou serviços que envolvam outorga de crédito ou concessão de financiamento, as multas de mora decorrentes do atraso de pagamento não poderão ser superiores a 2% do valor não pago.
As mudanças introduzidas pela Lei nº 14.905/2024 simplificam e padronizam a forma como os débitos são corrigidos e os juros são aplicados, proporcionando maior segurança jurídica para todas as partes envolvidas.
Foi incluído no programa, na aba "Juros Moratórios", a opção "12% a.a. (1% ao mês) até 08/24 - Taxa Legal (Lei 14.905/24)". Na apuração dos juros de 08 para 09/24, o programa usa a Taxa Legal referente ao mês 09/24 (divulgada em 01/09/24), que é 0,676227%.
Recomenda-se não cobrar juros compensatórios acima de 1% (um por cento) ao mês, visto que o Código Civil em seus artigos 586 e 591 cita que não se deve cobrar mais de 12% (doze por cento) ao ano como juros compensatórios e que taxas superiores a este patamar podem se encaixar na Lei da Usura , popularmente conhecida ...