A taxa média de mortalidade intra-hospitalar foi de 18% para adultos com idade < 65 anos e 23% para os idosos (≥ 65 anos). A pneumonia pneumocócica bacterêmica acometeu 20% dos pacientes em ambos os grupos, principalmente por doença respiratória crônica (OR ajustada: 3,07; IC95%: 1,23‐7,65; p < 0,01).
Nos pacientes tratados em casa o risco de morte é menor que 1%. Nos pacientes internados o risco de morte é de 5-10% naqueles tratados em enfermarias, de 25% nos pacientes que necessitam ventilação mecânica, e de 50% naqueles que apresentam choque com necessidade de medicamentos vasopressores.
A complicação mais comum no caso de uma pneumonia que leva um paciente à óbito é o baixo nível de oxigênio na corrente sanguínea, causando falta de ar e que pode causar um quadro de insuficiência respiratória, além de uma parada cardiorrespiratória.
Causada por vírus como influenza, vírus sincicial respiratório (VSR) e adenovírus, a pneumonia viral é caracterizada por sintomas semelhantes aos da gripe. É especialmente perigosa em pessoas com sistema imunológico comprometido, crianças pequenas e idosos.
A pneumonia viral é causada por vírus e não apresenta grandes dificuldades para ser tratada, mas tudo depende do quadro do paciente e do vírus. Já a pneumonia bacteriana é causada por bactérias e costuma ser mais grave, podendo trazer graves riscos à saúde se não tratada devidamente.
PNEUMONIA: RISCO DE MORTE NO CLIMA FRIO 🥶 INVERNO ❄️
O que vem depois da pneumonia?
Se não for tratada, a pneumonia por aspiração pode progredir rapidamente para um processo necrosante que é geralmente devido a um organismo anaeróbio. O processo pode envolver um segmento pulmonar, um lóbo, ou um pulmão inteiro, com extensão final para a pleura ("empiema").
O tratamento para pneumonia pode variar de 5 a 14 dias. No entanto, alguns casos leves podem durar três dias, da mesma forma como casos mais graves podem exigir meses de tratamento. O tempo de recuperação dos sintomas pode variar bastante. Por exemplo, a tosse e a febre costumam desaparecer em 48 horas.
O que pode causar a pneumonia e como acontece o contágio? A pneumonia é uma doença provocada por micro-organismos (vírus, bactéria ou fungo) ou pela inalação de produtos tóxicos. Ela pode ser adquirida pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue ou, no caso do inverno, devido a mudanças bruscas de temperatura.
Quanto fica a saturação de uma pessoa com pneumonia?
Uma saturação normal de oxigenação (> 96%) foi útil para descartar pneumonia (LR- = 0,47; 0,32 – 0,67). A presença de febre não foi útil para o controle de pneumonia, mas a ausência de febre diminuiu a probabilidade de pneumonia (LR-range = 0,17 – 0,37).
Quanto tempo uma pessoa com pneumonia fica na UTI?
Os registros de dados das UTI revelam que 10% dos pacientes adquirem pneumonia, na maioria dos casos devido à ventilação mecânica. A incidência é maior nos primeiros 5 dias de ventilação, mas se estabiliza após 2 semanas.
Os adultos mais velhos com pneumonia podem apresentar confusão ou baixo estado de alerta, em vez dos sintomas mais comuns listados acima. As complicações da pneumonia incluem: Infecção ao redor dos pulmões e na cavidade torácica (Empiema); Inflamação do revestimento externo do coração (Pericardite);
A pneumonia é a causa mais comum de morte entre as infecções que se desenvolvem em pessoas hospitalizadas e é a causa geral mais comum de morte em países sem recursos médicos suficientes. A pneumonia também é uma das infecções sérias mais comuns em crianças e bebês.
Onde dói quando uma pessoa está com pneumonia? Normalmente a pneumonia causa dores no peito e no tórax. Crianças podem também referir dor no abdome em alguns casos.
Isso porque, quando a inflamação não é tratada, o germe entra na corrente sanguínea, espalha-se pelo corpo e acarreta uma infecção generalizada. O quadro evolui para uma insuficiência respiratória, levando o paciente a precisar de um suporte de ventilação mecânica, cujo risco de morte é considerável.
A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está ...
Inicialmente, os primeiros sintomas que podem surgir e que são popularmente considerados como princípio de pneumonia são tosse persistente, sensação de falta de ar, febre e cansaço excessivo.
Principais resultados: Amoxicilina e penicilina procaína foram mais efetivas que o co-trimoxazol para o tratamento de pneumonias comunitárias em crianças tratadas em ambulatório.
Como a pneumonia é transmitida pelo contato com as secreções respiratórias infectadas, pessoas com a doença devem evitar contatos diretos com familiares não infectados e amigos. Proteger a boca e o nariz também é importante, principalmente ao tossir e os lenços de papel descartados.
A friagem pode levar ao resfriamento do corpo humano, especialmente em pessoas expostas a temperaturas abaixo de 0 °C por períodos prolongados. Isso pode comprometer o sistema imunológico e tornar o corpo mais vulnerável à infecção por vírus e bactérias, incluindo aquelas que causam a pneumonia.
O tratamento para pneumonia bacteriana com antibióticos normalmente demora de 5 a 7 dias mas, nos casos mais graves, é feito com a pessoa internada no hospital, podendo envolver o uso de medicamentos diretamente na veia e demorar até 21 dias.
Evite locais fechados e aglomerações. Mantenha seu sistema imunológico forte, alimentando-se de forma saudável, praticando atividade física e descansando o suficiente. Se tiver com sintomas de pneumonia, limite o contato muito próximo com outras pessoas.
Quanto tempo leva para o antibiótico fazer efeito na pneumonia?
De uma maneira geral os antibióticos demoram de 48 a 72 h para apresentarem um efeito mais importante, porém, cada caso deve ser individualizado. Fatores como a extensão e gravidade da pneumonia, idade do paciente e agente causador podem modificar esta resposta.
Alguns tipos de pneumonia, como as causadas por vírus, são mais facilmente transmitidas de uma pessoa para outra. Já no caso das bacterianas, que são as mais comuns, a transmissão é mais difícil, mas também pode ocorrer, dependendo principalmente do estado de vulnerabilidade de cada pessoa.